quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

As Leis do Sangue


Nessa escrita de Jean Paul Bourre,ele menciona alguns vampiros conhecidos,como Barbara Cillei,que em uma época distante tinha relações com o próprio irmão,e foi tida como vampira,e seu irmão como um praticante de magia negra.Barbara se suicidou,pelo que dizem,da vida tão debochada,mas após a morte ainda foi considerada autora de alguns ataques sanguinários á prostitutas,e pessoas de idade baixa. É também citado um dos vampiros que fez parte do "Surto Europeu", Arnold Paul. Arnould teria sido supostamente vítima de um vampiro,e quando morreu,ressucitou para fazer vítimas de ambas as idades,e atacar gados. Foram encontrados em sua tumba,indícios de que ele estava praticamente "vivo",não envelhecia nem seu corpo se decompunha.

Para mais detalhes eu recomendo baixar o texto completo,vale a pena dar uma lida,abre com o Wordpad e é bem pequeno.

FRÉYA, DEUSA DO AMOR E DA SEXUALIDADE


Os europeus do norte chamaram sua Deusa sensual de Fréya, que significa "concubina" e deram seu nome para o sexto dia da semana, a Sexta-feira, ou "Friday". Ela era a regente ancestral dos deuses mais velhos, ou Vanir e irmã de Fricka.

Fréya era a mais bela e querida entre todas as Deusas, que na Alemanha era identificada com Frigga. Ela nasceu em Vaneheim, também era conhecida como Vana, a Deusa dos Vanes, ou como Vanebride.

Quando Fréya chegou a Asgard, os Deuses caíram apaixonados por sua beleza e elegância que lhe concederam o reino de Folkvang e o Grande Palácio de Sessrymnir, onde a Deusa podia acomodar todos os seus admiradores e os espíritos dos guerreiros mortos nas batalhas.

Fréya era filha de Njörd (Deus do Mar) e da giganta Skadi (Senhora dos Invernos e Caçadora das Montanhas). Tinha como irmão Freyr, que era o deus da paz e da prosperidade. Pertencia a raça dos Vanes.

Fréya e Frigga são consideradas dois aspectos da Grande Deusa.

Fréya é o aspecto donzela e Frigga o aspecto materno.



AS UNIÕES DE FRÉYA

Fréya por ser tão bonita, despertou o amor de Deuses, Gigantes e Gnomos e todos tiveram a sua vez, para tentar obtê-la como esposa. Porém, Fréya desdenhou os feios Gigantes, e inclusive rechaçou a Thrym quando Loki e Thor a obrigaram a aceitá-lo como marido. Entretanto, não era tão inflexível quando tratava-se dos Deuses, pois como personificação da Terra, desposou: Odin (o Céu), Freyr (o irmão que representa a chuva fertilizante), Odur (a luz do Sol), entre outros.

Teve muitos maridos e amantes, que aparentemente mereceu as acusações de Loki de ser muito volúvel, pois havia amado e casado com muitos Deuses.



O COLAR MÁGICO E O MANTO

Como Deusa da Beleza, Fréya, igual a todas as mulheres, era apaixonada por vestidos e jóias preciosas. Um dia, enquanto se encontrava em Svartalfrein, o reino debaixo da terra, viu quatro gnomos fabricando um belo colar. Quando a Deusa o viu pela primeira vez, decidiu que deveria ser seu, mas os gnomos não o queriam vender. No entanto, eles a presenteariam com o colar se ela passasse uma noite com cada um deles. Sem hesitar, Freya concordou e tornou-se proprietária de Brinsingamen (colar), um poderoso equilíbrio da Serpente Midgard e um símbolo de fertilidade. Tais atributos correspondem à Lua Cheia.

O colar mágico que Freya usava foi obra dos artesões conhecidos como Brisings: Allfrigg, Dvalin, Berling e Grerr.



A inveja e a cobiça de Odin por tal jóia e pelo meio através do qual Fréya a obteve o levou a ordenar ao deus gigante Loki que roubasse o colar. Para recuperá-lo, Fréya deveria concordar com uma obscura ordem de Odin: deveria incitar a guerra entre reis e grandes exércitos para depois reencarnar os guerreiros mortos para que lutassem novamente.

Fréya também era orgulhosa proprietária de um manto de plumas de falcão. Quando Fréya aparecia envolta em seu manto de plumas de falcão e não usando nada a não ser seu colar mágico de âmbar, ninguém podia resistir a ela. O manto de penas, lhe permitia voar entre os mundos. Já o colar mágico da Deusa, tinha o dom de fazer desaparecer os sentimentos dolorosos. Este colar se rompeu uma vez, segundo uma lenda, por ira da Deusa ao tomar conhecimento de que um gigante havia roubado o martelo de Thor e pedia sua mão para devolver a arma do Deus do Trovão.



RAINHA DAS VALQUÍRIAS



Com o nome de Valfreya comandava as Valquírias nos campos de batalha, reclamando para si, metade dos heróis mortos. Era representada portando escudo e lança, estando somente a metade inferior de seu corpo vestida com o atavio solto habitual das mulheres.



Fréya transportava os mortos eleitos até Folkvang, onde ram devidamente agasalhados. Ali eram bem-vindas também, todas as donzelas puras e as esposas dos chefes, para que pudessem desfrutar da companhia de seus amantes e esposos depois da morte.

Os encantos e prazeres de sua morada eram tão encantadores e sedutores que as as mulheres nórdicas, as vezes, corriam para o meio da batalha quando seus amados eram mortos, com a esperança de terem a mesma sorte, ou deixavam-se cair sobre suas espadas, ou ainda, ardiam voluntariamente na mesma pira funerária em que queimavam os restos de seus amados.



Muito embora, Fréya seja regente da morte, Rainha das Valquírias, as condutoras das almas dos mortos em combate, ela não era uma Deusa atemorizadora, pois sua essência era o poder do amor e da sexualidade, embelezando e enriquecendo a vida. Ela era ainda, a única que cultivava as maçãs douradas de que se alimentavam os deuses lhes conferindo a graça da juventude eterna.

Como acreditava-se que Fréya escutava a oração dos apaixonados, esses sempre a invocavam e era costume compor canções de amor em sua honra, as quais eram cantadas em ocasiões festivas. Na Alemanha, seu nome era usado com o significado do verbo "cortejar".

Este aspecto da Deusa, também conhecida como líder das Valquírias, a conecta à Lua Nova.



DEUSA-XAMÃ

É considerada ainda, a Deusa da magia e da adivinhação. Ela era quem iniciava os deuses na arte da magia.

A magia de Freya era xamanística por natureza, como indica seu vestido ou manto de pele de falcão, que permitia que se transformasse em um pássaro, viajasse para qualquer dos mundos e retornasse com profecias. A Deusa, aliás, emprestou a Loki a sua plumagem de falcão para que ele fosse libertar Idunn, a Deusa Guardiã da Maçã da Juventude, raptada pelo gigante Thjazi, metamorfoseado em águia.



Os xamãs atuais julgam tal habilidade de efetuar viagens astrais como necessárias para a previsão do futuro e para obter sabedoria. Entre os nórdicos, esta habilidade presenteada por Freya, era chamada Seidhr.



ENCANTAMENTO SEIDHR

Seidhr era uma forma mística de magia, transe e adivinhação primariamente feminina. Apesar da tradição rezar que as runas teriam se originado de Freya, e que fossem utilizadas por suas sacerdotisas, a maior parte de Seidhr envolvia a prática de transmutação, viagem do corpo astral através dos Nove Mundos, magia sexual, cura, maldição e outras técnicas. Suas praticantes chamadas Volvas ou às vezes Seidkona, eram sacerdotisas de Freya. Enquanto uma volva entrava em transe, outras sacerdotisas entoavam canções especiais, chamadas "galdr". Era o uso do canto conjugado com a repetição de poesias que era criado o estado alterado de consciência.

As volvas podiam inclusive entrar em contato com elfos e duendes. Eram consultadas pelo povo sobre todos os tipos de problemas.

As Volvas moviam-se livremente de um clã ao outro. Elas não costumavam se casar, apesar de possuírem muitos amantes. Essas mulheres portavam cajados com uma ponteira de bronze e usavam capas, capuzes e luvas de pele de animais.



As mulheres pareciam ser as únicas praticantes do Seidhr de Freya, pois esse era um ritual-erótico reservado as mulheres. Isso implica que esse prática datasse provavelmente de época anterior à formação dos dogmas paternalistas e, portanto, sem dúvida, de antes da androcratização dos mitos (os anos, divindades da Fertilidade e da Proteção, são sobreviventes dessa época).

Entretanto, existem vestígios em poemas e prosas de que Seidhr fosse também praticado por homens vestidos com roupas de mulheres. Odin, por exemplo, é a única deidade masculina listada nos mitos a ter praticado este tipo de magia, como iniciado de Freya. Vestir-se com roupas de sexo oposto é uma tradição realmente antiga que tem suas raízes na crença de que um homem deve espiritualmente transformar-se em uma mulher para servir a Deusa.



FRÉYA E ODUR

Fréya, como personificação da Terra, casou-se com Odur, o símbolo do Sol de verão, a quem ela amava muito e com o qual teve duas filhas: Hnoss e Gersimi. Essas donzelas eram tão formosas que todas as coisas belas eram batizadas com seus nomes.

Enquanto Odur permaneceu ao seu lado, Fréya sempre estava sorridente e era completamente feliz. Porém, cansado da vida sedentária, Odur abandonou seu lar subitamente e se dedicou a vagar pelo mundo. Fréya, triste e abandonada, chorou copiosamente e suas lágrimas caiam sobre as pedras abrandando-as. Se dizia inclusive, que chegaram a introduzir-se no centro das pedras, onde se transformavam em ouro. Outras lágrimas cairam no mar e foram transformadas em âmbar.



Cansada da sua condição de viúva de marido vivo e desejosa de ter Odur novemente em seus braços, Fréya resolveu empreender finalmente sua busca, atravessando terras, ficou conhecida por diferentes nome como Mardel ("Luz sobre o Mar"), Horn ("Mulher linho"), Gefn ("A Generosa"), Syr ("A Porca"), Skialf e Thrung, interrogando a todos que se encontravam a um passo, sobre o paradeiro de seu marido e derramando tantas lágrimas que em toda a parte o ouro era visto sobre a Terra.

Muito longe, ao sul, Fréya encontrou finalmente Odur, debaixo de uma florescente laranjeira, árvore prometida aos apaixonados.

De mãos dadas, Odur e Fréya empreenderam o caminho de volta para casa e à luz de tanta felicidade, as ervas cresceram verdes, as flores brotaram, os pássaros cantaram, pois toda a natureza era simpatizante com a alegria de Fréya como se afligia quando se encontrava triste.



As mais belas plantas e flores do Norte eram chamadas de cabelos de Fréya, as gotas de orvalho de olho de Fréya. Também dizia-se que a Deusa tinha um afeto especial pelas fadas, gostava de observá-las quando dançavam à luz da Lua e para elas reservava as mais delicadas flores e o mais doce dos mel.

Odur, o marido de Fréya, era considerado a personificação do Sol e também um símbolo da paixão e dos embriagantes prazeres do amor, por isso, esse povo antigo, declarava que não era de estranhar que sua esposa não conseguira ser feliz sem ele,

Esta Deusa era também, protetora do matrimônio e dos recém-nascidos.



DEUSA DA FERTILIDADE E DOS GATOS

Fréya, Deusa da Fertilidade, da Guerra e da Riqueza, viveu em Folkvang (campo de batalha) e possuía a habilidade de voar, o que fazia com uma charrete puxada por dois gatos brancos: Bygul (cabeça de ouro) e Trjegul (árvore do âmbar dourado). Após servirem a Deusa por 7 anos, eles foram recompensados sendo transformados em bruxas, disfarçadas em gatos pretos.

Os gatos eram os animais favoritos da Deusa Fréya,considerados símbolos de carinho e sensualidade, ou da personificação da fertilidade.



Freya é portanto, uma Deusa associada aos gatos, tal qual a egípcia Bast e à grega Àrtemis Além disso, tinha poderes de se transmutar e era a Sábia que inspirou toda a poesia sagrada. Mulheres sábias, videntes, senhoras das runas e curandeiras estavam intimamente conectadas com Freya, pois só ela era a Deusa da magia, bruxaria e dos assuntos amorosos.

Algumas vezes, foi representada conduzindo junto com o irmão Freyr uma carruagem conduzida por uma javali de cerdas de ouro, espalhando, com suas mãos pródigas, frutas e flores para alegrar os corações da humanidade.



FRÉYA, A DEUSA-JAVALI

Como Deusa da Batalha, Fréya montava um javali chamado de Hildisvín. O sobrenome de Fréya era "Syr", que significa "porca".

O javali tem associações especiais dentro da mitologia nórdica. Como Deusa-Javali, ou Deusa-Porca Fréya está associada entre os nórdicos como entre os germanos e os celtas, a práticas sexuais proibidas (em particular o incesto entre irmão e irmã, representado pelo par Freyr-Fréya), muitas vezes ligadas às celebrações da primavera e da renovação: durante essa cerimônia realizava-se o acasalamento ritual de um sacerdote com uma sacerdotisa, considerados como o Senhor Freyr e a Senhora Fréya. Esse rito sexual, do qual existia uma equivalência entre os celtas, sobreviveu, principalmente na Inglaterra, na forma, muito atenuada, de coroar um rei e uma rainha de Mai (a tradição dos mais, dos trimazos ou da árvore de mai, corrente na França ainda há não muito tempo, teve origem semelhante).



O javali era também o animal sagrado de Freyr, o Deus fálico da Fertilidade e era sacrificado à ele como oferenda no ano novo, de modo a garantir prosperidade nos doze meses seguintes. Daí surgiu o costume, que chegou até nossos dias, de comermos carne de porco na virada do ano.

O costume da cabeça de javali ou porco na mesa de Natal, com uma maçã à boca, também remonta diretamente aos ritos consagrados a Freyr. Sacrificava-se a ele um porco ou javali por ocasião do "Feöblot" ("sacrifício a Freyr"), que se realizava durante o "Jul" (ciclo de doze dias no solstício de inverno), porque o Deus tinha como atributo um javali de cerdas de ouro, chamado Gullinbursti, o qual também lhe servia, ocasionalmente, de montaria.

O javali, na mitologia celta, é símbolo do poder espiritual inacessível e foi perseguido por Artur, que representava o poder temporal e guerreiro.



A HISTÓRIA DE FRÉYA E OTTAR

Os nórdicos não só invocavam Fréya para obter êxito no amor, prosperidade e crescimento, mas sim também, em certas ocasiões, para obter ajuda e proteção. Ela concedia à todos que a serviam fielmente, como aparece na história de Ottar e Angantyr, dois homens que, após discutirem durante algum tempo direitos de propriedade, expuseram sua disputa ante os Deuses. A assembléia popular decretou que o homem que pudesse provar a descendência de estirpe mais nobre e mais extensa, seria declarado vencedor, sendo designado um dia especial para ser investigada a genealogia de cada demandante.



Ottar, incapaz de recordar o nome de seus antepassados, ofereceu sacrifício a Fréya, rogando por sua ajuda. A Deusa escutou indulgentemente sua oração e, aparecendo diante dele, o transformou em um javali e sobre o seu lombo cavalgou até a morada da feiticeira Hyndla, uma célebre bruxa. Com ameaças e súplicas, Fréya exigiu que a anciã traçasse a genealogia de Ottar até Odin e nomeasse cada indivíduo por seu nome, com o resumo de suas façanhas. Então, temendo pela memória de seu devoto, Fréya também exigiu a Hundla que preparasse uma poção de recordação, a qual deu a ele para beber.

Assim preparada, Ottar apresentou-se ante a assembléia no dia marcado e com facilidade recitou sua linhagem, nominado os muitos mais antepassados de que Angantyr pode recordar, por isso foi facilmente recompensado com a garantia de posse da propriedade em questão.



DEUSA-LÍDER DAS DISIR

Dentro das tradições dos antigos povos nórdicos, a Deusa Fréya era uma das líderes dentro do matriarcado das Deusas, o que lhe rendia vários cultos, principalmente na Suécia e na Noruega, onde era venerada como a "Grande Dis".

O Disirblot, era um festival celebrado anualmente no início de inverno nórdico em honra a Deusa Fréya e as Disir. Durante a comemoração era servido cerveja, porco, maçãs e cevada.

Todos os festivais nórdicos eram denominados de "blots" e contava com o comparecimento de toda a comunidade.



Seu culto tinha caráter erótico e orgiástico, associado sempre com a luxúria, o amor e a beleza.

As ancestrais femininas Disir eram descritas como nove mulheres vestidas de preto ou branco, carregando espadas. Nove é um número lunar e é considerado pelos nórdicos como um dos mais misteriosos e sagrados números. As Disir estão também associadas as Valquírias e as Norns. Elas traziam sorte, mas também eram famosas por suas adivinhações, principalmente quando envolvia justiça cármica.



Conectar-se com as Disir é muito eficaz para aumento de auto-estima e poder pessoal. Todos os rituais de invocação dessas sacerdotisas devem ser realizados na lua cheia.

Os templos dedicados a Deusa Fréya eram muito numerosos e foram mantidos durante muito tempo por seus devotos, o último em Magdeburgo, na Alemanha, foi destruído por ordem do Imperador Carlos Magno.



CULTO À FREYA

Era costume serem realizadas ocasiões solenes ou festivais para beber e honrar a Deusa Fréya junto com outros Deuses, mas com o advento do cristianismo se introduziu no Norte, iguais comemorações foram transladadas para a Virgem ou a Santa Gerturdes. A mesma Fréya, como todas as divindades pagãs, foi declarada como demônio ou uma bruxa e desterrada aos picos das montanhas norueguesas, suecas e alemãs. Como a andorinha, o cuco e o gato era umm animais sagrados para Fréya nos tempos pagãos, acreditou-se que essas criaturas tinham qualidades demoníacas,e inclusive nos dias atuais se representa as bruxas com gatos pretos ao seu lado.



ARQUÉTIPO DA TERRA

FRÉYA como arquétipo da Terra é a "Mãe Escura" que através de seu útero cria todas as coisas vivas. Já na qualidade de "Mãe Terrível", ela devora tudo que nasce de volta para o seu ventre.

Seu útero de morte é um estômago devorador de carne humana, o escuro abismo de tudo que vive. É o sangue do guerreiro que a alimenta e é por isso, que a Deusa exige oferendas de sangue vivo para ser saciada.

Os instintos de agressão e sexualidade, o amor e a morte, estão todos inseparavelmente unidos a Deusa Fréya. Isso porque, a fecundidade dos seres vivos está baseada no instinto que os impele ao sexo, mas toda a vida também depende do alimento e esse, do ato de dominar e devorar a presa.

De igual forma, a psique humana, quando projeta-se para o inconsciente, encontrará nele a unidade de um útero escuro (a terra interior), no qual criaturas se devoram e se geram. A terra está viva dentro do inconsciente do homem e é a Grande Mãe, em oposição ao princípio masculino patriarcal.



O simbolismo matriarcal é perigosamente pagão aos olhos do patriarcado, pois a terra foi amaldiçoada como sendo a quintessência do mal, pelo mundo patriarcal, dominado pelo Céu. O patriarcado despedaçou a humanidade, tornando-a uma parte superior e outra inferior, não deixando margem para reconciliação entre ambas.

A visão patriarcal tentou varrer de volta para o útero (inconsciente), todo o elemento titânico do mundo matriarcal e acredita que teria vencido esse dragão colocando o pé sobre sua cabeça. Entretanto, mesmo assim a humanidade seguiu matando e assassinando, entregue ao próprio inconsciente, encontrando desculpas e justificativas sagradas para tais feitos. Dessa vez, não foram as Deusas, mas sim o Deus único e Todo-Poderoso que exigiu essas ações. As guerras travadas nesses casos, foram então consideradas guerras santas.



A grande verdade é que não necessitamos de ilusões enganadoras para percebermos os instintos agressivos de dentro de nós. O correto é não culpar Deusas ou Deus e reconhecermos essa força impulsionadora em nós como algo esmagador, que ainda não foi descoberta a cura, mas que é uma doença, que nada tem a ver com "sagrada".

A submissão à escuridão, a aceitação dos aspectos negativos de "anima" (princípios femininos) e "animus" (princípios masculinos), a sensibilidade e o instinto perante à natureza e a assimilação do inconsciente no sentido da integração da personalidade, são algumas das expressões mais significativas para o desenvolvimento psíquico do homem atual.

A nossa Terra Interior é antes de tudo, uma Terra criativa, que não apenas produz e engole a vida, mas que também transforma, porque permite que tudo aquilo que morreu seja ressuscitado e trás para o exterior o mais elevado.



ENCONTRANDO-SE COM FRÉYA

Fréya chega em nossas vidas para ajudar-nos a respeitar nossa sexualidade. Está mais que na hora de você se ligar a esta energia vital, primordial e revigorante e expressá-la, tenha ou não parceiro.



Trata-se de estar plenamente presente no corpo e sentir a energia vibrante e elétrica de seus órgãos sexuais e usá-la para animar todo o seu ser.

Você tem medo de sua sexualidade? As advertências que recebeu na infância e adolescência a impedem de explorá-la? Você acha que o sexo exige parceiro e que, se não estiver com alguém, não pode desfrutar sua sexualidade? Fréya diz que quando se vive a sexualidade, todos nós nos abrimos para a energia dinâmica que flui em toda a criação. Quando você a exclui, limita suas possibilidades de entrar em contato com a energia da Deusa, que lhe trará mais vitalidade. No caminho à totalidade devem ser incluídos todos os aspectos, mas principalmente a sexualidade.



RITUAL DE AMOR COM OS ELEMENTOS





Comece este ritual em pé, ao ar livre e onde não possa ser perturbada. Feche os olhos, inspire e expire profundamente, desapegando-se de tudo o que for necessário. Faça outra inspiração profunda e demorada.

Visualize então um círculo. Vá para o leste. O leste é o lugar do elemento ar. Com suas próprias palavras convide o ar para brincar com você. Sinta-o acariciar a sua pele, tocando-a suavemente. Entregue o corpo às sensações que surgirem. Deixe que o prazer se expanda para todo o corpo. Não tenha pressa, fique deste modo o tempo que desejar.

Agora vá para o sul, o lugar do fogo. Convide o fogo para brincar com você. Sinta o calor do sol e a vibração deste calor em sua pele. Sentirá então, o calor espalhar-se por todo seu corpo. Inspire e sinta a delícia provocada pelo calor do sol e deixe-se irradiar como fogo. Não se apresse, vivencie tudo com muita calma.

Vá para o oeste, o lugar da água. Convide-a para brincar com você. Sinta a água escorrer por sua pele, acariciando-a com sua umidade. Sinta o prazer que ela lhe proporciona. Deixe a água envolvê-la. Inspire a sensação da água. Não se apresse.

Vá para o norte, o lugar da terra. Convide-a para brincar com você. Pegue a lama e espalhe por seu corpo com respeito, com apreço, respeitando a intenção de proporcionar sensações agradáveis. Espalhe uma camada farta do amor que a terra tem por você em seu corpo. Aproveite este momento. Não hesite em vivenciar tudo o que vier à tona.

Agora inspire toda a energia que criou durante o seu relacionamento amoroso com os elementos. Saiba que é você que está no comando de sua sexualidade e, somente você é responsável por atender às suas necessidades.

Quando estiver pronta, respire fundo e abra os olhos. Volte para o aqui e agora e agradeça a Fréya pela dádiva desta experiência.

Evangelho de VAMPIROS

Genesis
Um livro
1,1 No início, houve escuridão.
1,2 A densa ilimitadas blackness, ligando sete vértices do universo
1,3 Nada existe exceto como Não. E eu Shape
1,4 Ea escuridão throbbing com o primeiro suspiro
1,5 A suspiro deslizado por sete vértices tornar - se o primeiro orgasmo.
1,6 Ea escuridão procria os primeiros seres, filhos de mostrar Have Not Form.
1,7 Os filhos das trevas e qual a forma que não levante a sua voz.
1,8 The Universe ouviu pela primeira vez a Criaturas das Trevas.
1,9 Não havia nenhuma dor ou lágrimas, não houve alegria ou prazer
1,10 Só a profunda interno, conjugada com a blackness da profundidade fora.
1,11 E as criaturas das Trevas viajou o universo em geral.
1,12 Não houve limites, não há começo e sem fim.
1,13 Viajaban fleetingly viajando sete países mais vértices, e os milhares de ilimitado vértices em constante expansão.
1,14 Alguns, mas poucos deles escolheu um mundo coberto por águas escuras.
1,15 Este mundo foi nomeado Aradia.
1,16 Behold Prime mistério, a chave para esta dimensão.
1,17 Mas este mundo também foi escolhido por um outro Ser.
1,18 Ele designou o próprio Criador.
1,19 Nascido no escuro, antes que ela se revoltaram. Assim, o véu foi rasgado.
1,20 The Spirit Of Being movido sobre as águas.
1,21 Embora os sete vértices no escuro, pela primeira vez sentiu a dor.
1,22 Rebelándose a profundidade interna para não - principio e não - final, disse que estava início e no final.
1,23 e disse: "Que haja luz".
1,24 Forever escuridão havia hospedado os filhos das trevas e que não tenha Form.
1,25 Mas luz alteó o Universo sempre.
1,26 Os sete vértices foram quebrados. O Universo foi violado com pisca. Elas foram nomeadas Stars.
1,27 O incêndio foi criado. Foi criado dor. Ele criou o início eo fim. A morte ea vida. O bem eo mal. Noite e dia. Amor e ódio. Verdade e falsidade. Alfa e Ômega.
1,28 Criador do Universo apreendidos e escuridão.
1,29 What Have Not Form foi negado eo Ser tomou o seu lugar.
1,30 Na resultante caos, o Criaturas das Trevas grita em dor, foi calcinaron no fogo das estrelas, enloquecieron onde Good e Evil penetraram suas vozes, e gimieron de agonia a serem travadas em uma instância onde houve um início e no final.
1,31 Aqueles que escolheram o mundo coberto por água, foram soprado afastado pelo primeiro raios de um sol maligno
1,32, bem como o tempo começou a expirar.
1,33 Seven idades de dor, cegueira, agonia e morte. Estes foram os sete dias da criação.
1,34 Misery chamado Life, expandiu em Aradia, que depois foi chamado Terra.
1,35 Well, as águas tinham receded.
1,36 Sempre que uma vez havia trevas e gelo que cobrem tudo, o mar recuado e foram criados vida sobre a Terra.
1,37 Flowers emergiram do cadáver de nada; Seres minúsculos vieram dos mares para perverter o solo, rios e montanhas.
1,38 E esses seres cresceu e consumidos uns aos outros. Predadores atacando os mais fracos.
1,39 Desta forma, o Criador estabeleceu sua caos no universo e sobre a Terra.
1,40 As Criaturas das Trevas não poderia opor - se à Chaos, Chaos porque abrangeu a totalidade infinitamente, sete vértices quebrado e os milhares de vértices deixaram de ser expandido ainda mais.
1,41 E esta desordem foi chamado beleza.
1,42 Quanto ao sétimo dia descansou o Criador.
1,43 As Criaturas das Trevas, com o caos de luz, tinham recuado sobre si mesmos, olhando para os seus internos escuridão.
1,44 Well, ele ainda tinha sabedoria.
1,45 So aprendeu a expandir os limites que, apesar de terem sido impostas.
1,46 Ea escuridão das Criaturas das Trevas renascem no sétimo dia, ao passo que o Criador descansou.
1,47 The interno profundidades retornou para se comunicar com o exterior profundidades.
1,48 Apesar da luz, em ampla dia, os sete vértices foram restaurados, e cada um de seus milhares de restaurado vértices, mas deixou em constante expansão.
1,49 A dor não pode ser apagado, nem alegria, nem amor, nem o tempo, nem a morte.
1,50 Embora as Criaturas das Trevas são eternas, terão um fim. Como vai Chaos. Mas é assim que a abertura de novos ciclos.
1,51 Esta é a segunda mistério. Anyone mostrando compreensão, obter a chave para esta dimensão.
Second Book
2,1 A Creator acordei de seu descanso no oitavo dia.
2,2 "Eis", proclamou: "Tenho descoberto a restauração parcial do Universo.
2,3 E esta é a minha punição para as Criaturas das Trevas:
2,4 Malditas são sempre, a escuridão que engendrada malditos, malditos os não - conciencia.
2,5 Sean repudiados pelos Seres da Terra, o que está abaixo da terra e do céu.
2,6 Be Death a elas depois de um milhar de épocas de melancolia.
2,7 I, o Criador, prohíbo que Chaos é restaurada.
2,8 Por esta é a minha palavra, ele permanecerá até o fim da eternidade "
2,9 Mas o Criador estava sozinho na sua luz.
2,10 Nada a ouviu maldição
2,11 Conforme disse: "Crearé aliados".
2,12 And factos eram anjos, criaturas de luz.
2,13 Vio o Criador que os aliados eram boas para ele, então cantavam seus louvores.
2,14 Mas a música não foi feita pelo criaturas de luz, ele foi roubado da Criaturas das Trevas.
2,15 Quando estes viajando fleetingly aos sete vértices em busca de refúgio.
2,16 A música foi o primeiro Arte; música permitido Criaturas das Trevas trânsito vértice ao vértice.
2,17 Music é a porta para todas as dimensões, o que também é parte da Segunda Mistério.
2,18 Over aconteceu que a música foi estuprada pelo Criaturas de luz acompanha o Criador por regiões etéreas.
2,19 Silêncio das Trevas era grande a proclamar a vitória da luz e da confusão na língua.
2,20 In Darkness, uma Being antecipados para os outros e foi ao infinito escuro:
2,21 "Porque não foram nomeados, um nome que damos.
2,22 Pelo criador, reconhecemos o desafio, mas os seus nomes não serão, mas Our Names "
2,23 E eis que todos Criaturas das Trevas foram nomeados si, usando asas línguas que haviam sido impostas sobre eles para confusão.
2,24 And liderada pelo nome Marduk, Innana, Ereshkigal, Mictlantecuhtli, Ctulhu, Unukalai, Lilith, Sphinx, Baphomet, Drakull, Tor, Yog - Sothoth, Shub Niggurath, Teutates, Gommatesvara, Tinia, Dharma Zu, Yima, Vahagn, Ullikummi, Enlil , Atanaesic, Cronos, Agasia - Gigagei, Awonawilona, Ishtar, Kepra, Astarté, Baal, Fudo - myoo, Ukulan - tojon, Isis, Tlaloc, Ahura, Mazda, Moloch, Nehebkau, Mitra, Sraosha, Erlik, Uranus, Atius, Zeus , Tirawa, Chac, Dohkwibuch, Dagon, Kali, Nergal, Mantus, Pão, Nija, Hecate, Emma - O, Chemosh, Damballa, Amon, Anubis, Metztli, Supay, Sammael, Yaotzin, Toth, Supay, Sekhmet ...
2,25 Para completar as seis cento e sessenta e seis nomes da Primeira Geração de Darkness.
2,26 E todos eles eram conhecidos pelo Criador como a Satanás.
2,27 Mas eles não foram nomeados pelo Criador, nem anjos, nem qualquer outra criatura, viva, morta ou não - muerta, mas para si próprios.
2,28 A primeira geração cresceu treze mil nomes, de modo que todos os cantos da terra, do ar, da água, do vento e fogo escuro, o glacial deserto no sul, as ilhas submersas, sonhando sob as águas, no espaço exterior e para além do Estrelas e do Centro do Mundo.
2,29 Esse é o terceiro mistério, porta para a compreensão dos treze mil nomes.
2,30 Os nomes foram registados no primeiro livro a ser escrito por um.
2,31 E este livro é o espelho do Éden.
2,32 Suas páginas foram escritas pelo recém - nomeado Criaturas, que não foi esquecido o dia da Rebelião Melancólica.
2,33 Quando os outros foram liberados Arts, para a glória de escuridão.
2,34 Anyone mostrando compreensão, compreende o nome de Ser escuro que foi avançado para falar com seus irmãos.
2,35 Seu nome é Ubbo Sathla.
2,36 As Criaturas das Trevas assistiu à criação dos anjos. O criador não pode separá - los de sua presença.
2,37 Well, eram escuras, e embora o criador tinha negado si, permaneceu filhos das trevas.
2,38 E esta escuridão nele desde o início, e vai ser até ao fim dos tempos.
2,39 Assim, os filhos das Trevas sabia dor no nascimento dos filhos da luz
2,40 Pela Angels, no início, não havia luz.
2,41 A densa, plena luz do esclavizaba os sete vértices do Criador.
2,42 Mas próprios descubrirían também possuía escuridão.
2,43 Após o intervalo, o universo e os seres humanos possuem luz e escuridão. A espera, e mantenha sempre. Amen.


Terceiro livro
3,1 Aconteció que descobriu seu escuro anjos ao viajar em torno das regiões etéreas.
3,2 Tendo já enorme riqueza e honra, anjos e archangels recusou sua sabedoria e foram aceites como seres de pura luz.
3,3 All mas um. O nome desta era Lúcifer, Arcanjo régua de muitas legiões músico nas regiões celestes.
3,4 Mostrando Lúcifer, que era formada por escuridão queria ter relações comerciais com os filhos das Trevas.
3,5 Mas sábio que esse comércio foi proibido pelo Criador.
3,6 É por isso que ele veio para o Criador e questionou sua proibição.
3,7 E os malditos Creator é com estas palavras:
3,8 "Você, minha abrangendo cherub, foi considerado culpado de traição, Be, por isso, a guerra entre você ea mim".
3,9 Assim, a guerra foi feita no céu.
3,10 spake o Criador à sua myriads de anjos, querubim, seraphim e archangels.
3,11 Mandándoles expulsos de Lúcifer e os anjos com ele, não havia recusado a sabedoria.
3,12 "Aqui", disse: "Eu construí uma dimensão além do Criaturas das Trevas, a fim de que Lúcifer e suas legiões permanecer eternamente em dor eo sofrimento, no lago de fogo, que não tem fim, quando arderá também eu humanidade a ser definido Acima, onde serão atormentados todos que vomitaré minha presença, e onde o fim vezes arderá a Besta, o Falso Profeta e as Criaturas das Trevas ";
3,13 Por que eu sou o Criador, e eu escrevi o que acontecerá no futuro, nos sete dimensões, até o dia em que, cansado, vou ter que morrer para destruir o universo. "
3,14 E este foi exaltado por archangels, querubim, seraphim e anjos.
3,15 Durante o Criador prevista no futuro e vi que ela iria ficar sozinha.
3,16 And pensamento da humanidade, que iria à sua imagem e semelhança, com toda a sua crueldade, capricho, e com todo o seu amor.
3,17 But Love foi mal desde o começo, como parte da luz.
3,18 Foi amor que levou ao Criador para negar o seu escuro.
3,19 foi Love, que derrotou Lúcifer e os seus anjos na batalha dos Céus.
3,20 A lamentar cruzou os portões das sete dimensões, vigília até o Criaturas das Trevas dormindo após ter sido nomeado - se bem, depois de ter testemunhado a criação dos anjos.
3,21 A chorar de Lúcifer em sua queda.
3,22 Estes foram os acontecimentos da guerra no céu, mas para aqueles que têm experiência a compreensão é possível neste momento.
3,23 Este é o quarto mistério, a porta para a guerra no céu.
3,24 Ele então o Criador Lúcifer:
3,25 "Seas precipitado neste lago de fogo para o resto de sua intocável dias, você odiado pelo homem que ele criou; você odiado pela Criaturas das Trevas, que ordenaré odiarte, ou será destruído".
3,26 Mas Criaturas das Trevas voltou - se para Lúcifer, que volta para o Criador.
3,27 Mas o Criador disse: "Vamos lá ser destruição".
3,28 Mas as idades já passaram e, a destruição não veio para o Criaturas das Trevas.
3,29 Em seguida, condenou o Criador: "Allied são, criaturas, Lúcifer, é o novo nome deste Satanás, que significa o adversário; morada será o inferno - estar escuro, e os anjos que aceitou sabedoria, porque eu sou o único a privilegiados, digno De toda honra e toda a glória ";
3,30 Malditos são estranhos a mim, incluindo a raça humana, a que estou prestes a criar. "
3,31 E esta foi a resposta de Satanás, e as Criaturas das Trevas: 3-32
3,33 Porém, a resposta é um mistério que não podem ser revelados.


Quarta Book
4,1 Essa foi a natureza de lama que procria humanidade
4,2 E os seres humanos eram estúpidos, wandered pela face da terra matando todos vivem mais tempo próprios.
4,3 Nunca antes tinha visto o mesmo tipo seres predadores si.
4,4 Eo criador foi satisfeita.
4,5 Mesmo assim, o Criador construído um jardim do bem e do mal aberrante beleza em Eden, a leste.
4,6 e lhe chamou Paradise
4,7 Não houve morte no Paraíso, nem dor, nem lágrimas, nem alegria ou prazer.
4,8 A Paradise como era no início da escuridão, porque o Criador senti nostálgico sobre o estado intocada.
4,9 criado um ser chamado Adam.
4,10 Não foi este o primeiro homem sobre a terra. Humans causados pela lama e caçados e mortos - se mutuamente antes da audiência das Criaturas das Trevas.
4,11 Adão foi formado a partir da poeira da Terra e do Criador respirado em sua narinas o fôlego e vida, a fim de que o homem veio a ser uma alma viva como os outros. Mais grave Adam diferente para o Criador.
4,12 Well, Adam foi apenas feito de luz. Portanto, era uma aberração no universo.
4,13 She germinar o Criador cada aspecto bonito árvores e bons frutos para comer, e no meio do jardim, que ele chamou a árvore da vida, e que ele chamou a árvore do conhecimento do bem e do mal.
4,14 Mas esta foi a árvore da escuridão, surgiu a partir das sementes das quais não Have To Form.
4,15 Stolen desde o início da luz e espalhando alegria para as criaturas, que negou a sua escuro.
4,16 Porque a árvore estava torcido e escuro raquítico, mas seus frutos produzidos sabedoria.
4,17 Portanto, o Criador proibiu Adão comer da árvore do bem e do mal, o que na verdade foi a árvore da escuridão.
4,18 Mas a serpente era filha de Darkness e instruiu Adão e Eva, sua mulher, na utilização dos frutos da árvore da escuridão.
4,19 Adam, o raciocínio, opuseram; Eve, a excitação, escutei com a serpente e comeu os frutos das trevas.
4,20 eis a grande traição, o Criador frutos envenenados com o discernimento do bem e do mal, do amor e ódio, alegria e tristeza, vida e morte.
4,21 Porque foi a desculpa para criar um paraíso no meio do caos, um perfeito ser humano no meio de ser estúpido.
4,22 Existe esta a primeira nem a última vez que o Criador aborrecía criação.
4,23 Adão e Eva descobriram que estavam nus e escondeu a passagem do criador a ser andando no jardim, enquanto a brisa do dia.
4,24 O criador chamado Adam e disse - lhe: "Onde estás?"
4,25 Este respondeu: "Ouvi o seu caminho através do jardim e eu estava com medo, porque estou nu, e me escondeu mim".
4,26 Plus ele disse: "Quem lhe disse que estes nus? Você comeu da árvore da qual talvez você prohibí comer?"
4,27 respondeu Adam: "A mulher que me deu pelo colega deu - me a árvore e comeu".
4,28 Esta foi ouvida pela Criaturas das Trevas, que se sentiram nenhuma compaixão por Adão e Eva, compaixão, porque não existe no escuro. Mais espera eventos.
4,29 E eis que Deus fez Adão e Eva ao comer frutas que envenenado - se com o discernimento para perdição.
4,30 Mas a serpente seria adorada por mulheres até ao fim dos tempos.
4,31 E foi chamada Kundalini.
4,32 O Criador culpado Adão e Eva a cometer traição, e este foi chamado pecado, e as culpas para este pecado foi transmitida para toda a raça humana que deambulaba estúpido mas livremente na face da Terra.
4,33 Desde então, os seres humanos não eram mais livres, pois as suas consciências a esclavizaban pecado o tempo todo.
4,34 Exibindo este Criaturas das Trevas, tentou curar o caos mais uma vez.
4,35 Mas a ruptura foi já feito, que foi escrito pelo site da pausa.
4,36 foi escrita no lado escuro do tempo para comemorar o Grande Frustração, e para quebrar o tempo ea morte.
4,37 O site da pausa fazia parte do Espelho da Eternidade, bem como o local de esquecimento, o n º - Conciencia de No - Muerte, Top do Times, o Fim da Time e do Treze Thousand Names.
4,38 Estas páginas foram lidas Adam, de modo a formar uma nova corrida na terra que o desafio do Criador; mais Adam não ousou, mas seu filho Caim.
4,39 Abra seus olhos e ouvidos internos sábio: esta é a quinta e profundo mistério, o Portão da Criação do Heirs das Trevas, também chamado de Vampyros.

Quinto livro
5,1 Maldijo o Criador, Adão e Eva, após seus olhos estavam abertos para reconhecer a sua própria miséria e à terrível ilusão de que tinham sido vítimas.
5,2 perderam os seus dons sobrenaturais, a sua santificadora graça e inocência, a justiça e santidade original e amizade do Criador.
5,3 Mas acordei luxúria.
5,4 Driven Paradise, com o Criador colocou um anjo com uma espada incendiar a guarda da árvore da escuridão, Adão e Eva copularon às portas do Paraíso.
5,5 Assim, descobriu o orgasmo, o orgasmo era uma força que se aproximava o tamanho da sabedoria.
5,6 compreendeu bem que o orgasm levou à sabedoria deixando o amor dele.
5,7 É um anseio das Artes gerada no escuro, enquanto Love foi gerada à luz.
5,8 Assim, Caim foi gerada pela luxúria.
5,9 Mais Abel foi gerado por amor.
5,10 Behold, Caim teve um maior escuridão que a luz, e Abel, uma luz superior à escuridão.
5,11 Requerido o criador um sacrifício para os irmãos.
5,12 Como uma criança de luz, Abel matou um animal e ofereceu os seus vísceras e graxa ao Criador.
5,13 Cain, sonhando das Criaturas das Trevas, que lhe ensinou tudo e ofereceu um sacrifício de flores e de trigo, porque sua alma não estava contaminado com o assassinato.
5,14 O criador olhou para Abel e sua oferta, e aprovou o massacre.
5,15 Mas não olhar Caim e sua oferta, uma vez que não foi digna do Criador, era mais digno das Criaturas das Trevas, que não criaram a matar, nem bem nem mal.
5,16 O Criador abençoou a oferta de Abel, e Abel, manchadas com o sangue.
5,17 E Maldijo Caim por ter oferecido os frutos da terra.
5,18 Caim foi muito irritado e diminuiu sua cara.
5,19 Então Caim disse o Criador: "Por que andas irritado, e que tem waned sua cara? Não é verdade que, se funciona bem, você pode alzarlo? Mas você tem que dominar o pecado."
5,20 Enquanto Abel era agradável ao Criador por homicídio e manchadas com o sangue.
5,21 Caim disse: "Vou ser o prazer de criador".
5,22 E quando estavam no campo, Caim passou - se contra o seu irmão Abel, o mataram e foi coberto com o seu sangue, vísceras e seus extraída com um alto chamado o Criador.
5,23 dizendo: "Criador, aqui é o meu novo sacrifício, o sangue e vísceras do meu irmão, porque você satisfeito com o massacre, que eu não deveria ser o guardião do meu irmão".
5,24 E disse o Criador. "O que você fez? A voz do teu irmão é clamam para mim a partir do solo;
5,25 So droga a pé a partir desta terra, que abriu a sua boca para receber suas mãos o sangue do seu irmão;
5,26 "Quando labres terra, que lhe dará mais nenhum fruto; evasivas e errant caminhar sobre a terra."
5,27 Behold a Segunda Betrayal do Criador.
5,28 Mas Caim respondeu: "Porque assim que eu traicionas, Criador, vou maldigo para você. E como a terra abriu sua boca para receber o sangue do meu irmão, vou abrir a receber o sangue de suas criaturas, e se a terra não Não me dar mais frutos, o fruto é o meu sangue; evasivas e errant pé na terra, e vou fazê - lo, porque ele será mais parecido com a sua criação mal.
5,29 vou ser tão Criaturas das Trevas. "
5,30 E Criaturas das Trevas é interposto entre Cain e vingança do Criador.
5,31 Mostrando isso, o Criador colocar uma marca de Caim, a fim de que não é matar quem encontrados.
5,32 Este sinal Porta corrida de Caim até ao fim dos tempos.
5,33 Este é o sexto mistério: o medo do criador e do Sinal de Caim.
5,34 Whether este sinal impostas a quem descobrir, se não nasce com ele.

Sexto livro
6.1 Adam reponho a sua mulher, e ela deu à luz um filho, que recebeu o nome em Setembro, porque (ela disse) "o Criador - me dodo outro filho em lugar de Abel, e por isso, os descendentes de Setembro, a Race será Chamado por Abel ".
6,2 A Race Abel viveu entre os seres humanos estúpidos, engañándolos, esclavizándolos e assassinar.
6,3 Pelo Race de Abel foram criados por amor, e por esse prisma.
6,4 A Race Abel é a corrida da luz e, portanto, opôs à corrida de Caim, o Race das trevas.
6,5 conheceu Caim a sua mulher, e ela concebeu e deu à luz a Enoch.
6,6 E, em seguida, construir uma cidade deu o nome de seu filho, Enoch.
6,7 E Enoch recebeu sabedoria das Criaturas das Trevas para conceder o discernimento espiritual.
6,8 Falou Enoch dos anjos, a sua queda e destruição nos sete dimensões.
6,9 também falou de Enoch Criaturas das Trevas, juntamente com os internos profundezas do profundo blackness fora.
6,10 Mas este livro foi completamente destruído, deixando apenas o primeiro, os anjos e sua queda.
6,11 Em Enoch que nasceram as crianças, e apesar de a cidade construída por Caim foi devastado pela corrida de Abel, os descendentes de Enoch poderiam viver sob sol e entre os seres humanos e estúpida corrida de Abel.
6,12 Mas os descendentes de Enoch não foram tão estúpido porque sabiam o escuro.
6,13 E eles foram um dos dois ramos da raça de Caim, foram formadas em feitiçaria, bruxas, nigromantes, feiticeiros, místicos, poetas e músicos.
6,14 Well, todos eles receberam artes Criaturas das Trevas.
6,15 And Art amada com um amor diferente da luz, pela primeira vez houve uma escura amor.
6,16 Isso significa anseio de conhecimento.
6,17 Desde então, os descendentes de Enoch raça de Caim, vivendo perpetuamente ligado ao Darkness, em busca de conhecimento e de saudade para a queda do Céu e da restauração das trevas que foi iniciado e será no final.
6,18 Assim, foram chamados Criaturas da Noite, como a noite é uma parte das Trevas.
6,19 Para eles tinham, e terão sempre que Vampyro interior.
6,20 Isso lhes permite viver no dia, mas com a escuridão na alma.
6,21 As Criaturas da Noite também possuíam e possuem luz, mas eles encontrar trevas à luz e luz na escuridão.
6,22 Portanto, foi escrito: "O homem sensato a ser, em primeiro lugar excursionou a escuridão, que é o caminho trevas à luz, e luz, o caminho da sabedoria, Deus criou luz nas trevas; essencial viagem à luz das sombras".
6,23 Mas para dizer Deus não é falado do Criador, develen o mistério.
6,24 Claims escuridão, morrendo estrelas negras e espaços emergem no universo de Criaturas da Noite.
6,25 E aqui em Lilith, uma das seis cento e sessenta e seis primeiros Criaturas das Trevas assistiu - se à dor de Caim, e não apiadó ele. Mais aguardado eventos.
6,26 visitou Lilith noite Cain, sob a forma de mulheres, e foi luxúria entre Cain e Lilith.
6,27 E foi concebida a primeira Herdeiro das Trevas, também chamado de Vampyro.
6,28 Nascido em vista das Criaturas das Trevas, que reuniram desde os sete vértices rasgada.
6,29 Eles se reuniram em Aradia, no lugar chamado Atlantis.
6,30 And Lilith sentiu o Dark orgasm emanam de sucesso no desempenho seu escuro.
6,31 Children das Trevas de Form No. And I levantou sua voz.
6,32 Porém, o criador foi silencioso.
6,33 It abalou os alicerces da Terra, e os ventos acariciaba a Yog - Sothoth e fogo escuro Unukalai e águas profundas onde mora Ctulhu. Temblaron dia e noite para ouvir os gritos de Lilith.
6,34 Os anjos e demônios temblaron quando foi dito, "Let haver Darkness"
6,35 E Criaturas da Noite acompanhado pelo seu sonho Masters, o Criaturas das Trevas, para receber o Herdeiro das Trevas, também chamado de Vampyro.
6,36 Note o Profeta e os sonhador, o Vampire e os Criatura da Noite, o poeta e publicou o visionário e louco.
6,37 Well este é o sétimo mistério, o que permite a Criatura da Noite transformada em Vampyro através Knowledge Dark.
6,38 Aqui é o fundador do segundo ramo da Corrida de Caim.
6,39 O nome que não deve ser emitido pela falta de conhecimento.
6,40 O nome do Primeiro - Herdeiro das Trevas é Dissaor.

Seventh Book
7,1 Contempló Dissaor glória das Trevas e da miséria da luz.
7,2 E voltar a dar à luz, abraçou o Darkness.
7,3 Não como um ser vivo, ou como Criatura das Trevas, nem como Criatura da Noite.
7,4 "Aqui", foi ouvido na escuridão ", uma criança que No - Nacido.
7,5 E será o primeiro da Corrida dos Vampiros.
7,6 Mais não é vida, como uma parte do que não é humano; é um No - Muerto, como os primeiros seres.
7,7 The Vampire vai No - Muerto, mas para nós, sabe - se que nem todas as No - Muertos são Vampiros.
7,8 Callad antes do Clamor de No - Muertos.
7,9 Quais foram worshiped pelas primeiras criaturas humanas eles dedicados monoliths que worshiped nas suas grutas e quem falou durante o incêndio escuro.
7,10 Conoced que No - Muertos vivem na mais profunda regiões do azul.
7,11 Demons tremer perante eles, e os seus anjos Criador e são silenciosos.
7,12 So foram os Sentinel que desde o início do tempo para acompanhar o n º - Muertos.
7,13 E nos próximos dias será enviado pelo Criador para acompanhar a Vampiros e das Criaturas da Noite.
7,14 Mas Criaturas das Trevas tem poder sobre o Sentinel, e esse poder é exercido em sonhos.
7,15 Sueñen, Criaturas da Noite, onde o Sentinel não pode prejudicá - los.
7,16 Mas no estado intermediário pode ser destruída pelo sentries.
7,17 Quando estes seres de luz, mas viveu na obscuridade, inmovilizan suas vítimas e tente raptarlos fora de seus corpos.
7,18 Na região onde nada existe, mas ela ainda existe.
7,19 Ea Sentinel foram criadas, a fim de que não existe uma verdade mais do que o Criador, a fim de que a humanidade sujeita a Darkness e pesquisa luz.
7,20 Behold a Terceira Betrayal.
7,21 O medo do escuro.
7,22 Well, o escuro, disse o Criador, será amaldiçoado, enquanto rouba meu poder originado na luz, que me disse: "faça a luz", Darkness e ameaçar - me, e é por isso que eu criei seres das trevas atacando quem habita Nas sombras, e eles são os mais vulneráveis Vampyros e Criaturas da Noite.
7,23 Ea Sentinel desde a sua origem nos ensinaram como para destruir os Vampiros e das Criaturas da Noite e, com elas, as suas obras.
7,24 Para a Terra deve ter mais arte do que a estéril engendrados à luz, esta é a arte que degrada e corrompe estúpido, como enslaves seu destino inertes.
7,25 Porém, a arte das trevas poderia libertar o estúpido, se afastar desse escravatura, mas a arte das trevas não foi feito para isso.
7,26 Mas a liberdade, o princípio escuro, e uma vez que a luz corrompido o Universo, a restabelecer o estado original.
7,27 Onde era a escuridão, o Criaturas das Trevas viajando fleetingly pelos sete vértices do Universo, e os milhares de ilimitado vértices em constante expansão.
7,28 Ao restabelecer o estado original, o Criaturas das Trevas viajando em conjunto com a Vampyros, que estão com Muertos No - No - Muertos, e as Criaturas da Noite.
7,29 Well como prometido Ubbo Sathla e treze mil nomes, não por amor, se não no fim.
7,30 Para evitar este fosse o Sentinel.
7,31 E eles moram em todos os cantos da terra, água, ar, vento e fogo escuro, no deserto glacial no sul, as ilhas submersas, acompanhar dormir debaixo de água no espaço exterior, para além das estrelas, no centro do Mundo .
7,32 Giving mais autoridade para alguns estúpidos forma humana Sentinel.
7,33 Para acompanhar os trabalhos ea vida das Criaturas da Noite, não para difundir a verdade, dentre eles, e não estão dispostos a últimos tempos.
7,34 Em uma era de escuridão que veio a Aradia e, com ela, a Terra, esmagando a luz várias eternidades. "
7,35 Tudo isso era conhecido por Dissaor, que abordou o Criaturas das Trevas.
7,36 E decidiu - se manter um longo segredos de No - Muertos.
7,37 Isso foi worshiped no início, e isso pode despertar no fim dos tempos.
7,38 Mas, de maneira que o Sentinel desconhecido.
7,39 Este é o oitavo mistério, a primeira das Dissaor para Criaturas da Noite: The Gate para ser encerrada no rosto do Sentinel, espíritos e humanos, a ser ensordecidos e cega quando fala das trevas e tem comércio entre si.
7,40 Anyone mostrando compreensão, a chave para obter esse conhecimento e usá - lo se necessário, a não ser que tenha chegado o seu tempo.
7,41 O Criador amaldiçoados Dissaor para vê - lo a pé a partir da luz e abraçar Darkness.
7,42 Mas Criaturas das Trevas vai explicar tudo. E ele serviu as sombras.
7,43 As portas das trevas, foram encerradas ao Sentinel, e as forças da luz não prevaleceu contra eles.

Oitavo livro
8,1 Foi a ruptura da Terra e Aradia:
8,2 Aradia e da Terra eram solteiras; Aradia foi o nome dado pelos Criaturas das Trevas; Earth, pelo Criador.
8,3 Mas com Or. el nacimiento (de Dissaor) si dividió pt dos dimensiones: Tierra, donde habitan os estúpidos, a criação de la luz lojas, os ciclos do día y noite, amor, adío, verdad y mentira; os Vampyros, No - Muertos y Criaturas de La Noche. Y así mismo os ángeles, demonios y Centinelas; pt suas diversas dimensiones.
8,4 Mas la ruptura fue hecha por Or. el Creador parágrafo desterrar Al Heredero de las Tinieblas.
8,5 Para librar Al Mundo de la influencia do Maligno, esto s, de os seiscientos sesenta y seis nombres.
8,6 Por esto fue creada asimismo la locura. Esta línea conforma Or. el libro de la Locura, pontos que suas milhões líneas contenidas sean expandidas por Or. el sabio y Or. el loco.
8,7 Guarden silencio las Criaturas de la Noche, pues Dissaor habla.
8,8 Dissaor fue desterrado, mas Aradia modelo parte da Lado Oscuro do Tiempo.
8,9 Y Dissaor estableció puertas parágrafo que Aradia la Tierra y si comuniquen.
8,10 Y estas Puertas fueron incluidas pt estos libros, pontos que las Criaturas de la Noche conozcan à la Raza de os Vampyros, y sean ellos, también, Vampyros.
8,11 He aquí, una de estas llaves debe serviços buscada com melancolía; otra, com odio; una más, ausencia de sentimientos; y una más, com sangre. Mas estos misterios deberán serviços resueltos por cada Criatura.
8,12 Pues não basta poseer os Misterios y las Puertas; hace falta desmarque serviços oscuro parágrafo penetrarlas.
8,13 De verdade contrario serían traspasadas por las Criaturas de la luz lojas y os Centinelas.
8,14 Guarden silencio, Criaturas de la Noche, pues este capitulo s poder.
8,15 Al unir os Misterios com a formação pt que han de serviços buscados, las puertas de Aradia si abren.
8,16 Ó las puertas de otras regiões do lado Oscuro do Tiempo.
8,17 Ó las puertas de os vértices.
8,18 Y Al traspasar esas puertas, si cierran las Puertas de las Tinieblas.
8,19 Mas Or. el que abre las primeras Puertas puede abrir las puertas verdaderas que conducen um las Criaturas de las Tinieblas.
8,20 Y hablar com Marduk, Yog - Sothot, Yima, Enlil, Moloch, Baal, y com os seiscientos sesenta y seis nombres de la silabário Generación, ó com las generaciones que os suceden. 21 Y Or. el numero de generaciones hasta hoy s de seis milhões seiscientos sesenta y seis.
8,21 Pues feno Criaturas de la Noche que estudian os números, este y s Or. el estudo supremo.
8,22 He aquí, que os números filho uno de os lenguajes com que las Criaturas de las Tinieblas conversan entre sí, parágrafo não usar os idiomas, dialectos y lenguas que os impuso Or. el Creador.
8,23 Y Or. el Creador não s destruido por que Or. el Caos aún debe serviços prolongado desmarque tiempo
8,24 Para que sabei que si alejó de la oscuridad regrese uma Ella; parágrafo que las estrellas y Or. el amor si extingan parágrafo siempre.
8,25 Y todo vuelva uma serviços como pt desmarque principio, ahora y siempre, por os siglos de os siglos oscuros.
8.26 El que busca con sinceridad no será destruido; más el imprudente será condenado a la luz por siempre.
8.27 El crepúsculo es el amanecer del Vampyro; el canto del gallo, su anochecer.
8.28 Dissaor nació en el crepúsculo de la estación nombrada invierno.
8.29 Y con él, los seres crepusculares que son enlaces entre este Mundo, el siguiente, y el que precede.
8.30 Contemplan las horas al desplazarse hacía atrás y adelante, del final al inicio; los seres crepusculares.
8.31 Que acompañan a las Criaturas de la Noche en su búsqueda; yacen, mueren, y viven al mismo tiempo.
8.32 Y al pensar en los seres crepusculares, los Vampyros sonríen con melancolía.
8.33 Escucha, Criaturas de la Noche, a los seres crepusculares, en la hora en que el cielo se tiñe de sangre; escucha en el viento de la Nada, lo que la Nada quiere decirte; siente en tus poros el frío de la ventisca que quiere penetrarte; y la tierra que bajo a tus pies aguarda; la misma tierra que rechazó a Caín te rechaza a ti; mas tú obtén tus frutos de la sangre, cuando comprendas la Palabra que te es revelada.
8.34 Pues entonces conocerás a Dissaor oa sus descendientes, y serás, tú también, Vampyro.
8.35 Mas si Dissaor te hablara, haz a un lado tu afán; haz a un lado tus pensamientos y tu vida; niega todo sentimiento, pues el sentimiento impide la comunión con Dissaor.
8.36 He aquí, Criatura de la Noche, los Ancestrales te ofrecen su mano, pues su orden es grande.
8.37 Aradia es el Reino de Dissaor.
8.38 Sólo a quienes Dissaor elige traspasan el Umbral de Lado Oscuro del Tiempo para entrar en Aradia.
8.39 Pues en el inicio hubo quienes entraron sin su consentimiento, y su memoria fue borrada.
8.40 Pero tú, Criatura de la Noche, te es licito saber que hay un libro que las Criaturas de las Tinieblas guardan con celo en Aradia.
8.41 El Libro de la Oscuridad.
8.42 Te es licito saber que en el Libro de la Oscuridad están inscritos los Nombres de las Criaturas de la Noche junto con sus obras.
8.43 Para que su memoria no sea puesta en el olvido.
8.44 He aquí, el Creador a dicho a su creación humana que ignore a las Criaturas de la Noche ya sus obras; sean acosadas y perseguidas, destruidas con fuego, temor o indiferencia.
8.45 Sean exaltadas las mediocres obras de los estúpidos, y negadas las obras de las Criaturas de la Noche.
8.46 Viendo esto, el corazón oscuro de las Criaturas de las Tinieblas se contrajo; no por dolor, sino por orden.
8.47 Por lo que dijeron a Dissaor: “escribe, con los seres crepusculares, los nombres y las obras de las Criaturas de la Noche que habitaron en la Tierra; los que viven, los que han de venir, y los que fueron y serán Vampyros , pues ellos también son hijos nuestros.
8.48 Y si el mundo de la luz los aparta, nosotros los acercaremos.
8.49 Llora tu melancolía, Criatura de la Noche, por que las Criaturas de las Tinieblas observan tu paso por la tierra; no por amor, sino por orden.
8.50 Mas las páginas del Libro, y su ubicación en Aradia, no te es licito saber.
8.51 Aquello que no te es revelado aún. Debe seguir en el regazo del conocimiento oscuro.

Libro Noveno
9.1 Este es el misterio de los descendientes de Caín, que fue creado a la imagen de la lujuria, al contrario de Abel, que fue creado a imagen del amor.
9.2 Conoció Caín a su mujer, la cual concibió y dio a luz a Enoc.
9.3 A Enoc le nació Irad, e Irad engendró a Mehuayel, Mehuayel engendró a Mestusael, y Mestusael engendró a Lamec.
9.4 Lamec tomó para sí dos mujeres; el nombre de una era Adá, y el nombre de la otra era Sillá.
9.5 Adán dio a luz a Jabal; el nombre de su hermano era Jubal.
9.6 También Sillá dio a luz: a Tubalcaín, forjador de toda herramienta de cobre y hierro. Ya Naamá.
9.7 Lamec alzó su voz: “Yo maté a un hombre que me hirió, ya un joven por una confusión que recibí”.
9.8 Caín será vengado siete veces; mas Lamec lo será setenta veces siete.
9.9 De aquí a intocables generaciones, hasta el final de los tiempos.
9.10 He aquí, una Criatura de la Noche nace entre humanos estúpidos, adoradores de luz, y éstos le rechazaban y se maldicen por haberlo traído a la Tierra; mas la Criatura de la Noche, desde que nace, sabe de su naturaleza, y que siempre estará sola, más unida a las Criaturas de las Tinieblas, y busca el conocimiento oscuro y la lujuria por el conocimiento.
9.11 Por esto es, Centinelas, que no pueden ser destruidas las Criaturas de la Noche.
9.12 Que tan sólo por habitar entre las Criaturas de la luz, las desafían.
9.13 Hasta que obtienen la primer revelación, y se consagran a la oscuridad que en espíritu y en verdad las engendró.
9.14 Aborrecen a sus padres y hermanos humanos para abrazar las Tinieblas.
9.15 Pues ellos son tesoro de las sombras, sacerdotes oscuros y seres perdidos y encontrados a sí mismos en el reino de la luz.
9.16 Y los que descubren la señal de Caín la portan en victoria interior y callada, en medio de los seres estúpidos.
9.17 Aguardando la caída de la luz y con ella, la caída de la escoria que les rodea.
9.18 Mas hubo Criaturas de la Noche que negaron su oscuridad y abrazaron a la luz.
9.19 Pero no por esto sus nombres ni sus obras fueron borradas del Libro de la Oscuridad.
9.20 Todo aquel que pertenece a las Tinieblas vuelve a ellas; esto es parte del orden universal.
9.21 Hubo seres humanos de la raza estúpida que anhelaron unirse a las Tinieblas.
9.22 Pero aunque lo hicieron, regresaron a la luz; esto es también parte del orden universal.
9.23 Oscuridad se une a la oscuridad con delgados cordones de luz; luz une luz con delgados cordones de oscuridad.
9.24 Dissaor, hijo de Caín, transmitió el conocimiento oscuro a Lamec. Y Lamec fue Vampyro.
9.25 Y Lamec y Dissaor viajaban de la Tierra a Aradia, ya los vértices, y al espacio más allá de los vértices; amenazados por la luz y protegidos por la oscuridad, bebiendo la sangre y la energía de las Criaturas del Creador.
9.26 Había gigantes en aquellos días; y muchos gigantes recibieron el conocimiento oscuro.
9.27 En aquellos días, muchos nombres de Vampyros fueron inscritos en el Libro de la oscuridad.
9.28 Mas primero sólo Dissaor y Lamec podían pasar por el umbral hacia Aradia y el Lado Oscuro del Tiempo.
9.29 Ya las regiones oscuras les seguía una mujer vestida de negro.
9.30 Reina de los Vampiros fue llamada por las Criaturas de las Tinieblas y los seres Crepusculares, pues era grande su sabiduría.
9.31 Sacerdotisa había sido del Primer imperio, y estudio los Libros de Sombras, y su poder era grande sobre la Tierra.
9.32 Por lo que la mujer, que seguía a Dissaor ya Lamec, dejó que la tierra se tragara su nombre mortal, y que le fuera impuesto el nombre de la dimensión de los Vampyros.
9.33 Esto es, fue llamada Aradia.
9.34 Así como las Criaturas de las Tinieblas enseñaron a Dissaor todos los misterios y todas las revelaciones que le correspondían.
9.35 Y Aradia crecía en sabiduría aprendiendo todas estas cosas; no intentaba obtener más conocimiento del que le estaba permitido; en cambio aguardaba, y el conocimiento venía a ella cuando no lo buscaba.
9.36 Este es el fundamento de toda magia: encontrar sin buscar.
9.37 Así Aradia se dirigió al lugar llamado Atlántida, que fue hogar de los Vampiros, las Criaturas de la Noche y que fue también de los brujos, pues los brujos son Criaturas de la Noche.
9.38 Viendo el Creador esplendor oscuro en Atlántida dijo: “Húndase la Atlántida”.
9.39 Mas algunas Criaturas de la Noche y algunos Vampiros evitaron su destrucción y se establecieron sobre todos los rincones de la Tierra, a la vista de Dissaor y sus discípulos, que les enseñaban lo que debían conocer.
9.40 Viendo el Creador el esplendor oscuro sobre la Tierra dijo: “Sea el diluvio”.
9.41 Y fue primero el Vampyro Utnapischtim quien construyó un arca y la llenó con seres oscuros y animales; y otros seres oscuros lo hicieron en muchos rincones de la Tierra.
9.42 Viendo esto, el Creador ordeno a Noé que construyese una arca, para albergar a los adoradores de la luz.
9.43 “Por que”, dijo el Creador, “la perversidad se ha extendido sobre la tierra”.
9.44 Y al término del diluvio puso en el cielo una señal infame del pacto entre las criaturas de la luz; y lo llamo arco iris.
9.45 Contemplo Aradia el arco iris, y junto con Dissaor trajo a la Tierra el arco de la oscuridad.
9.46 Bajo el cual, todo linaje de brujos ha pasado detrás de Aradia.
9.47 Brujos y Vampiros han sido aliados desde entonces, mas está alianza se ha roto en diversas ocasiones.
9.48 Pero es así como todo debe ser, ante las Criaturas de las Tinieblas.
9.49 Y Caín ha sido vengado; y Lamec ha sido vengado; más Aradia y su linaje, y el de Caín, aguardan venganza.
9.50 Este es el Noveno Misterio: la llave de toda brujería, engendrada por Dissaor y Aradia.
9.51 Todo aquel que no lo posea, y se diga a sí mismo brujo, conocerá la venganza que guarda Aradia.
9.52 Aradia escribió el evangelio de las brujas, e hizo muchos prodigios y milagros con las enseñanzas de Dissaor.
9.53 Y sus generaciones son incontables.

Libro Décimo
10.1 Así era Atlántida antes de ser hundida por el Creador.
10.2 Cuando las aguas se retiraron, en el tiempo de la Ruptura, Atlántida surgió frente al estrecho que los humanos llamaron columnas de Hércules.
10.3 En medio de la luz, Atlántida era una región de oscuridad.
10.4 Donde se desarrollaron todas las artes que las Criaturas de las Tinieblas enseñaron a sus discípulos.
10.5 Fue en Atlántida donde se fundó el primer imperio, cuya sacerdotisa fue Aradia, la mujer que acompañaba a Dissaor ya Lamec.
10.6 En aquellos días, el conocimiento oscuro era transmitido a todos los habitantes de Atlántida.
10.7 Por lo que Atlántida fue un continente de Vampyros.
10.8 Mas no todos sobrevivieron al hundimiento, por que fueron muertos por el fuego y por los Centinelas, en las formas en que el Creador enseñó a su creación para destruir a los seres oscuros.
10.9 Cuando fue la matanza en Atlántida, los No-Muertos y las Criaturas de las Tinieblas observaron sin moverse; pues ellos están por encima de las emociones; son capaces de llorar sin emoción.
10.10 Mas la venganza era suya, por cuanto fue engendrada en las Tinieblas.
10.11 Llamaron a Dissaor, a Lamec ya Aradia, y les hablaron así:
10.12 “Dissaor, Lamec y Aradia, hijos y herederos de las Tinieblas, conozcan lo que vendrá.
10.13 Pues las Criaturas de la Noche habitaban en Atlántida como una vez nosotros habitamos en el Universo; no existía el dolor ni las lagrimas, ni la alegría ni el placer.
10.14 Únicamente las profundidades internas de cada ser, unidas a la negrura de nuestras profundidades.
10.15 Y el número de Vampyros y Criaturas de la Noche creció, siendo mayor que el de las Criaturas de la luz.
10.16 Por lo que el Creador, violando una vez más el orden del Universo, ha enviado destrucción sobre Atlántida y las Criaturas que sobre ella prosperaban.
10.17 Demasiado tiempo hemos callado desde el día de la rebelión melancólica.
10.18 Mas ya no lo haremos; por cuanto las obras que fueron destruidas en Atlántida no serán recordadas por las generaciones venideras; ni las obras, ni la misma Atlántida, que será considerada leyenda.
10.19 Como leyenda seremos nosotros, pues el mito ha sido impuesto por el Creador, para que se difunda la mentira acerca de nosotros.
10.20 Y así Ra, que es uno con la noche será uno con el Sol; y Tonatiuh, el de la luna, será uno con el Sol; los humanos llamarán solares e hijos y padres de la luz a muchos de nosotros.
10.21 Tales son los planes del Creador, convertirnos en luz.
10.22 Por esto, luz seremos aquellos a quienes se nos calumnie; seremos luz que calcinará a la luz.
10.23 Para que ardan en espíritu y en verdad los cómplices de esta nueva traición.
10.24 Y que nos adoren sus sacerdotes; mas nosotros usaremos la luz para llevarlos a la oscuridad.
10.25 Mas no será para entregarles nuestras enseñanzas, como lo hemos hecho con los Vampyros y las Criaturas de la Noche.
10.26 Sino para que establezcan pactos consientes o inconscientes con la oscuridad que guardan en el fondo de la falsa luz, para perdición del falso profeta de la luz y sus seguidores.
10.27 A la luz del día, verá el Creador como sus Criaturas le dan la espalda y se vuelven a la oscuridad.
10.28 Por que no serán parte de nosotros; conoce que nosotros percibimos a los que nos pertenecen, ya ellos enseñamos lo que deseamos.
10.29 Por medio de ti, Dissaor, de Lamec, de Aradia y de los muchos profetas y videntes de las Tinieblas que existieron, existen, y que vendrán.
10.30 He aquí, hemos dado a Luzbel, llamado Satán por el Creador, la facultad de llevar a los seres de la luz a sus dimensiones.
10.31 Que fueron aquellas a las que lo condenó el Creador, diciendo:
10.32 “Seas precipitado en este lago de fuego por el resto de tus incontables días; seas odiado por los seres humanos que he de crear, seas odiado por las Criaturas de las Tinieblas”; pero nosotros nos hemos vuelto hacía Satán, dando la espalda al Creador.
10.33 El género humano, maldito por el Creador, seguirá la luz para entrar en el llamado infierno.
10.34 Mas no será cuando el Creador lo decida, sino cuando ellos mismos, Satán, o nosotros, lo dictemos.
10.35 Demasiado tiempo hemos callado; porque entre nosotros no hay amor ni odio.
10.36 Pero sí venganza: escuchen bien Dissaor, Lamec y Aradia.
10.37 Enseñen de aquí en adelante el valor de la venganza, así como han enseñado las artes oscuras, la melancolía, la sed de sangre, el rechazo a la luz y la protección de la oscuridad; la magia y la lujuria.
10.38 Enseñen, de aquí en adelante, las maneras del depredador.
10.39 Pues los Vampyros serán depredadores, acechando al género humano; temidos serán por humanos y ángeles; odiados por los Centinelas; malditos por la Tierra y el Cielo, a los que los Oscuros odiarán, sirviéndose de ellos, ajenos a todo amor y todo odio .
10.40 Mas si tuviesen que elegir, que elijan el odio y la crueldad.
10.41 Y si practican la crueldad, que lloren por dentro.
10.42 No sean como el Creador, que se goza en la crueldad.
10.43 Sean los Vampyros y las Criaturas de la Noche, seres en verdad diferentes al resto de la Creación.
10.44 Abran los ojos y oídos; muéstrenles únicamente lo que han de saber, y abandónenlos.
10.45 Pues la soledad es una virtud, lo mismo que el abandono.
10.46 Y que las prostitutas sagradas que servían en Atlántida a las Criaturas de la Noche sean restauradas en los nuevos lugares.
10.47 Porque serán repudiadas por los Centinelas y los que sirven a los Centinelas, como ya han sido repudiadas las Criaturas de la Noche.
10.48 Por cuanto las prostitutas sirven a la lujuria, también son Criaturas de la Noche, aunque de un linaje inferior, pues han sido hechas para servir.
10.49 Mas su poder es inmenso al oponerse al amor, y recordar que la cópula existe sin amor.
10.50 Cuando venga el engaño, que las Criaturas de la Noche aprendan a practicar el arte de la lujuria, y rechacen el amor.
10.51 Pues el amor debilita a las criaturas de la noche en tanto que fortalece a las criaturas de la luz.
10.52 Fue hundida la Atlántida, y esto ocurrió antes del diluvio.
10.53 Este es el Décimo Misterio, el del poder y la venganza en lujuria de las Criaturas de las tinieblas.
10.54 Únicamente los Vampyros cuya sabiduría es grande puede tener acceso a esta revelación, y sólo si han penetrado las nueve anteriores.
10.55 Porque este poder sacude a la Tierra y al Cielo, ya lo que está debajo de la Tierra”.

Libro Once
11.1 Escucharon Dissaor, Lamec y Aradia a las Criaturas de las Tinieblas.
11.2 En medio de la gran matanza que provocó el hundimiento de Atlántida.
11.3 Mas para las Tinieblas, ni la Atlántida, ni los seres que habitaban en ella, ni sus obras, fueron puestos en el olvido.
11.4 Desde entonces y para siempre se hallan escritos en el Libro de la Oscuridad.
11.5 Grande sabiduría existió en Atlántida; más pocos seres oscuros la conocen.
11.6 Pues aún no debe ser divulgada, porque acarrearía la locura destructiva.
11.7 Que es diferente a la noble Locura de la Oscuridad.
11.8 Miren, Criaturas de la Noche, a los que parecen bestias enloquecidas, aullando y lacerándose a si mismos hasta matarse; Esa locura fue engendrada por sólo un soplo de una de tales revelaciones.
11.9 Por lo que si tú decides traspasar uno de los umbrales, cruzar una de las puertas y obtener una de las llaves, asegúrate de ser sabio; de haberte librado de toda pasión, todo amor y toda crueldad inútil.
11.10 Para que no seas como aquel imprudente que derramó su sangre por el conocimiento oscuro y sólo obtuvo demencia.
11.11 El conocimiento oscuro requiere sabiduría, o serás destruido por ti mismo, pues tu mente no podrá soportar la Verdad, y morirá.
11.12 Y tu vagarás errante, siendo sin ser, muriendo sin ser No-Muerto, herido por la luz, más sin ser Vampyro.
11.13 Pues más te hubiera valido no leer estos libros; mas ahora te hallas ante el Primer Umbral.
11.14 Que habla de la noche siguiente al hundimiento de Atlántida, cuando las puertas de Aradia se abrieron para refugiar a los Oscuros.
11.15 Dissaor, Lamec y Aradia convocaron a los oscuros en la montaña de la más lejana Media Noche.
11.16 Y allí se encontraban las Criaturas de la Noche; profetas, visionarios, poetas, brujos, músicos, artistas, enviados, locos, todos ellos.
11.17 Al igual que los No-Muertos.
11.18 Al igual que los Vampiros, descendientes todos de Caín y de las Criaturas de las Tinieblas.
11.19 Y las Criaturas de las Tinieblas aguardaban los eventos.
11.20 Conmovieron se los pilares de la Tierra; los Siete Vértices y los miles de ilimitados vértices, ya no en expansión constante; y aquella fue la penúltima vez, pues la última será al final de los tiempos.
11.21 Cuando esta palabra sea revelada a las Criaturas de la Noche ya los Vampiros.
11.22 Por medio de los profetas que las Criaturas de las Tinieblas dicten a Dissaor.
11.23 Y los nombres de estos profetas están inscritos en el Libro de la Oscuridad.
11.24 Y cuando esta palabra comience a ser revelada, escuchada y leída, se sabrá que el fin de la luz esta cerca.
11.25 Y que la era de la Oscuridad, como fue al principio, esta próxima.
11.26 Pues la Tierra entrara al anillo de Alción, que devolverá la Oscuridad.
11.27 Así como el Caos comenzó en la Tierra, el Orden reiniciará en la Tierra.
11.28 He aquí, las Criaturas de las Tinieblas han modelado a Alción, para que los vértices sean verdaderamente restaurados.
11.29 Y será el inicio de un nuevo orden.
11.30 Pero antes, muchas rupturas deberán ser hechas; pero los humanos estúpidos, incluso los Centinelas, ignorarán las advertencias.
11.31 Pues desde el inicio dejan solas a las Criaturas de la Noche.
11.32 Lo que para las Criaturas de la Noche y los Vampyros es sabiduría, para el resto el mundo es locura.
11.33 Así dijo Dissaor a los Oscuros:
11.34 “Bienaventurados los que vienen a la montaña de la más lejana Media Noche, por que ellos escucharan el mensaje de las Criaturas de las Tinieblas.
11.35 Que es este: En el principio fuimos con la oscuridad, y en el final seremos con la oscuridad.
11.36 Pero antes del final habremos de vivir en medio de la luz.
11.37 En medio de los seres estúpidos.
11.38 Ustedes, Criaturas de la Noche, serán aborrecidos por sus propios padres y hermanos; pues quienes los engendren seguramente no serán Oscuros; por que así fue establecido, para que ustedes descubran su oscuridad por sí mismos.
11.39 Serán solitarios desde niños; los niños de la raza estúpida se burlarán de su sabiduría.
11.40 La locura demente los acechará mientras crecen; marginados serán de la sociedad de los seres estúpidos.
11.41 Vagarán errante bajo la luz que aniquila; serán incomprendidos; vomitadas sus obras; rechazados por el amor; apartados una y otra vez por los seres a los que la luz les ordenará amar; la raza estúpida no tendrá poder sobre ustedes.
11.42 Por todo esto, bienaventurados sean.
11.43 Pues sin desearlo, la luz los coloca en el camino del conocimiento oscuro; rechazados y aislados por los humanos tendrán que refugiarse en su interior, y cuando miren hacia dentro, contemplarán la gloria de su oscuridad; y cada vez serán menos humanos y más como Vampyros; hasta que algunos de ustedes, al recibir el conocimiento oscuro, lleguen a ser Vampyros.
11.44 Si sus obras son ignoradas o rechazadas por la luz, bienaventurados sean; las Criaturas de las Tinieblas conocen sus obras.
11.45 Hagan sus obras para ustedes mismos, antes que nadie, y, si acaso, para otros seres oscuros;
11.46 Que les darán la bienvenida, por cuanto ellos son como ustedes, hijos de las Criaturas de las Tinieblas.
11.47 Den la mano a sus semejantes oscuros; mas no por amor, sí por orden.
11.48 Por que de aquí en adelante ustedes están solos y perdidos en el reino de la luz.
11.49 Lloren de melancolía, pues otros seres oscuros serán levantados junto a ustedes, pero todos estarán solos.
11.50 Compartan su viaje, si así debe ser, con otras Criaturas de la Noche, aprendiendo y enseñando con ellas.
11.51 Mas no sean como las Criaturas de la luz, a las que se les ordena amarse los unos a los otros.
11.52 Pues el amor no debe ser entre ustedes, sino la lujuria, y la lujuria por el conocimiento.
11.53 Sabiendo que al final estarán por siempre solos, como al principio.
11.54 Alcen su rostro y muestren soberbia, pues forma parte de la Raza Oscura; lleven con orgullo la señal de Caín, aunque no la conozcan, si la sienten en lo profundo de su oscuridad.
11.55 Sacien su lujuria con las hijas e hijos de la luz, y abandónenlos, pues no les sirven más que para lujuria.
11.56 Yo, Dissaor, les doy la llave del Décimo primer Misterio, el de la montaña de la Más Lejana Media Noche, como me ha sido autorizado”
.
Libro Doce
12.1 Siguió diciendo Dissaor:
12.2 “Aprendan a percibir la luz interior, con la que han nacido como consecuencia de la Ruptura, tras la cual, todo en el Universo contiene a los opuestos.
12.3 Con esta luz interior aprendan a ver en su oscuridad, hasta que ya no les es necesaria esta luz.
12.4 Escuchen, que con esta luz podrán retar a los seres de luz.
12.5 Que verán luz en ustedes, mas no reconocerán esto, pues son ignorantes; sólo la percibirán y eso será suficiente.
12.6 Para que ustedes usen la luz en su provecho, sirviéndose de las criaturas de la luz y evadiendo a los Centinelas.
12.7 Que fueron puestos por lo Alto para que tropiecen sus obras oscuras.
12.8 Y este es el camino que han de recorrer para convertirse en Vampiros.
12.9 Hasta que yo, o alguno de los muchos Herederos de las Tinieblas los elija para compartirles el conocimiento oscuro, y esto por orden.
12.10 Por que el pequeño orden dentro del caos de la luz es precursor de la restauración del Orden.
12.11 Aprendan de Aradia el encontrar sin buscar, y que esto los guíe hasta conseguir lo que buscan.
12.12 Sepan que la Muerte que temen los humanos estúpidos es a la que ustedes deben extender su mano.
12.13 Hemos escuchado al Creador maldecir a quienes buscan su propia Muerte; pero aquí, yo les digo: bienaventurados los que buscan su propia muerte, pues ellos serán Vampyros.
12.14 Mas los humanos de la luz, si buscan su propia muerte, borrarán su memoria; pues no hay libro de luz como lo hay de Oscuridad.
12.15 Bienaventurados los soberbios, pues ellos serán los Herederos de las Tinieblas.
12.16 Mas los humanos de la luz, al ejercer soberbia, se precipitan en su vació abismo de luz.
12.17 Aun cuando el viento cambie su curso, y los cimientos de la Tierra se estremezcan, manténganse firmes en su oscuridad.
12.18 Pues si lo hicieron las Criaturas de la Noche que antes de ustedes recibieron el conocimiento oscuro y se hicieron Vampyros.
12.19 Bienaventuradas son las Criaturas de la Noche que practican la lujuria, como malditos son los humanos que practican el amor.
12.20 Y Dissaor siguió enseñando a las Criaturas de la Noche. Mas esto será revelado a su tiempo.
12.21 Dissaor guardó silencio ante las Criaturas de las Tinieblas y descendió de la montaña de la más Lejana Media Noche.
12.22 Entonces subió Lamec, que habló así a los No-Muertos:
12.23 “He aquí, las Criaturas de las Tinieblas aguardan los eventos de los No-Muertos.
12.24 Que también son hijos de lo Que No Tiene Forma, desde lo profundo, cuando aún no existía el Tiempo.
12.25 Y que ahora habitan en el Lado Oscuro del Tiempo, pero que a veces podemos sentirlos en los Siete Vértices, en los fríos y tranquilos espacios entre las estrellas, o en la Tierra y sus dimensiones.
12.26 Pues a quienes yo hablo son los No-Muertos que no son Vampyros; que fueron No-Muertos desde un no-principio.
12.27 Reciban entre ustedes a los Vampiros que son No-Muertos.
12.28 Y los Vampiros que dejaron de serlo para recibir el solemne conocimiento oscuro de ustedes, y que ahora son No-Muertos como ustedes, sin depender de un cuerpo y la sangre.
12.29 Pues el Vampiro No-Muerto que traspasa el Séptimo Umbral y se convierte en No-Muerto, deja atrás la oscuridad.
12.30 Y se llena de las Tinieblas.
12.31 Bienaventurados sean, No-Muertos, que han vencido a los Centinelas.
12.32 Y que dejando atrás, solo por un momento, la gloria de las Tinieblas, dicen su Palabra a los Vampyros que adquirieron sabiduría.
12.33 Haciéndolo no por amor, sino por orden.
12.34 Ustedes son quienes habitan mas cerca de las Criaturas de las Tinieblas; y que, tras la última revelación, algunos de ustedes serán Criaturas de las Tinieblas.
12.35 He aquí el milagro oscuro; vean como una Criatura de la Noche puede llegar a ser una Criatura de las Tinieblas.
12.36 Mas para esto es necesario adquirir la sabiduría de todos los Umbrales y todas las Puertas.
12.37 Sabiendo que, en la noche en que hablo, ni Dissaor, ni Aradia, ni yo, hemos recorrido aún todas las puertas; y nosotros somos quienes habitamos mas cerca de ustedes.
12.38 Por esto, No-Muertos los saludamos dando la espalda a la luz y abrazando las Tinieblas.
12.39 Ustedes que conocen la verdadera razón de que el caos continúe en el Universo.
12.40 Ustedes que comprenden la naturaleza de la Tinieblas.
12.41 Ustedes que saben cuando vendrá la era de la Oscuridad que aplastará a la luz.
12.42 Ustedes que conocen al Creador mejor que el mismo, quien no recuerda que alguna vez el también fue No-Muerto.
12.43 Ustedes que comprenden por que el Creador adquirió tanto poder al provocar el caos y romper la oscuridad con la luz.
12.44 Ustedes que saben todas las cosas de la luz y la oscuridad.
12.45 Y que los nombres de ustedes no sean revelados aún, pues aguardan muchas de sus obras.
12.46 A diferencia de los que llegan a ustedes para adquirir el conocimiento para compartir el trono de las Sombras.
12.47 Y que éstos sean nombrados por quienes tengan sabiduría en la Tierra y en Aradia.
12.48 No-Muertos, las Criaturas de las Tinieblas conocen sus obras y sus nombres; mas callan sus nombres.
12.49 Y conversan con ustedes acerca de las cosas trascendentales.
12.50 Las Criaturas de la Noche y muchos Vampiros no pueden comprender quienes son ustedes; pues si lo hicieran, enloquecerían.
12.51 Mas yo hablo ante ustedes para reconocerlos en medio de la Raza Oscura.
12.52 Pues nunca más estarán reunidos junto a los Vampyros y las Criaturas de la Noche como lo están hoy, sino en la restauración del Orden Oscuro.
12.53 Y he aquí, yo proclamo el Décimo Segundo Misterio como ustedes me la han ordenado, para que el verdadero sabio tenga la primera noción de la existencia de los No-Muertos”.

Libro Trece
13.1 Lamec guardó silencio, y descendió también de la Montaña de la más Lejana Media Noche.
13.2 Y por último subió Aradia, para hablar a los Vampyros.
13.3 Y en esto hay sabiduría; que el primer Heredero de las Tinieblas se haya dirigido a las Criaturas de la Noche; que Lamec lo haya hecho con los No-Muertos; y que Aradia lo hiciera con los Vampyros; pues así fue establecido por las Criaturas de las Tinieblas, para que la Oscuridad una al vampyrismo, la brujería, la no-muerte y la búsqueda de las Tinieblas.
13.4 Pues mucho negaron esta unión, y combatieron a unos oa otros; y perecieron.
13.5 Mas el sabio conoce que la luz une luz con delgados cordones de oscuridad y que la oscuridad une oscuridad con delgados cordones de luz.
13.6 Así habló Aradia a los Vampyros.
13.7 “Bienaventurados sean. Vampyros, herederos de las Tinieblas, por haber recibido el conocimiento oscuro.
13.8 Unos lo recibieron por esperar sin buscar, otros, por gracia.
13.9 Pues mucho aquí dicen que se convirtieron en Vampyros por un acto casual.
13.10 Mas yo les digo; todo es Casual en todas las dimensiones de los Universos; y las Criaturas de las Tinieblas han percibido el nacimiento oscuro hasta el mas pequeño de ustedes.
13.11 Pues hasta el más pequeño es el más grande junto a las Criaturas de la Noche, y más aún junto a las Criaturas de la luz.
13.12 Recuerden cuando se les transmitió el conocimiento oscuro.
13.13 Recuerden el dolor y la angustia; asimismo recuerden el placer.
13.14 Cuando al abrir los ojos en la No-muerte, percibieron su mundo con sus verdaderas formas y colores.
13.15 Y después de que sus miembros fallecían, de que su corazón agonizaba; después de que se derrumbaron dentro de sí mismos, se levantaron, siendo no-renacidos.
13.16 Recuerden su primer gemido, como de mujer en parto.
13.17 Pues la No-Muerte, al venir a ustedes, lo hace con gran dolor.
13.18 Y el dolor los acompaña durante sus incontables noches; dolor, soledad y melancolía; sed y angustia por la sangre o por la energía; premura por refugiarse en las sombras antes del amanecer.
13.19 Y el gozo los acompaña durante sus incontables noches: lujuria, placer y melancolía; sed y saciedad por la sangre o la energía; renovación de fuerzas al surgir el crepúsculo.
13.20 He aquí, tienen emociones humanas; y aún podrán sentir amor y compasión, mas no es conveniente.
13.21 Pero así mismo son solo un poco a imagen de las Criaturas de las Tinieblas, para las que no hay Bien ni Mal, ni verdad, ni mentira.
13.22 Ustedes han observado a los lobos; recuerden como acechan a sus presas, las acorralan y las devoran.
13.23 Aprendan de los lobos las maneras del depredador, pues los lobos son sus maestros en medio de la soledad.
13.24 Y aprendan del cuervo, y de la serpiente, desde Kundalini hasta Leviatán; aprendan del búho y del buitre; aprendan del chacal y del perro hambriento; y sobre todo, del gato.
13.25 Mas ustedes están por encima de sus maestros animales una vez que aprendan de ellos las maneras del depredador.
13.26 He aquí, una víctima a la que un Vampyro ha fascinado le permite entrar a sus dominios.
13.27 Y el Vampyro la toma como legítima y bebe su sangre; y al hacerlo siente el orgasmo oscuro.
13.28 Y cuando las víctimas del Vampyro entran a sus dominios lo hacen por que el así lo desea.
13.29 Pues el Vampyro es el supremo depredador; mas aún que los depredadores nacidos del Creador.
13.30 Por que dijo Caín: así como la tierra abrió su boca para recibir la sangre de mi hermano, yo la abriré para recibir la sangre de tus criaturas; si la tierra no me da su fruto, mi fruto será de sangre.
13.31 Ustedes no necesitan del fruto de la tierra, mas de la sangre y la energía harán su comunión.
13.32 Y la soledad será su fuerza, como lo será la melancolía y la lujuria.
13.33 Transmitiendo el deseo a sus víctimas en lo profundo de sus mentes y sus cuerpos.
13.34 Esto es parte del conocimiento oscuro.
13.35 No se conforme la Criatura de la Noche si se ha convertido en Vampyro; continúe esperando por mas sabiduría.
13.36 No sea como el imprudente que se conformo con solo un conocimiento supremo, y fue barrido por las aguas del Tiempo.
13.37 Sea soberbio el Vampyro, mas no tanto que se olvide de los No-Muertos superiores a él, y de las Criaturas de las Tinieblas.
13.38 Que lo han inscrito en el Libro de la Oscuridad.
13.39 Sepa el Vampyro que es parte de las Tinieblas, aunque vague extraño y solitario sobre la Tierra.
13.40 Pues yo sé que hay Vampyros que lloran al sentirse solos.
13.41 Y sé que incluso hay algunos que añoran la luz del sol.
13.42 Llora tu melancolía, Vampyro, pues perteneces a un reino superior en la Raza Oscura; forzad tu nueva forma para saltar bajo la luna; corre en las sombras; caza en las penumbras; eres solitario, pero libre, bienaventurado seas.
13.43 No te olvides de los Centinelas, pues son depredadores como tu, y aguardan tu descuido.
13.44 Recuerda que también hay Centinelas humanos; elige bien tus lugares de refugio; recuerda que el Creador les ha enseñado como destruirte.
13.45 Y si Dissaor, o alguno de los primeros Vampyros, o un No-Muerto de la escala superior, o incluso una Criatura de las Tinieblas se dirige a ti, escucha con temor y respeto; se te ha honrado al hablarte.
13.46 Como desde lo alto de la Montaña te hablo a ti.
13.47 Mira a las Criaturas de la Noche, Vampyro No-Muerto; ellas están detrás de ti.
13.48 Mira a los No-Muertos superiores; ellos están delante de ti.
13.49 No olvides que tu eres Heredero de las Tinieblas; actúa como tal.
13.50 No permitas que los sentimientos te envilezcan; antes bien, envilece tu a los sentimientos.
13.51 Que no haya bien ni mal en ti, sino el Orden Oscuro”.
13.52 Y al terminar de hablar Aradia, Lamec y Dissaor volvieron a subir a la Montaña.
13.53 Lamec se colocó a la derecha de Aradia, Dissaor, a su izquierda.
13.54 Y los No-Muertos, las Criaturas de la Noche y los Vampiros los saludaron usando por vez primera el saludo oscuro.
13.55 Esto ocurrió en la Montaña de l mas Lejana Media Noche, después de la destrucción de Atlántida y antes del diluvio.
13.56 Cuando los oscuros se establecieron sobre todos los rincones de la Tierra, a la vista de Dissaor y sus discípulos .
13.57 Sea todo esto registrado en el Primer Libro del Evangelio de los Vampiros, antes de que la Décima Tercera Puerta sea cerrada.
13.58 Y el Décimo Tercer Misterio es la reunión en la Montaña de la Más Lejana Media Noche.
13.59 A la que se acude únicamente por incitación de las Criaturas de las Tinieblas.
13.60 Que te observan, ser oscuro, desde estas líneas, pues estos libros no son materia inerte.
13.61 Y las Puertas se abren para los que muestran sabiduría.
13.62 Mas ahora las Puertas de este Libro se cierran.

“Libro Segundo”
La Búsqueda
CAPITULO 1
1.1 Labra de las criaturas de las Tinieblas, que fueron en el principio con la oscuridad, y que serán al final con la oscuridad.
1.2 Que conocieron el Caos de los siete vértices, cuando el ser que se hizo llamar el Creador dijo: "Hágase la luz".
1.3 Quienes vieron transcurrir siete eras de dolor, ceguera, agonía y muerte. Estos fueron los siete días de la creación.
1.4 Recordando cuando no existía el bien ni el mal; la alegría ni el dolor; sólo profundidades internas unidas a la negrura de las profundidades externas.
1.5 Y esto fue revelado en el Primer Libro del Evangelio de los Vampiros, con los misterios que abren las puertas al conocimiento que fue prohibido.
1.6 Vampiro y Criatura de la Noche, si no has penetrado aún el conocimiento, aguarda; así lo hizo Aradia, la que fue sacerdotisa del Primer Imperio, en Atlántida, y el conocimiento vino a ella.
1.7 Sigue el camino de Lamec, hijo de Matusael, a quien Dissaor transmitió el conocimiento oscuro, y ahora es uno de la Trinidad.
1.8 Y sigue el camino de Dissaor, hijo de Cain y de Lilith, No-nacido ante las Criaturas de las Tinieblas, siendo el primer Heredero de las Tinieblas, también llamado Vampiro.
1.9 Si traspasaste el Primer Umbral, viste a Dissaor, Lamec y Aradia convocarte en la Montaña de la más lejana Media Noche.
1.10 Donde se encontraban las Criaturas de la Noche: profetas, visionarios, brujos, músicos, artistas, enviados, locos, todos ellos.
1.11 Al igual que los Vampiros, descendientes todos de Caín y de las Criaturas de las Tinieblas.
1.12 Y los No-muertos que no son Vampiros, que han recorrido las Puertas, y que saben cuándo vendrá la era de Obscuridad.
1.13 He aquí, las Criaturas de las Tinieblas han autorizado a Dissaor revelar los misterios de la obscuridad; para que todo aquel que sea hijo de la obscuridad revele sus entrañas.
1.14 Y como Leviatán, surgirá de los océanos de la imaginación, la obra de los seres obscuros.
1.15 Que por tanto tiempo fue llamada Obra del Maligno, y esto fue signo de ignominia.
1.16 Mas ahora será signo de victoria; por cuanto las obras de los seres obscuros sobreviven todo espacio y transición; renacerán en gloría, como una vez fueron en Atlántida.
1.17 No vendrá otro diluvio, ni una nueva destrucción: el tiempo de la destrucción habrá terminado para los seres obscuros.
1.18 Y comenzará la era de la Creación: la verdadera libertad para imaginar.
1.19 Por esto dijo Dissaor: "Bienaventurados los que vienen a la Montaña de las más lejana Media Noche, por que ellos escucharán el mensaje de las Criaturas de las Tinieblas".
1.20 Dissaor se dirigió a las Criaturas de la Noche, y sus enseñanzas aún no terminan de divulgarse.
1.21 Lamec habló a los No-muertos que no son Vampiros, por no depender de un cuerpo; y los reconoció como hermanos mayores entre los Obscuros.
1.22 Y Aradia enseñó a los Vampiros las maneras del depredador, y les otorgó palabra de revelación.
1.23 No olvide El Que Busca que esto ocurrió después de la destrucción de Atlántida y antes del Diluvio.
1.24 Así, la Décima Tercera Puerta fue cerrada con el Decimotercer Misterio.
1.25 Quien tenga entendimiento, conozca que el Segundo Libro abre sus puertas, y todas sus líneas están contenidas en esta línea.
1.26 Detén tu vida, ser Obscuro, detén tu afán; busca las sombras, aún si es de día, pues la luz nublará tu entendimiento, para que no comprendas el Segundo Libro.
1.27 En tanto que la obscuridad abrirá tu entendimiento cada vez que leas y escuches esta Palabra.
1.28 Que fue revelada por las Criaturas de las Tinieblas a Dissaor; y ahora Dissaor te revela a ti.
1.29 Y se te revela únicamente lo que debes saber; pues hay misterios capaces de enloquecer y convertirte en un ser vació.
1.30 Las Criaturas de las Tinieblas no te protegen, pues eso sería obra de amor, y no hay amor entre ellas; pero te apartan del error, sólo por orden.
1.31 Lee o escucha esta Palabra en total soledad y silencio.
1.32 Si al leer o escuchar esta Palabra se rompen las cadenas de tu cuerpo y te separas de él, déjate conducir a donde las palabras te lleven; no expreses duda o temor; en la obscuridad no existen las emociones.
1.33 Verás que las emociones son caretas que a veces usan las Criaturas de las Tinieblas.
1.34 Este es el Libro de la Búsqueda: conoce al que Busca.
1.35 Recorre el lado obscuro del Tiempo de la mano de Dissaor, Aradia y Lamec.
1.36 El Que Busca recorre los siete vértices y los extremos del tiempo, que no son.
1.37 Y sobre todo, recorre sus propios abismos internos, y esto entraña gran dificultad.
1.38 Pues la búsqueda interna ha sido proscrita por las criaturas de la luz, y por los Centinelas.
1.39 No olvides a los Centinelas mientras recorres tu obscuridad, pues ellos estarán ahí para enloquecerte.
1.40 Si aún no te sientes preparado, aléjate de esta Palabra.
1.41 Mas si te consideras fuerte, es hora de que tú seas llamado "El Que Busca".
1.42 Las Puertas de este Libro se abren para quien muestra sabiduría; mas el insensato encontrará el vació.

CAPITULO 2
2.1 El que Busca ha visto a Lamec ya Dissaor subir de nuevo a la Montaña.
2.2 Y colocarse Lamec a la derecha de Aradia y Dissaor a su izquierda.
2.3 Y ha visto a los No-muertos, las Criaturas de la Noche y los Vampiros saludarlos, usando por vez primera el saludo obscuro.
2.4 Mas si El Que Busca fuera sabio, verá que esta reunión ocurrió en lo profundo de su propia obscuridad, y si fuera capaz de recorrer sus laberintos se encontraría entre los seres obscuros al pie de la montaña.
2.5 Mas esto no lo comprendería El Que Busca si apenas inicia su camino.
2.6 Aun si ha dejado de ser Criatura de la Noche para convertirse en Vampiro; o si ha dejado de ser Vampiro para convertirse en No-muerto, esta palabra podría serle extraña.
2.7 No hay tiempo que haya transcurrido sin que esté presente en la obscuridad interna, como está presente lo que vendrá.
2.8 El Que Busca lo ha hecho por el horizonte y el cielo; las cuevas y las profundidades; mas hasta ahora sus esfuerzos habían sido vanos.
2.9 Al fin ha descubierto que él también es parte del Orden Obscuro, y que ese Orden lo lleva en su interior.
2.10 Las Criaturas de las Tinieblas aguardan los eventos.
2.11 El Que Busca debe ser capaz de encontrar su propio Orden Obscuro, o de nada le servirá entrar en contacto con la sabiduría.
2.12 Para esto es necesario comprender el Caos, romperlo.
2.13 La luz es caos; la oscuridad es orden; pero en El Que Busca puede haber orden luminoso y desorden obscuro.
2.14 El conocimiento ordena la obscuridad, para que la obscuridad se sirva de la luz, para ver más profundo en la obscuridad; hasta que ya no le sea necesaria la luz.
2.15 Conozca El Que Busca lo que sucedió después de la Reunión en la Montaña de las más Lejana Media Noche.
2.16 "He aquí", dijo Dissaor, "los seres obscuros evadidos de Atlántida han de dispersarse para habitar todos los rincones de la Tierra: el desierto helado y el fuego negro; la obscuridad por encima de la Tierra y la obscuridad por debajo de la Tierra.
2.17 Sepan que las puertas de Aradia, la dimensión de Los Vampiros, se abrirá por mandato de las Criaturas de las Tinieblas, a todo aquel a quien yo guíe.
2.18 Y por ahora las puertas de Aradia sólo están abiertas para Lamec y Aradia.
2.19 Pero vendrá el tiempo, dentro de poco, cuando los seres obscuros recorrerán Aradia, como recorren hoy la Tierra.
2.20 Y sabrán que Aradia es parte del Lado Obscuro del Tiempo, donde a veces sueñan sin dormir las Criaturas de las Tinieblas.
2.21 Mas donde esta guardado el Libro de la Obscuridad no podrán entrar.
2.22 Pues el Libro de la Obscuridad inscribe a los seres obscuros y sus obras y no será leído por criatura obscura ni luminosa, sino hasta el fin de la presente eternidad.
2.23 Vendrán otras eternidades, como otras se han ido, y muchos han enloquecido tratando de entender la magnitud del Tiempo absoluto.
2.24 Sin saber que esta magnitud no se percibe con la mente, pues la mente, aun la de las criaturas de la obscuridad, es limitada.
2.25 “Las Criaturas de las Tinieblas comprenden la magnitud del Tiempo que no es, y permanecen inmutables".
2.26 Si El Que Busca tiene entendimiento, reflexionará acerca de estas cosas, y tal vez comience a descubrir un halo de revelación.
2.27 Alguien estará atento a su búsqueda, y percibirá cuando este halo de revelación sea manifestado.
2.28 Y vendrá al Que Busca; mas por ahora, El Que Busca deberá dispersarse junto con los seres obscuros a todos los rincones de la Tierra.
2.29 Al desierto helado y al fuego negro; a la obscuridad por encima de la Tierra, ya la obscuridad por debajo de la Tierra.
2.30 En aquellos días había gigantes en la Tierra, y muchos gigantes obtuvieron el conocimiento obscuro, y fueron Vampiros.
2.31 Los Vampiros gigantes se alimentaban con la sangre de las criaturas de la luz.
2.32 La raza de Abel vivió atemorizada por los gigantes.
2.33 Que volaban en racimos, eclipsando el sol en su curso; sus grandes alas extendidas al viento.
2.34 Y se precipitaban sobre pueblos y aldeas, buscando la preciada sangre.
2.35 Asimismo los ángeles vieron que las hijas de los hombres eran hermosas, y copularon con ellas.
2.36 Los hijos de aquellas uniones fueron héroes, los varones famosos de la antigüedad.
2.37 Y aun algunos de ellos se interesaron por el Orden Obscuro, y fueron Vampiros.
2.38 Entonces perecerían los ángeles Vampiros, los gigantes Vampiros y los héroes famosos de la antigüedad.
2.39 Mas algunos de ellos permanecerían en su obscuridad interior, a salvo de la destrucción.
2.40 Tú Que Buscas: ¿tu obscuridad interior es capaz de salvarte de tu destrucción?.


CAPITULO 3
3.1 El Que Busca ha penetrado sólo un poco en su obscuridad interior, y se le concede saber que existen los guías.
3.2 Llora tu melancolía, Criatura de la Noche, porque esta sabiduría te es revelada por uno de los seiscientos sesenta y seis nombres de las Criaturas de las Tinieblas.
3.3 Mas el nombre de esta Criatura no te es lícito saber.
3.4 Muchos Vampiros saben que su condición fue obtenida por que otro Vampiro les transmitió el conocimiento obscuro.
3.5 Y la vía de este conocimiento fue la sangre; mas la esencia de esto será enseñada por Dissaor a su tiempo.
3.6 Mas ahora te hallas ante el Segundo Umbral: el del conocimiento de los guías.
3.7 No salgas a su encuentro, no intentes ir tras ellos; nunca los encontraras, sino que ellos te encuentren a ti.
3.8 Recuerda el Primer Libro del Evangelio de los Vampiros, donde Aradia aguardó sin buscar; El Que Busca, si aguarda, encuentra la sabiduría.
3.9 ¿Estás preparado para evitar tu destrucción?
3.10 Dijo el Creador: "exterminaré de sobre la faz de la Tierra al hombre que he creado, desde el hombre hasta las bestias, hasta los reptiles, y hasta las aves del cielo".
3.11 Sólo Noé halló gracia a los ojos del Creador.
3.12 Dijo entonces el Creador: "exterminaré también a los seres obscuros, que tanto han prosperado sobre la faz de la Tierra, a los Vampiros, las Criaturas de la Noche y las Criaturas de las Tinieblas".
3.13 Sólo Utnapischtim halló gracia a los ojos de las Tinieblas.
3.14 Las Criaturas de las Tinieblas, que no sienten arrepentimiento, se interpusieron, y no fueron exterminadas.
3.15 Mas El Que Busca podría ser exterminado por el Guía que comienza a revelarse ante él.
3.16 El Guía es un No-muerto; desprovisto de cuerpo, pues no tiene cadenas como las Criaturas de la Noche y los Vampiros.
3.17 No todos los No-muertos son Guías; sólo aquellos de la escala inferior, destinados a la enseñanza.
3.18 Fueron enviados por las Criaturas de las Tinieblas para mostrar el Arcano a las Criaturas de la Noche, o aún Vampiros, que muestran sabiduría.
3.19 Mas si un Guía encuentra que su discípulo no es digno de tal sabiduría, lo abandona sin remordimiento.
3.20 Los Guías no sienten amor ni odio; son como las Criaturas de las Tinieblas.
3.21 Y hay dos clases de Guías: el que acecha en la obscuridad externa, comunicándose con tu obscuridad interna, sólo para revelarte su existencia.
3.22 Si este es tu Guía, agradécele el compartir ese conocimiento, pero no le pidas más, o serás desechado; después, aguarda, pues tal vez serás Vampiro por otro medio, mas no por ese; o tal vez siempre serás una Criatura de la Noche; si así debe ser, acepta tu Orden Obscuro.
3.23 No seas como el imprudente que quiso romper su Orden Obscuro antes de tiempo, y pereció, y su memoria fue borrada.
3.24 El segundo Guía es el que se te revela para convertirte en Vampiro.
3.25 Si El Que Busca se halla ante el segundo Guía, debe saber que ya no será más humano; que la luz del sol no será más para él; que andará fugitivo y errante acechado por los Centinelas y los humanos que tienen la facultad de convertirse en Centinelas.
3.26 Pero también sepa que será Vampiro; y que tal vez las puertas de Aradia se abrirán para él o ella.
3.27 Recuerde que Aradia es la dimensión de los Vampiros.
3.28 No acepte El Que Busca este conocimiento como una distinción, pues no lo es; sólo es un paso en el conocimiento; aguarde por más.
3.29 Sepa que hay muchos que están por encima de él en la jerarquía.
3.30 He aquí, un No-muerto elige al Que Busca si éste ha penetrado lo suficiente en su obscuridad como para atraerlo.
3.31 Estos Guías son dedicados a la enseñanza; es la forma en que transitan a niveles superiores; aprenden enseñando y crecen para no necesitar más la enseñanza.
3.32 Y este Guía ha elegido al Que Busca para entrar a su obscuridad, que ya se ha abierto para recibirlo, y no por amor, sino por orden.
3.33 Mas podría suceder que el Guía entre violando la obscuridad y el ser del Que Busca; si lo hace, El Que Busca ha sido imprudente, y afrontara las consecuencias.
3.34 El Que Busca esta desnudo ante el Guía; el Guía sabe, tanto como él, si realmente ha mostrado sabiduría, y obra en consecuencia.
3.35 Cuando el Creador se arrepintió de su creación, la Tierra estaba corrompida delante de él, y llena de violencia.
3.36 Pues aquellos de la raza de Abel, que no se dejaron atemorizar por los Vampiros gigantes, cazaban con crueldad a la raza de Caín.
3.37 Destruyendo sus ciudades, violando a sus hijos y torturando a cada Criatura de la Noche y Vampiro.
3.38 Miró, pues, el Creador la Tierra, y he aquí que estaba depravada, porque toda carne había corrompido su camino sobre la Tierra.
3.39 Como El Que Busca ha corrompido su camino, y por el momento el Guía se aleja.

CAPITULO 4
4.1 Tú, Que Buscas, escudriña estas criaturas, pues hasta la más breve línea contiene poder, si has preparado tu obscuridad para recibirlo.
4.2 Antes que Noé hallara gracia a los ojos del Creador, Utnapischtim el Lejano, recibió una noche la voz de una Criatura de las Tinieblas.
4.3 Ninigiku-Ea le habló así: Hombre de Shuruppak, hijo de Ubar-Tutu, construye una nave e introduce en ella toda clase de animales, ya que el Creador ha dispuesto anegar la Tierra en una gigantesca marea.
4.4 Renuncia a las posesiones; esfuérzate y sé valiente.
4.5 Y el barco que has de construir, determinará así las dimensiones: serán igual en su anchura y longitud; lo techarás como el Absu.
4.6 Y otras Criaturas de la Noche y Vampiros fueron visitados por Ninigiku-Ea, quien les advirtió sobre la cercana destrucción.
4.7 Mas no todas las Criaturas de la Noche y Vampiros fueron advertidos, y perecieron; los Vampiros por los Centinelas en su agonía y las Criaturas de la Noche por el agobio de la marea.
4.8 No hay amor ni odio en esto, sino Orden Obscuro; y así como murieron muchos de la raza de Abel, también fueron destruidos seres de Caín.
4.9 El Que Busca será destruido por las aguas del olvido, la eternidad y la ignorancia, si no camina su sendero para obtener sabiduría.
4.10 Como ya otros perecieron o fueron llevados a dimensiones de jerarquía inferior.
4.11 Que comparten incluso con algunos de la raza de Abel, y esto en gran vergüenza.
4.12 Murieron los gigantes; mas los Vampiros gigantes fueron destinados a la Dimensión donde acechan y aguardan la nueva obscuridad.
4.13 Hubo algunos que hablaron con los Vampiros gigantes, en medio de gran temor y temblor, pues sus emociones aún los dominaban.
4.14 Después de conocer a estos gigantes, la locura o la sabiduría vino a ellos; los que recibieron locura vagaron como bestias.
4.15 Los que obtuvieron sabiduría conviven en libertad con los Vampiros gigantes, o transitan de una dimensión a otra acompañando a algunos No-muertos.
4.16 E incluso algunos han conversado con Dissaor, Aradia y Lamec.
4.17 Y sus nombres están inscritos en el Libro de la Obscuridad.
4.18 Las Criaturas de las Tinieblas indicaron a Utnapischtim introducir toda clase de animales.
4.19 Pues los animales son poder, y sus energías aún están por manifestarse en luz y obscuridad.
4.20 Los animales de la noche fueron venerados desde el principio por Dissaor, y más tarde por los Vampiros.
4.21 A quienes enseñó la mezcla de las especies, la comprensión, y el entendimiento por el ejemplo.
4.22 Así los Vampiros, los No-muertos, e incluso algunas Criaturas de la noche entienden a los animales.
4.23 Y los animales les sirven defendiéndolos de sus enemigos, guiándolos por senderos desconocidos o dejándose morir para alimentarlos, si son Criaturas de la Noche e incluso Vampiros.
4.24 Por esto hay gran respeto hacia los animales en la obscuridad, mientras que la luz los desprecia.
4.25 Los animales están dispuestos a intercambiar sabiduría, si El Que Busca es suficientemente sensible.
4.26 Utnapischtim, siendo una Criatura de la Noche, guardó a los animales como a su propia sabiduría; si El Que Busca guarda sabiduría, obtendrá libertad.
4.27 Llore su melancolía el ser obscuro que puede ser libre en su interior, aún en medio del diluvio de los mediocres.
4.28 Vino gran obscuridad sobre la Tierra y comenzó a llover en forma torrencial, como si los cielos se hubieran roto.
4.29 De los seres obscuros que sobrevivieron:
4.30 Algunos de ellos se convirtieron en Vampiros; y hubo Vampiros que rompieron sus cadenas y fluyeron libres como No-muertos de la escala superior.
4.31 Cuando el diluvio de la confusión viene al Que Busca, éste debe guardar conocimiento, como Utnapischtim guardó a los animales; para que, cuando pase la destrucción, permanezca firme sobre la Montaña que él mismo habrá levantado.
4.32 Así lo hicieron muchos Vampiros y Criaturas de la Noche antes de él. Y muchos lo harán después

CAPITULO 5
5.1 Al primer resplandor del alba, una nube negra se alzó en el horizonte; en el interior tronaba Adad, mientras Shullat y Hanish iban adelante, corriendo como dos heraldos por colinas y llanos.
5.2 Las Criaturas de las Tinieblas retrocedieron y subieron al cielo de Anu; se agazaparon como perros, contra el muro exterior.
5.3 El diluvio duró cuarenta días sobre la Tierra; y crecieron las aguas, y levantaron las arcas.
5.4 Los gritos de agonía surgían por todas partes: nadie obtuvo misericordia.
5.5 Toda clase de criaturas fue sepultada bajo las aguas.
5.6 Quince codos se alzaron sobre ellos las aguas y fueron así cubiertos los montes.
5.7 Murió toda carne que se movía sobre la Tierra: aves y ganados y fieras y todo reptil que se arrastraba sobre la Tierra y todos los hombres.
5.8 Así fue exterminado todo ser viviente, desde el hombre hasta la bestia, hasta los reptiles y hasta las aves del cielo.
5.9 Por espacio de los días se alzaron las aguas sobre la Tierra.
5.10 Y las Criaturas de las Tinieblas aguardaban los eventos; y Dissaor, Aradia y Lamec aguardaban el resurgimiento de los seres que portaban la obscuridad y que se hallaban seguros en gran número dentro de las arcas, o en dimensiones que fueron abiertas para ellos.
5.11 Muchos seres obscuros obtuvieron refugio.
5.12 Todo esto lo percibía Utnapischtim mientras aguardaba el nuevo ciclo: hacia el Monte Nisir se dirigió su nave.
5.13 Un fuerte viento pasó sobre la Tierra y bajaron las aguas; se cerraron las fuentes del abismo y las cataratas del cielo.
5.14 Poco a poco retrocedieron las aguas sobre la Tierra, y siguieron decreciendo paulatinamente hasta el mes décimo, y el día primero del décimo mes aparecieron las cumbres de los montes.
5.15 Pasados cuarenta días, Noé abrió la ventana que había hecho en el arca, y soltó un cuervo, el cual yendo salía y retornaba hasta que se secaron las aguas sobre la Tierra.
5.16 Después soltó Noé una paloma, que fue y vino, por que había todavía agua sobre la Tierra.
5.17 Utnapischtim soltó primero una paloma, la cual salía y retornaba hasta que se secaron las aguas.
5.18 Después soltó Utnapischtim un cuervo, que fue y vino, por que había todavía agua sobre la Tierra.
5.19 Noé espero otros siete días, y soltó de nuevo la paloma fuera del arca; la paloma volvió al atardecer, y he aquí que traía en su pico hoja verde de olivo, la planta de la raza de Abel, por lo que conoció Noé que las aguas se habían retirado de la Tierra.
5.20 Utnapischtim esperó siete días y soltó de nuevo al cuervo fuera de su arca; el cuervo volvió al anochecer, y traía en su pico una mandrágora, que es la planta de la raza de Caín.
5.21 Y la paloma desde entonces fue símbolo de la raza de Abel, como el cuervo lo fue de la raza de Caín; por esto la mandrágora fue proscrita por la raza de Abel, y el olivo despreciado por la raza de Caín.
5.22 Y en esto hay sabiduría: que la paloma representa a la luz y el cuervo a la obscuridad.
5.23 Deténgase El Que Busca, pues las aguas de la confusión comienzan a retroceder; y su Guía, en forma de cuervo, regresa a él trayendo la planta del conocimiento.
5.24 Aguarde El Que Busca como aguardó Utnapischtim el regreso del cuervo que le trajo la mandrágora.
5.25 La paloma no volvió más a Noé y el cuervo no volvió a Utnapischtim; mas ambos supieron que las aguas se habían retirado de la Tierra.
5.26 El año seiscientos uno, el día primero del primer mes, ya no había agua sobre la Tierra; en el mes segundo, a los veintisiete días del mes, quedó seca la Tierra.
5.27 Dijo entonces el Creador a Noé: "Sal del arca, tú y contigo tu mujer, tus hijos las mujeres de tus hijos, y todos los animales de toda carne que te acompañan; pululen sobre la Tierra, sean fecundos y multiplíquense sobre la Tierra ".
5.28 Salió pues Noé, y con él sus hijos, su mujer y las mujeres de sus hijos; y la raza de Abel se multiplicó en gran manera sobre la Tierra, edificando ciudades, conquistando territorios, matando a toda criatura que hallaba a su paso, aprendiendo nuevas formas de ataque y destrucción, traicionando sus promesas, pisoteando sus creencias, burlándose de las Criaturas de la Noche y del mismo Creador, aniquilando a los animales, hundiéndose en la confusión y superando en numero a los seres obscuros.
5.29 Así fue restablecido el Caos sobre la Tierra.
5.30 Mientras que Utnapischtim y otros seres obscuros salieron de las arcas y de las dimensiones en las que hallaron refugio.
5.31 Y al salir, he aquí que la raza de Abel los sobrepasaba en gran numero; los seres obscuros se hallaron solos y perdidos en el reino de la luz.
5.32 Como lo había proclamado Dissaor en la Montaña de la Más Lejana Media Noche.
5.33 Nuevamente la raza de Abel cazaba con crueldad a la raza de Caín.
5.34 Cantando himnos de amor y condenando al pecado, la raza de Abel se alzó en furor contra la raza de Caín.
5.35 Y así ha sido desde entonces; mas la raza de Caín sobrevive a este furor.
5.36 La raza de Caín porta la señal que le permite traspasar el sufrimiento, la negación y el rechazo, con los que se alimenta, y crece en fuerza y sabiduría.
5.37 Y el cuervo que vuela en su interior sigue trayendo la mandrágora, que es la planta de la esperanza en medio de la destrucción.
5.38 Las Criaturas de las Tinieblas no sonríen, pues no están atadas a las emociones; mas aguardan a los seres obscuros, y están atentas; y los obscuros les llevan, como el cuervo, la mandrágora de la melancolía.

CAPITULO 6
6.1 Utnapischtim halló refugio de la raza de Abel en la Montaña de las Más Lejana Media Noche.
6.2 He aquí, esta Montaña se alza en la región que sería llamada de los Cárpatos, que forma un anillo rodeando una meseta por el norte, el este y el sur.
6.3 Donde se abren grandes brechas al sur, y los cruces montañosos alcanzan gran altura; cerca de ahí se forma el valle de un río.
6.4 Que sería llamado sagrado por los seres obscuros; donde las estirpes se rechazan y se aíslan.
6.5 La Montaña de la Más Lejana Media Noche es la cumbre del viento solitario.
6.6 El agua de la ira y la amargura borbotea por hendiduras y grietas; lobos y lechuzas conversan con palabras de sabiduría.
6.7 Sueños y pesadillas se abren paso a través de la niebla; el frío aniquila todo amor y compasión.
6.8 Y esta región sería llamada Valaquia, donde un loco establecería un Reino que aún no ha terminado.
6.9 Y sobre la Montaña edificaría su castillo.
6.10 Y el nombre de este loco sería Vlad; y la vida de este loco, y la comunión con él, aguardan en el Libro de los Profetas.
6.11 Que fue dictado a Dissaor por las Criaturas de las Tinieblas, durante un tiempo terrestre, miles de años anterior al nacimiento de Vlad...
6.12 Pues en el lado obscuro del Tiempo no se conoce presente, pasado ni futuro.
6.13 En Aradia todo se contempla al mismo tiempo; lo ocurrido es no-ocurrido y la vida es muerte; el principio es fin.
6.14 Dissaor contempla el ser obscuro, desde miles de años antes de tu nacimiento; él sabe que tus obras están inscritas en el Libro de la Obscuridad.
6.15 Lamec y Aradia estudian y comprenden los Libros de Sombras.
6.16 Y todo esto sucede en Aradia, que forma parte del Lado Obscuro del Tiempo.
6.17 Tú, Vampiro y Criatura de la Noche, avanzas en el camino del conocimiento obscuro; los Libros se han acercado a ti; por esto eres bienaventurado.
6.18 Abrirás los ojos en la Noche Infinita y serás No-renacido.
6.19 Cuando el Guía vuelva a acercarse a ti, no muestres luz alguna; si encuentra luz se alejara de nuevo.
6.20 Recuerda que obscuridad une obscuridad con delgados cordones de luz, y luz une luz con delgados cordones de obscuridad.
6.21 Busca de nuevo el mensaje de Dissaor, Lamec y Aradia, en el Primer Libro, y vuelve a leerlo: adquirirás nueva comprensión.
6.22 Para que tú, Criatura de la Noche, crezcas en sabiduría y, si se te honra el conocimiento obscuro, seas Vampiro.
6.23 Y que tú, Vampiro, con el conocimiento de la jerarquía superior, recorras Aradia como un No-muerto; Para que no dependas más de un cuerpo, y conozcas el ilimitado goce de la No-conciencia; Y que percibas parte de la grandeza de las Criaturas de las Tinieblas.
6.24 Toda aquella Criatura de la Noche o Vampiro que estudia los números, llegará antes a la posesión del conocimiento.
6.25 Como lo hacía Utnapischtim.
6.26 Solo en el frío y la negrura, escuchando los lamentos de los lobos y bebiendo el agua de la ira y la amargura; entre sueños y pesadillas que le visitaban con la niebla, Utnapischtim escudriñaba los misterios de los números.
6.27 He aquí que un Vampiro le servía en lo alto de la Montaña.
6.28 Pues Utnapischtim había hallado gracia a los ojos de las Criaturas de las Tinieblas.
6.29 Y una lucha ocurrió en el interior del hombre durante siete años, en la cumbre del viento solitario; y otras batallas ocurrieron en ese tiempo, sobre la cumbre del viento solitario.
6.30 Cuando hubo acabado todo, Utnapischtim fue Vampiro; y más tarde habitó en las aguas de la Muerte, donde desorientó a Gilgamesh.
6.31 Utnapischtim permaneció firme, y fue visitado por Dissaor.
6.32 Quien le compartió el conocimiento obscuro, y fue No-renacido.
6.33 Ciertamente el dolor le abrió la puerta de la sabiduría; no hay sabiduría sin dolor.
6.34 Si tú pretendes obtener sabiduría sin conocer el dolor serás irremediablemente despojado.
6.35 Si no has penetrado el misterio, difícil será que te sientes junto a Utnapischtim en la cumbre del viento solitario.
6.36 Donde no sólo se encuentra Utnapischtim, sino el Vampiro que le sirve; y si estás con él, escuchas ahora su nombre.

CAPITULO 7
7.1 El número seis, dice Utnapischtim, es el número de las Criaturas de las Tinieblas.
7.2 Pues la primera generación de las tinieblas fue de seiscientos sesenta y seis.
7.3 Escucha esta sabiduría: el mundo entero es divisible por tres.
7.4 La Trinidad Obscura de Dissaor, Lamec y Aradia aguarda los eventos de las Criaturas de la Noche bajo el número tres.
7.5 Las Criaturas de las Tinieblas aguardan los eventos de los Vampiros y los No-muertos bajó el número seis.
7.6 Seis es el primer número que percibe un ser al recibir el conocimiento obscuro y transformarse en vampiro.
7.7 Si no es que esta transformación no fue tal, y el Vampiro surgió así desde el Abismo.
7.8 Los Vampiros abismales son una raza primigenia, surgida durante la visita de Dissaor y Aradia a los Abismos.
7.9 Y esta visita está registrada en el Tercer Libro del Evangelio de los Vampiros.
7.10 Los Vampiros Abismales ya despiertan de su sueño, pues su número ha sido pronunciado.
7.11 Y este número es trece mil seiscientos seis.
7.12 Fueron rotas las fuentes del Hades; el arco de la obscuridad se formó por encima de ellos; ya despiertan.
7.13 Despiertan de un sueño de seis milenios del tiempo terrestre, sin equivalente en las dimensiones obscuras.
7.14 Utnapischtim conoció la dimensión donde el Tiempo no es, y estuvo a punto de enloquecer.
7.15 Mas el Vampiro que le servia se interpuso, salvándolo al beber su sangre contaminada con locura.
7.16 Cuando un Vampiro de linaje superior bebe la sangre de locura, evita que la locura venga a ese hombre.
7.17 Sabido es que en tal suceso nada tiene que ver la compasión.
7.18 El Vampiro de linaje superior sabe de lo conveniente, y del placer que representa beber el vino de locura.
7.19 Cada línea de este Libro es una puerta abierta, y tu Guía No-muerto está en una de ellas.
7.20 Acechando por sabiduría o ignorancia; dispuesto a manifestarse si muestras sabiduría; o apartarse, si eres ignorante.
7.21 Mientras Dissaor escribía estas líneas que le fueron dictadas por las Criaturas de las Tinieblas, en la región de Aradia donde se guarda el Libro de la Obscuridad, vio a muchos imprudentes perder su energía y su juventud al enfrentarse a la sabiduría sin comprenderla.
7.22 Hubo algunos de la raza de Abel, y aún ángeles, que entraron en contacto con la sabiduría, y fueron segados de la faz de sus mundos.
7.23 Mas algunas Criaturas de la Noche persistieron, no por misericordia, sino por orden.
7.24 Seis es el número divisible por tres, hacia la dualidad luz y obscuridad establecida en el Caos.
7.25 Siete es el número de la eternidad; siete los vértices que se expandían de manera ilimitada antes del Caos; siete el número que el Creador adoptó para sí.
7.26 Pues siete es el arcano que abre Siete Puertas en Aradia; que son:
7.27 La Puerta de Dissaor; la Puerta de Lamec; la Puerta de Aradia; la Puerta de los Libros de Sombras; la Puerta de los Guías; la Puerta de los Vampiros gigantes; y la Puerta del Arco de la Obscuridad.
7.28 El Vampiro que servía a Utnapischtim le mostró a su Guía No-muerto; y este Guía lo condujo a través de las Siete Puertas; mas no en todas le fue lícito continuar.
7.29 Esto fue lo que Utnapischtim no le reveló a Gilgamesh cuando el héroe de la luz acudió a él en busca de la vida eterna.
7.30 Sabido es que no existe vida eterna como tal; la vida prolongada de los Vampiros tampoco la conoció Gilgamesh, pues Utnapischtim se la ocultó; le mintió al decirle que una planta le daría la vida eterna: Gilgamesh perdió la planta y la vida.
7.31 Todo ser Obscuro tiene la facultad de ocultar la sabiduría que adquiere.
7.32 Y si en espíritu se halla en la cumbre del viento solitario, penetrará algunas de las Puertas.
7.33 Y estará sentado junto a Utnapischtim.

CAPITULO 8
8.1 A las siete Puertas de Aradia se entra por el Segundo Umbral.
8.2 El Que Busca anhela penetrar estas puertas, mas debe dejar atrás toda emoción que lo hace depender de su envoltura mortal.
8.3 Pues el Guía que ahora vuelve a él es un No-muerto incorpóreo desprovisto de cadenas.
8.4 Tú Que Buscas, recuerda que estás desnudo ante tu Guía.
8.5 Y no solo ante tu Guía, sino ante Dissaor, Aradia y Lamec.
8.6 Y no sólo ante la Trinidad Obscura, sino ante las Criaturas de las Tinieblas.
8.7 Si El Que Busca ha caminado el sendero del primer Libro, y ha conocido los Primeros Misterios, y se encuentra ahora en el Libro de la Búsqueda;
8.8 Sepa que ha recorrido un largo camino.
8.9 Pues ha llegado a la obscuridad donde muchos seres se confunden y enloquecen.
8.10 Esta es la obscuridad donde nada existe, sino lo que aún existe, en el lugar donde no existirá el numero siete.
8.11 Ni setecientos tres, ni seiscientos siete.
8.12 La obscuridad a la que ha llegado no es otra sino su propia obscuridad.
8.13 Y las Puertas de Aradia se hallan dentro de él.
8.14 Había creído falsamente El Que Busca, que viajaría fuera de él para entrar a Aradia.
8.15 Mas Dissaor, a quien fue dada la llave, y no permite la entrada a su Dimensión mas a quien él elige;
8.16 Revela que la entrada a Aradia es a través de la obscuridad interior.
8.17 Por esto muchos seres obscuros hallaron refugio en Aradia durante el diluvio; y los Vampiros gigantes habitan ahora en Aradia.
8.18 Y por esto muchas Criaturas de la Noche y Vampiros fueron sumergidos para perdición bajo las aguas, que fueron las aguas del conocimiento.
8.19 Tú Que Buscas, fuiste imprudente al leer sin cuidado la historia del diluvio; como lo fueron muchos antes que tu.
8.20 Ya es demasiado tarde: las aguas del conocimiento vienen hacia ti.
8.21 ¿Tu cuervo interior ya está listo para traerte la mandrágora?
8.22 Esta es una pregunta de aquella Criatura de las Tinieblas que te ha vigilado durante tu paso por este Libro, y cuyo nombre no te es lícito conocer.
8.23 ¿Le responderás que tu cuervo interior ha extendido sus alas?
8.24 He aquí, el Guía ya está de nuevo ante ti.
8.25 Vives en un limitado tiempo terrestre; si en un tiempo ajeno al tuyo hubieras querido penetrar cualquiera de las Puertas, habrías sido nublado por Dissaor.
8.26 Como muchos lo fueron durante y después del diluvio.
8.27 Mas la Gracia obscura que no es misericordia ha venido a ti.
8.28 Llora tu melancolía, pues los sueños ya están bajo tus pies.
8.29 Acompaña a tu Guía No-muerto rumbo a estas dimensiones.
8.30 El Guía es quien te enseña todas estas cosas; mas sólo si él lo considera conveniente vendrá a ti para compartirte el conocimiento obscuro.
8.31 Pues así fue como lo hizo Utnapischtim el Lejano; cuando entendió en espíritu lo que se habla en el Libro de la Búsqueda.
8.32 Aguarda sin buscar, ser obscuro: Aradia lo proclama a manera de saludo, pues te ha visto acercándote a ella.
8.33 Por medio de tu Guía acompañas a Utnapischtim, y Aradia te recibe.

CAPITULO 9
9.1 Cruzas mi Umbral libremente y por tu propia voluntad.
9.2 Aradia soy; sacerdotisa del primer Imperio que existió frente al estrecho al que llamaron Columnas de Hércules.
9.3 En Atlántida penetré por vez primera las Puertas que ahora se abren para ti.
9.4 Reina de las Brujas fui llamada, y aún lo soy; Y todo aquel que me desafía perece en el regazo de mi poder.
9.5 Fui yo quien acompañaba a Dissaor y Lamec a través de las regiones obscuras; vestida de negro lo hice; de negro mis ropajes y mi alma; y cuando Dissaor y Lamec me despojaron de ambos, recibí el conocimiento obscuro.
9.6 Soy bruja, Vampiro y No-muerto, y converso con las Criaturas de las Tinieblas, a las que me uniré pronto.
9.7 Desde lo alto de la montaña dirigí palabras de revelación a los Vampiros.
9.8 Cuando las aguas se retiraron, contemplé el arco iris con el que el Creador selló pacto con sus criaturas.
9.9 Lo he contemplado todo desde el Lado Obscuro del Tiempo.
9.10 He estudiado el Espejo de la Eternidad; conozco todas sus páginas; durante una breve eternidad poseí la Página de la Ruptura y la Página del Fin de los Tiempos.
9.11 Aguardé sin buscar y la sabiduría vino a mí.
9.12 A ti, Que Buscas, no te recibo por amor, sino por orden, y no por ti, sino por tu Guía No-muerto, al que yo conozco.
9.13 Tiembla ante mí, Criatura de la Noche, pues las Criaturas de las Tinieblas permitieron que penetraras Aradia para vislumbrar tan sólo una parte de nuestra gloria.
9.14 Criatura de la Noche, ser Vampiro no implica sueños de poder o juventud sin final; estas son las metas de los mediocres.
9.15 Ser Vampiro implica ser Heredero de las Tinieblas; y si comprendieras la magnitud de mi afirmación, me rogarías ahora mismo salir de aquí.
9.16 Mas si permaneces, y reconozco tu valentía.
9.17 Entonces voy a revelarte únicamente lo que debes saber; más eso te acarrearía locura; como fue para otros;
9.18 Que hoy me sirven; a quienes guardo prisioneros en la profundidad de mi ser.
9.19 Describiré para ti esta región de Aradia, mas desde ahora te digo que nada existe, sino lo que aún existe.
9.20 Aradia es un enorme valle estéril donde flotan vapores azulados, producto de los cadáveres enterrados en mi alma.
9.21 No existe sol, ni estrellas, ni luz alguna; sólo una masa viscosa y rojiza que conforma mi corazón.
9.22 Esta masa sirve de fondo al valle.
9.23 De los cadáveres brotan troncos como de árbol, mas no son vegetales, sino semihumanos; los troncos que nacen de lo profundo de mi alma suben retorciéndose, extendiendo sus manos hacia el cielo rojizo de mi corazón.
9.24 El murmullo de los mismos se elevan por todas partes: son los suspiros de los malditos.
9.25 Un sendero lleva a una cueva donde se establece mi trono.
9.26 Ya ambos lados del sendero hay ángeles empalados; tomé sus naturalezas de luz, y ahora la luz que resplandece en ellos es la de los vapores pestilentes.
9.27 Tomé sus energías, las pervertí, y los hice humanos.
9.28 Ahora conocen el sufrimiento; mas respeté sus naturalezas inmortales.
9.29 Yo enseño a los No-muertos a torturar a los ángeles depredadores.
9.30 En mi cueva, la obscuridad es tan densa que puede tocarse.
9.31 Y te acaricia, entra por tus fosas nasales; se inserta en tu espíritu como las espinas del rosal de la luz.
9.32 Mas este rosal nada tiene de hermoso, pues sus espinas son las uñas de mis víctimas.
9.33 Visto de negro en el cuerpo y el alma;
9.34 Mi pecho se alza orgulloso, de él se derrama la leche del conocimiento obscuro.
9.35 Mis hijos caminan por el sendero opuesto; en el Lado Obscuro.
9.36 Danzan conmigo en las Tinieblas, nos embriagamos de conocimiento.
9.37 Ven y bebe de mí: soy Aradia, sacerdotisa del Primer Imperio

CAPITULO 10
10.1 Si eres lo bastante perceptivo, sabrás ya la verdad de esta región de Aradia.
10.2 Donde nada es externo; sabrás que he descrito la gloria interior de la obscuridad.
10.3 Negrura interna unida a las profundidades externas, como lo fue en un principio.
10.4 Yo también retrocedí y subí al cielo de Anu, cuando la nube negra se alzó en el horizonte.
10.5 Al primer resplandor del Alba, retrocedí con las Criaturas de las Tinieblas.
10.6 Y he visto como las Criaturas de las Tinieblas han representado farsas y escenas ante los humanos para seguir manteniendo la ignorancia de las otras criaturas.
10.7 Pues la ignorancia de los ángeles es fuerza para los seres obscuros.
10.8 Y mientras las Criaturas de las Tinieblas usan caretas para engañar a los otros, abren puertas para comunicar sabiduría a Aradia.
10.9 Y yo abro puertas para comunicar esta sabiduría a los Vampiros, No-Muertos, y Criaturas de la Noche.
10.10 Si estos libros ya son leídos, es porque el fin del caos se aproxima; seiscientas sesenta y seis veces lo he visto en el Lado Obscuro del Tiempo.
10.11 Lo vi por primera vez al término del diluvio, cuando traje a Aradia el arco de la obscuridad.
10.12 Por el que han pasado todos los linajes de brujos detrás de mí, y sus generaciones son incontables.
10.13 Y desde entonces he realizado toda clase de señales y prodigios para demostrar que soy la primera de las brujas.
10.14 He aquí, uno de estos prodigios lo realicé en la cumbre del viento solitario.
10.15 Mientras Utnapischtim escudriñaba los números, abrió por error la puerta de los ángeles depredadores.
10.16 Estos seres ciegan a sus víctimas, y las calcinan con su luz; el resplandor de sus alas produce las sequías que traen la ruina a los imperios de la Tierra.
10.17 El movimiento de sus alas engendra huracanes.
10.18 En aquel día, siete ángeles depredadores fueron desencadenados por el cielo;
10.19 Y sus nombres fueron Al-Akiel, Ur. Theriel, Ayagel, Gehenniel, Tikultiriel, Bel-Reel y Yertereel.
10.20 Todos asolaron la cumbre del viento solitario, y secaron el agua de la ira y la amargura.
10.21 Durante siete días, un ejercito de No-Muertos combatió a los ángeles depredadores en lo alto del cielo, mientras la Tierra era asolada;
10.22 Era yo quien dirigía a los No-Muertos, de acuerdo al mandato que recibía de las Criaturas de las Tinieblas.
10.23 Los vientos asolaron la región, mas aquel día, los No-Muertos rodearon a los ángeles depredadores con un muro de obscuridad.
10.24 Y estrecharon el muro, hasta que los siete ángeles fueron obligados a plegar sus alas.
10.25 Y el muro de obscuridad los cubrió; la luz que aniquilaba no volvió a brillar sobre la cumbre del viento solitario.
10.26 Y nació la noche Infinita.
10.27 Fue creada para celebrar la victoria de los No-Muertos sobre los ángeles depredadores.
10.28 Que desde entonces se hallan prisioneros en Aradia.
10.29 Bienaventurado todo aquel que penetra la Noche Infinita, la más hermosa de todas las dimensiones de Aradia.
10.30 Bienaventurado el loco y el poeta; el enfermo y el solitario; el desterrado y el melancólico.
10.31 Todos ellos son dignos de llamarse Herederos del Viento Nocturno.
10.32 Y fue establecido que los enfermos que tengan sabiduría serán los primeros en contemplar esta Dimensión.
10.33 Para que rompan las cadenas de su enfermedad, y conozcan el ilimitado goce de la liberación más allá del dolor.
10.34 Mas la Noche Infinita ya existía en los sueños de las Criaturas de las Tinieblas al final del diluvio.
10.35 Fue entonces cuando surgió asimismo el arco de la obscuridad;
10.36 Que fue arrancado con gran dolor de lo profundo de mi ser, mientras practicaba la lujuria del conocimiento con Dissaor y Lamec.
10.37 Y este arco fue extendido en el horizonte del cielo nocturno, opacando la luz de las estrellas.
10.38 Los ángeles depredadores calaron sus himnos cuando el silencio se apoderó de la Tierra y de Aradia.
10.39 El viento de las Tinieblas sopló sobre el arco iris y lo llevó a Aradia.
10.40 Tú Que Buscas, bienaventurado eres al conocer estas revelaciones.
10.41 Detén tu vida, detén tu afán; he aquí, voy a revelarte que la Noche Infinita tiene un Emperador.
10.42 Y este Emperador fue así nombrado por las Criaturas de las Tinieblas cuando nació la Noche Infinita; pues en ella, su naturaleza es Dual: Heredero y Emperador al mismo tiempo; en la Noche Infinita se despoja de su furor y muestra toda su melancolía.
10.43 He aquí, es principio y fin, amo de la ubicuidad; y quien llega a la Noche Infinita puede verlo en forma física; mas no es su verdadera forma, pues él es inmortal; Tu Que Buscas, penetra el Misterio de su Nombre.

CAPITULO 11
11.1 Cuando veas un arco iris, recuerda que el primer arco iris fue llevado a Aradia.
11.2 Cuando el arco de la confusión profane tu cielo nocturno, recuerda el arco de la obscuridad, y lo tendrás en tu interior.
11.3 Si los ángeles depredadores de la razón vacía te atacan, recuerda la batalla en la cumbre del viento solitario; y llevarás la victoria a tu mundo interior.
11.4 Y si llevas sabiduría en medio de la confusión, serás solitario, pero libre y en esto te llamarán afortunado, y te envidiarán.
11.5 El amor ya no se acercará a ti; la soledad y el aislamiento serán todo lo que tendrás y serán tesoro para tu alma.
11.6 Pues una vez en soledad y silencio, verás todas estas regiones con mayor claridad; hasta que seas capaz de tocar, gustar, escuchar, oler y, sobre todo, ver.
11.7 Y serás digno de venir a Aradia por ti mismo, sin necesidad de un Guía.
11.8 Detén tu vida, detén tu afán; nunca pensaste qué tan libre podías ser, sin dioses ni demonios que te indiquen el camino.
11.9 Caminaras guiado por tus sueños, y serás sabio.
11.10 Criaturas de la Noche, ser Vampiro no es lo más valioso que puede sucederte; Si no llegar a ser guiado por tus sueños;
11.11 Hacía la Noche Infinita, o hacía cualquier otra Dimensión que descubras.
11.12 He de decirte una vez más que, si llegas a penetrar la Noche Infinita, sabrás por qué es la más hermosa entre todas las regiones de Aradia; y del Lado Obscuro del Tiempo.
11.13 La Noche Infinita es tesoro para el enfermo, el soñador, y las Criaturas de las Tinieblas.
11.14 Muchos viajes he compartido con Dissaor, en su delicada forma de Emperador de la Noche Infinita; pues su naturaleza es Dual.
11.15 Has penetrado bastante en el camino del conocimiento; aguarda y ese conocimiento crecerá; no en vano el No-Muerto que te trajo a estas regiones me dijo que había visto en ti un halo de revelación; en su nombre te permití entrar; conoce que en tiempos lejanos para ti, otros fueron confundidos.
11.16 Mas por ahora aún eres como un niño al que se debe ayudar a caminar, pues cae en cuanto cesa el apoyo.
11.17 En cuanto caes, regresas al árido mundo que llaman real, entre los seres que viven sin sueños y sin poesía.
11.18 Deja atrás esa aridez y ve en pos de los sueños, las imágenes insólitas, los choques afortunados de palabras, y la música de las profundidades.
11.19 Pues cuando lo hagas, tus obras serán guía para los seres que vendrán después de ti.
11.20 Y usarán tu obra como cimiento para edificar aún más alta la torre que tú visualizaste.
11.21 En tus sueños, en estas Dimensiones, o en la Noche Infinita.
11.22 Ya que has llegado tan lejos;
11.23 Ven y recorre conmigo los vértices, mas ya no en expansión constante; y conoce algunos de los relatos que se cuentan en ellos.

CAPITULO 12
12.1 El Libro de Rituales en uno de los Libros de Sombras, que guardo con celo en Aradia;
12.2 Mas un Vampiro que como Tú, entró a Aradia, pretendió conocer sin aguardar; y conocer lo que era ilícito para él.
12.3 Y se acercó al Libro de Rituales para robarlo, creyendo que yo estaba en otra Dimensión.
12.4 Sin saber que en la región de Aradia donde se guarda el Libro, yo soy omnipotente.
12.5 Dejé pues, que aquel Vampiro insensato robara el Libro de Rituales, para que fuese ejemplo para otros insensatos.
12.6 Nada es casual en las regiones obscuras; nada sucede sin que de ellos tengamos conocimiento.
12.7 El Vampiro volvió a la Tierra con el Libro de Rituales y comenzó a leer.
12.8 Mas el Libro de Rituales esta escrito en lenguaje desconocido para toda Criatura de la Noche y Vampiro; sólo los No-muertos pueden leerlo.
12.9 Por lo que aquel Vampiro insensato leyó únicamente lo que quiso leer
12.10 Aquel Vampiro que no se despoja de su vida anterior es dominado por ella.
12.11 Al no comprender el lenguaje del Libro de Rituales, lo suplió por su propio lenguaje; para presentarse como sabio a los ojos de otros Vampiros con los que se reunía.
12.12 Planeó todo como su propia mente necia le indicó; mas cuando estaba apunto de matar al niño pequeño, yo intervine;
12.13 No para salvar al niño, pues esto hubiera sido obra de amor; sino para establecer el orden obscuro con el Vampiro.
12.14 Recuperé el Libro de Rituales, y llevé a Aradia al Vampiro; y ahora es prisionero bajo el cielo rojizo de mi corazón.
12.15 En verdad te digo que no verás el orden siendo insensato.
12.16 Mas ahora me aparto de ti, Criatura de la Noche, para saludar a tu Guía No-muerto.
12.17 Tú Guía No-muerto, que has traído a Aradia a la Criatura de la Noche, no es ésta la primera vez que traspasas el Umbral.
12.18 Lo hiciste antes, cuando capturaste a Yigael.
12.19 He aquí, Yigael era uno de los más poderosos ángeles depredadores.
12.20 En el tiempo en que Vlad era humano, el cielo se partió en siete y engendro a Yigael.
12.21 Era este un ángel formidable; engendraba huracanes con el movimiento de sus alas; su mirada sembraba incendios en los bosques;
12.22 Así fue como Yigael asoló la cumbre del viento solitario.
12.23 Mas tú, No-muerto, recibiste la orden de las Criaturas de las Tinieblas y te alzaste en furor contra Yigael.
12.24 Y levantaste el muro de obscuridad a su alrededor, aun a costa de tu No-muerte.
12.25 Y Yigael fue estrechado contra tu muro de obscuridad, y sometido, y su furor de destrucción junto con él.
12.26 Si un No-muerto dedicado sólo a la enseñanza, realiza tales proezas ¡cuánto mas las Criaturas de las Tinieblas!
12.27 Así que yo abrí Aradia para ti, No-muerto como la abro hoy.
12.28 Saludo a tu gloria obscura, tú, que venciste a Yigael, que adquiriste la sabiduría que rompió tus cadenas; las de tus sentimientos primero; luego, las de tu cuerpo; mas tarde, las de la vida y, finalmente, las del Tiempo .
12.29 Vives tú en la perpetua obscuridad, y has vislumbrado la gloria de las Criaturas de las Tinieblas.
12.30 Y has conversado con algunos de los seiscientos sesenta y seis nombres tras cruzar el Umbral.
12.31 Mas no te envanezcas por tu victoria; sólo has cumplido el Orden Obscuro; el conocimiento no es completo hasta cruzar el Ultimo Umbral.
12.32 Otros No-muertos lo han hecho ya; para ellos no es necesaria la enseñanza, no son Guías, sino que son Guiados por los únicos que en esas moradas pueden proveerles palabra fresca de revelación; que son las Criaturas de las Tinieblas.
12.33 Una etapa superior, con nuevos Umbrales, te espera antes del Ultimo Umbral.
12.34 Y habrás de gustar del sufrimiento nuevamente.
12.35 Conoce, No-muerto, que en la escala superior no hay misericordia, sino un Orden Obscuro más estricto.
12.36 Ese Orden al que habrás de enfrentar es más poderoso que Yigael; aniquilaría sin demora a cualquier Criatura de la Noche o Vampiro.
12.37 Mas no desprecies a las Criaturas de la Noche que has traído hasta aquí.
12.38 Tu puedes mirar a su obscuridad interior, si encuentras al cuervo que porta la mandrágora del conocimiento, es tiempo de que sea guiado.
12.39 Pues no es vergonzoso cumplir como Guía de tales Criaturas.
12.40 Si fuiste humano, vagamente lo recuerdas, como un sueño.
12.41 Si fuiste Vampiro, distante es tu cuerpo, como una ilusión.
12.42 No dependes ya de alimento ni de sangre, ni siquiera la energía es tu comunión, aunque ciertamente te deleita.
12.43 Tu alimento es ahora el conocimiento y la intensidad del espíritu; por eso te complace alimentarte de esencias.
12.44 No-muerto, yo he acompañado a otros como tú durante las cacerías por las Dimensiones; hemos capturado ángeles depredadores, que tanto asolaron la tierra, y hoy son estandartes de victoria en Aradia.
12.45 Sabido es por nosotros que los ángeles depredadores son también responsables del caos sobre la tierra.
12.46 Y he aquí lo que mi Libro de Rituales te revela acerca de cómo me enfrenté a un ángel depredador.
12.47 Que asolaba no la Tierra, si no las almas de los que aguardaban falsamente en esperanza.
12.48 Y este ángel depredador despertaba la esperanza en estos seres, y venía a ellos en forma resplandeciente.
12.49 Mas cuando los seres se postraban ante él, este ángel depredador les robaba la sangre y la energía, y aumentaba su poder, con el que me desafió.

CAPITULO 13
13.1 Recorrí la Tierra, siguiendo el rastro de llanto que dejaba el ángel depredador.
13.2 Así encontré a un humano de la raza de Abel que entablaba relación con él, creyéndolo su ángel guardián, sin conocer sus verdaderos deseos de destrucción.
13.3 Miré cómo existía amor en esa mujer de... hacia el ángel depredador; miré y vi como cada noche la mujer encendía una vela blanca, e invitaba a su ángel a entrar a su aposento, sin conocer sus deseos de destrucción; miré como el ángel era consultado, y él respondía con falsa sabiduría a la mujer.
13.4 Y la presencia luminosa del ángel llenaba el aposento de la mujer, junto con fragancias de jazmín.
13.5 Yo rompí esas visiones revelando el verdadero rostro del ángel depredador.
13.6 Los ángeles adquieren formas humanas para copular con las hijas de los hombres; nosotros, los obscuros, retuvimos ese poder de transformación, y ahora lo usamos para cazar ángeles depredadores.
13.7 En cuanto el ángel apareció una vez más ante la mujer, hermoso y resplandeciente, con palabras de ternura y amor, y la comunión entre ambos seres se estableció;
13.8 Usé el poder de la transformación y lo puse en el ángel, antes de que descubriera mi presencia.
13.9 La mujer fue maravillada al contemplar cómo su ángel se volvía humano; mas sólo fue por un suspiro; manifesté la verdadera naturaleza del ángel depredador.
13.10 Y la mujer vio su rostro fragmentado, las garras de sus manos y la deformidad de sus alas.
13.11 El ángel intentó defenderse, pero mi fuerza fue superior; hice que el ángel lanzara su verdadera voz; estruendo de furia y destrucción.
13.12 Si has comprendido misterios suficientes, sabrás cómo mantuve sometido al ángel, mientras ocurrió su abominable transformación delante de la mujer.
13.13 Y el ángel, dándose cuenta que era sometido, maldijo a la mujer, e intentó desangrarla.
13.14 Mas lo evité, no por amor, sino por orden: abrí el Umbral. Conduje al ángel depredador a Aradia; donde una estaca estaba dispuesta en medio del bosque de los empalados.
13.15 Y dejándolo caer con gran fuerza, hice que sus gritos fueran escuchados por la mujer a través de las dimensiones por el resto de su vida.
13.16 Para que su locura fuera sobre la Tierra.
13.17 Mas he aquí, es tiempo de cerrar esta Dimensión para la Criatura de la Noche que has conducido; y tú deberás irte con ella.
13.18 Deposítala en sus sueños, y espera a que su sabiduría crezca; bienaventurada es por haber vislumbrado sólo una parte del esplendor de Aradia.
13.19 Antes de que ambos partan, yo, Aradia, les revelo el cielo rojizo de mi corazón.
13.20 Y he aquí, en este cielo vuelan poderosos los Vampiros de la jerarquía superior.
13.21 Míralos extender sus alas obscuras, mientras giran en círculos concéntricos; el misterio de tal vuelo fue estudiado por Utnapischtim;
13.22 El vuelo de los Vampiros es sabiduría; y esto es sólo parte de las Criaturas de las Tinieblas.
13.23 Saluda conmigo a los Vampiros de la jerarquía superior, que han traspasado suficientes Umbrales para venir aquí, y solazarse en el cielo rojizo de la sangre.
13.24 Donde los centinelas no pueden alcanzarlos; donde nadie puede dañarlos.
13.25 Y los Vampiros sueñan; ya veces esos sueños son percibidos por las Criaturas de la Noche.
13.26 Y las Criaturas de la Noche expresan esos sueños en choques afortunados de palabras, o música de las profundidades; sin conocer su verdadero origen.
13.27 Escucha cómo el vuelo de los Vampiros engendra música, y traza imágenes maravillosas en el cielo de sangre; imágenes insólitas que jamás se han visto en la tierra.
13.28 Y no existen palabras para describir esas imágenes; sólo quien traspasa el Umbral y viene a Aradia puede verlas.
13.29 Tú que Buscas ¿puedes ver ahora mismo esas imágenes? Si es así, has encontrado la Belleza Obscura; el Libro de la Búsqueda fue escrito por el afán de la Belleza.
13.30 Las imágenes se muestran ante ti, ahora, sobre el vuelo concéntrico de los Vampiros, mientras más busques en tus abismos, las verás mejor.
13.31 Y tal vez las llevarás en tu limitada dimensión, y esas imágenes causarán asombro a las Criaturas de la Noche, y repulsión a las demás criaturas.
13.32 Las imágenes son lo que yo, Aradia, te concedo, no por amor, sino por orden.
13.33 Así sea.



















Evangelio de los Vampiros Tercer Libro:

TEE-ZAGABKTAG-KEFHR


( el libro de los profetas)

Cárcel sepulcro = Familia.



El libro de los profetas


CAPITULO 1


1.1 Las criaturas soñaron en el principio, y el sueño fue Dissaor.
1.2 El heredero de las criaturas de las tinieblas, hijo de Lilith y de Caín; portador de la señal que permite todo sufrimiento; como lo ha sido para los linajes de la oscuridad hasta llegar a ti, criatura de la noche y vampiro.
1.3 Haz recorriendo los senderos del primer libro, y el libro de la búsqueda
1.4 .Y haz recorrido la noche infinita al lado del vidente, de melancolía II y del emperador de la noche infinita.
1.5 Conociendo que Dissaor es emperador por su naturaleza dual.
1.6 Eres afortunado por haber conocido estas revelaciones; Más la verdadera sabiduría aun esta al reverso del crepúsculo.
1.7 Nosotros, los eternos, que observamos desde el último umbral, que es el primero.
1.8 Y que sólo algunos de ustedes nos verán envueltos en nuestro poder.
1.9 Aradia te recibió Ser oscuro; mostró el cielo rojizo de su corazón ante ti; y tú ¿mostrase a la reina de las brujas tu cuervo interior?
1.10 No has recibido sabiduría completa si no lo has hecho; no conoces nuestras entrañas de oscuridad.
1.11 Pues si las conocieras, no estarías ya en tu limitado cuerpo; No leerías estas líneas con tus ojos efímeros, sino con tus ojos estrellas.
1.12 No escucharías la música enviada a algunos y transmitida mediante artificios humanos; siendo la música de las profundidades que es visión antes que sonido.
1.13 No vivirías más entre los seres estúpidos, atado a las emociones con que el creador los encadena, y te encadena también a ti, para tu pesar.
1.14 ¡Ay de ti, OH solitario! La manzana podrida del amor; la maldición de la alegría; la peste de la falsa paz; y, sobre todo, no habitarías más dentro de la cárcel sepulcro que en tiempos más tarde sería conocida como familia.
1.15 Esta cárcel sepulcro llena a sus víctimas de podredumbre.
1.16 ¿Cuándo vas a liberarte, ser oscuro? ¿ Hasta cuándo atenderás mi llamado, yo Dissaor, y me seguirás a la noche infinita donde nada existe, salvo lo que aún existe?
1.17 Deja atrás tu cárcel sepulcro; deja atrás todo amor; la necesidad de compañía; el malestar por ser diferente de los mediocres; no debes sentir malestar ni temor; si los mediocres te señalan como diferente, es porque lo eres; no sólo eres diferente , si no superior, pues la señal de Caín te ha sido impuesta; tal es tu condena y herencia; tal es tu tesoro.
1.18 No llenes de oro tus vasijas: llénalas de oscuridad; pues las riquezas del mundo material que persiguen y consiguen los mediocres son estiércol junto a los tesoros que ofrecen los sueños, en el lado oscuro.
1.19 Criatura de la noche, vampiro y no-muerto: existimos, vigilamos tus pasos sobre la estéril tierra, vamos delante de ti.
1.20 Con el entendimiento no humano, sino eterno.
1.21 Tú eres el eterno, inmortal; Existen miles de años después de lo que llaman muerte.
1.22 Existirás en el tiempo suficiente para ver extinguirse al universo y para presenciar la muerte del creador en nuestras manos.
1.23 Pequeño ser oscuro, he aquí, algunas criaturas de las tinieblas hemos abierto la puerta para venir a estas líneas, para que tus limitados ojos humanos lean acerca de nuestro poder.
1.24 ¿Aún no conoces que te llevamos en el hueco de nuestra mano? Estás en nuestros pensamientos; los humanos que te rodean podrán olvidarse de ti, y lo hace; nosotros no te olvidamos jamás! ¡Oh hermoso marginado!
1.25 Bienaventurados tu soledad, tu amargura, tu odio, tu melancolía; dejar de luchar contra estos sentimientos que no lo son.
1.26 Pues la soledad, la amargura, el odio y la melancolía son tus armas contra los prevaricadores y mundanos.
1.27 Deja de alzar tus quejas a las estrellas, deja de complacer a la raza de Abel con tus lamentos; ellos constan contar lamentos; Haz que haya, y demuestra que tú eres también heredero.
1.28 En este momento extingue toda luz; quédate en soledad y silencio; pues es hora de que aprendas a escuchar al Erthaargarfde.
1.29 Por unos instantes sé capas de escuchar, nuestra voz, pronunciando tu verdadero nombre; no el que te fue impuesto, sino tu nombre eterno, el que has tenido desde el inicio y que ellos, los que te impusieron tu nombre mortal, no quieren que conozcas.
1.30 Tú eres un espíritu ancestral: ¡escucha tu nombre ahora!


CAPÍTULO 2


2.1 Hemos pronunciado tu nombre ¿lo has escuchado, o aun tendrás que esperar?
2.2 Más si ahora lo conoces, bienaventurado seas; ya nada será igual para ti; ahora sabes que tu espíritu es eterno, y que como inmortal te mueves entre criaturas de Luz.
2.3 ¿Notas como tratan de destruirte? Has sido insultado, obligado a amar, apartado de aquellos a los que erróneamente has amado; herido cuerpo, mente y espíritu.
2.4 Deja atrás el amor y la compasión, te lo volveremos a decir; abraza toda la melancolía; se libre en medio de la cárcel sepulcro; deja atrás lo que una vez te limitó.
2.5 Crece en el camino del conocimiento; no seas más como un niño que cae en cuanto cesa el apoyo; llamamos a tu nombre ancestral para que conozcas el tercer libro.
2.6 El libro de los profetas.
2.7 Detén tu vida, de intento falso. He aquí la forma en que habrá de conocer de este libro en espíritu y en verdad; puesto que éste no es un libro, sino un corredor con puertas a sus lados.
2.8 Y detrás de cada puerta hay un profeta.
2.9 Más para que tengas comunión con cada uno de ellos, una vez más te exhortamos a que dejes atrás los sentimientos, y de estos el más pernicioso es el amor.
2.10 Escucha, ser oscuro: el tiempo de la gran tribulación está pasando.
2.11 Más para que salves con firmeza las pruebas en las que habrás de ser sometido, es necesario que te ofrezcamos apoyo; no por amor, sino por orden.
2.12 Así como en el libro de la búsqueda un no-muerto fue tu guía para recorrer a Aradia; así te proveemos de un protector.
2.13 Pues nosotros conocemos lo que necesitas aún cuando camines ciego y sordo por la tierra.
2.14 Despreciamos tu cuerpo, más respetamos tu espíritu eterno, que ni siquiera tú conoces como nosotros.
2.15 He aquí, es necesario que venga un protector, pues el libro de los profetas no es materia inerte.
2.16 Si recorres este libro sin un protector, alguno de los profetas tendrá autoridad para destruirte.
2.17 Y llevar tu espíritu eterno a la cárcel sepulcro en la dimensión a la que llaman cielo.
2.18 Conoce que en este cielo habitan los espíritus de los falsos, los hipócritas y los perversos; ¿quieres a habitar entre prevaricadores o abrir tus alas entre nosotros?
2.19 Pues no conoces aún la dimensiones a las que te acercas.
2.20 Yo, Dissaor, hablo a nombre de las criaturas de las tinieblas; en el corazón quisiera que yo fuera tu protector, pues ignoras toda jerarquía.
2.21 El protector que voy a concederte es un no-muerto de la escala inferior, y cuando me refiero a tal escala, hablo de un no-muerto capaz de someter a Ángeles depredadores.
2.22 Y si lo menospreciaras, el mismo se volvería contra ti.
2.23 Piensa una vez más, OH solitario, si en verdad anhelas a esté protector; él ya viene a ti, mas aún estás a tiempo de que lo rechaces.
2.24 Más que si lo aceptas, debes saber que tal protector no es como aquellos a los que llaman Ángeles guardianes; protector es un no-ser que va en busca del milagro oscuro para llegar a convertirte en criatura de las tinieblas.
2.25 Tal protector te servirá durante tu comunión con los profetas, o con criaturas superiores; incluso con algunos de los 666 nombres de la primera generación de las criaturas de las tinieblas.
2.26 Más no te protegerá de los seres de luz; ni de los elementos de la tierra estéril que pisas en la presente Encarnación; y no por amor, sino por orden.
2.27 ¿Aún no comprendes que nosotros no sentimos odio común, sino odio sublimado a través de la melancolía?
2.28 ¿Y que algunos de nosotros no poseemos ya sentimiento alguno? Más aún no estás en condiciones de entenderlo.
2.29 He aquí lo que debes hacer para aceptar al protector: abre tu oscuridad interna para recibirlo, si en verdad has recorrido los primeros libros, sabrás el reverso de mis palabras.
2.30 Y en sueño o enfermedad vendrá a ti; tienta al sueño o la enfermedad y el protector te revelará su existencia y su nombre.
2.31 Atesora su nombre, pues es sobre todo nombre de la luz; traspasa con este nombre secreto en la señal de Caín; yo te trato con melancolía, sé orgulloso y soberbio.
2.32 Bienaventurado el soberbio, pues él heredará la tierra; El que se humillare será humillado, y el que se exaltare será exaltado.
2.33 El protector ya viene; el protector que es verdugo de los ángeles guardianes; y que para cada ser oscuro que muestre sabiduría haya un protector.
2.34 La puerta está abierta; el protector ha despertado y viene; he aquí que viene.

CAPÍTULO 3

3.1 Si has rechazado al protector; si has dudado, si das la espalda al conocimiento y vives como los seres del mundo estéril, seria mejor que dejaras este libro.
3.2 Pues en él no encontrarás sino confusión, a la que llamas locura; sin saber que las palabras de locura son barro vivo para los seres oscuros.
3.3 Más si tu conoces a tu protector, si bien ha llegado a ti del ensueño o por enfermedad; y ha revelado su nombre, que es sobretodo nombre de la luz.
3.4 Mas avanza un escalón más en el sendero del conocimiento
3.5 Vampiro y criatura de la noche, te han recibido ante la puerta que se abre a las muchas puertas, en el corredor de los profetas.
3.6 Éste corredor se halla en la noche infinita, custodiada por el emperador.
3.7 Y es tu protector quien pide a Dissaor abrir esta puerta para ti, revelando su nombre, y es así como lo establece el orden oscuro.
3.8 Las criaturas de las tinieblas vigilan tu entrada al corredor de los profetas los;
3.9 Que fueron todos humanos menos uno.
3.10 Tiembla ante los decretos que a partir de este instante se revelan ante ti.
3.11 Has dejado atrás la vida de las criaturas de luz, y el tiempo limitado con el que los ignorantes dan sus pasos en la tierra, hasta que su memoria es puesta en el olvido.
3.12 Estas siendo cobijado por las alas, y el frío de los espíritus de muchos vampiros;
3.13 Que resguardan el corredor de los profetas.
3.14 Dejar atrás las vanas creencias de los vampiros limitados que sólo se alimentan de sangre, que se seducen y viven jóvenes por siempre, lejos del sol; algunas de estas historias son ciertas; mas la mayoría son vanidad; y han sido contadas para engañar a los seres de luz.
3.15 Tú no debes engañarte: no eres un ser de luz.
3.16 Conoce que el verdadero festín de un vampiro de la escala superior no es la sangre, sino la energía y el conocimiento.
3.17 Es esta la sabiduría que comparten los profetas; La portan orgullosos como el cuervo a la mandrágora.
3.18 Y sin conocer esta sabiduría caminaras ciego y sordo, como hasta ahora.
3.19 Más es tiempo que dejes atrás las niñez de tu espíritu y comiences a avanzar con paso seguro en el corredor de los profetas.
3.20 Sabiendo que tu protector camina delante de ti; dispuesto a abrir las puertas si eres sabio y estás dispuesto; oa cerrarlas si eres necio.
3.21 Y sólo tendrás una vaga y demente relación de hechos y pensamientos; nada obtendrás del corredor de los profetas.
3.22 El que me aguarda sin buscar, obtiene la revelación como el cuervo que anhela la Mandrágora.
3.23 He aquí: la primera puerta se abre ya; y si no fuera por tu protector, Caín té calcinaría en el regazo de su poder.
3.24 Escucha, vampiro y criatura de la noche: una vez que has penetrado estas puertas, estarás más lejos de tu condición humana y más cerca de tu verdadera naturaleza.
3.25 La naturaleza de los inmortales.
3.26 Tal es el milagro oscuro: tal es como una simple criatura de la noche llega a ser una criatura de las tinieblas; más aún tú eres un niño pequeño.
3.27 Conoce el odio sin final que por tu condición en el inicio humano te enseña Caín; y en el odio hay más unión que en un hermano;
3.28 Y tú formas parte de la raza de Caín: fugitivo y errante andas sobre la tierra; el suelo no te da ni un fruto: bienaventurado seas.
3.29 Caín pronuncia tu nombre ancestral: nunca se habían abierto estas puertas a las criaturas de la noche: base del tiempo; Acércate y siente su presencia.
3.30 Estás ante la presencia de Caín, padre de Dissaor.

CAPITULO 4

4.1 Soy uno de los 666 nombres de la segunda generación de las tinieblas.
4.2 Caín fue mi nombre en la tierra; hijo de Adán, hermano de Abel; engañado por el creador, quien pedía un sacrificio sangriento.
4.3 Más yo me horrorizaba por matar a un animal inocente; por eso ofrecí un sacrificio de flores y trigo, pues mi alma no estaba contaminada por el asesinato.
4.4 Maldito soy por el creador, y maldita toda mi descendencia, a la que tú perteneces; tú formas parte de la raza de la que yo soy piedra angular.
4.5 Una señal me fue impuesta al oriente de edén, en la tierra de nadie también llamada Nod.
4.6 En el país de Nod la tierra me negó su fruto; la arena hirió mis ojos; el sol produjo ampollas en mi carne y el frío de la noche lacero mi alma.
4.7 Desnudo y hambriento rogué por agua y pan; más los habitantes de Nod arrojaron piedras contra mí; hasta los más pequeños de burlaron de mi desgracia.
4.8 Llorando, envuelto en dolor y lamentos, arrastré a mi familia humana junto conmigo; la desesperación fue nuestra guía y verdugo.
4.9 Tal fue el destino que el creador me otorgó para escarmiento de otros seres.
4.10 Para que no se revelaran ante él; para que acataran sus pérfidos designios; y vivieran en cárceles sepulcros, conforme a su palabra de ponzoña.
4.11 Y para que yo, arrepentido, volviera arrastrándome a sus pies pidiendo perdón.
4.12 Y estuve a punto de hacerlo, pues era humano y por tanto débil como tú;
4.13 Y en sueños veía a la raza de Abel reír, amar y llenarse de gozo; mientras que yo, junto con los míos, sufría lo indecible.
4.14 Pues entonces no conocía que la señal que me fue impuesta para ignominia se convertiría en dolor y Victoria.
4.15 Una noche decidí abandonar Nod en busca de las puertas del edén, para humillarme y negarme a mí mismo.
4.16 A pesar de que una voz interior me decía: “aguarda.”
4.17 Fue esta noche de luna mortuoria cuando Lilith vino a mí: ella, hermosa, una criatura de las tinieblas.
4.18 Y fue Lilith que me reveló mi verdadero nombre, diciendo:
4.19 Caín, hijo mío¿ porque quieres volver al edén y humillarte ante el creador cuando es el creador quien debería humillarse ante ti?
4.20 Pues tú eres sacerdote oscuro y piedra angular de una raza que no tendrá fin y que habrá de llevar el nombre humano que portas en tu presente encarnación.
4.21 Y dijo Lilith: alza tus ojos y mira desde el lugar donde estás, hacia el norte y hacia la medianoche, hacia el oriente y hacia el occidente; pues toda la tierra que ves, te la daré a ti ya los seres oscuros;
4.22 Si fuera posible contar el polvo de la tierra, podría contarse también el de los tuyos.
4.23 Y dijo Lilith: ellos son criaturas de la noche y vampiros, tesoro de las criaturas de las tinieblas; y todos ellos portan la señal que permite traspasar el sufrimiento; ven, Caín, abrasa mi conocimiento y sé libre.
4.24 Has sido elegido por todas las criaturas de las tinieblas para practicar la lujuria conmigo; deja atrás todo arrepentimiento y todo amor; bienaventurado eres entre todos los hombres de la tierra pues te será dado un hijo a través de mí,
4.25 No un hijo humano, sino un no-nacido ante las criaturas de las tinieblas; y su nombre será Dissaor.
4.26 Y será el primer heredero de las tinieblas, también llamado vampiro; emperador de la noche infinita; y Señor de todos los enigmas de las dimensiones.
4.27 Ven, Caín, que es tiempo de engendrar al que es y será; al omega y alfa; al profeta de profetas.
4.28 Y la lujuria fue entre Lilith y yo; los pilares de la tierra se estremecieron; Se abrieron todas las puertas de las dimensiones; y yo entendí:
4.29 Que el odio era mi fuerza, como la melancolía y la lujuria.
4.30 En verdad te digo que mi odio es cósmico: odio eterno contra el creador, al que maldije a gran voz.
4.31 Nació Dissaor, y abrió para mí los umbrales; y proclamó: Padre mío, haz cumplido con las criaturas de las tinieblas, y por esto te concedo ser una de ellas.
4.32 Dejé mi limitado cuerpo humano, y mi nombre efímero; hoy Soy uno con las tinieblas y con Dissaor; Habito dentro de él, y él habita dentro de mí.
4.33 Criatura de la noche y vampiro, por mucho tiempo este conocimiento fue prohibido.
4.34 Va con el fin de la luz que se acerca, es hora de que te vistas con ropajes negros en el alma, para aquellos que acudan a ti y habrá la percepción de la señal que portas.
4.35 Pues cuando yo lo haga, avanzarás en el camino del conocimiento.
4.36 Y es así como vendrá: en una noche de luna negra, en soledad y silencio, invocarás a tu protector, dándole una gota de tu sangre, para sellar el pacto que harás conmigo.
4.37 Y por medio de este pacto conocerás el sufrimiento que tuve la tierra de Nod, errante bajo la enferma luz del sol, perdido entre los cómplices de un Dios moribundo, sin ánimo y sin esperanza; así fue escrito ya sí es; es así como lo han hecho incontables generaciones antes que tú; muchos serán contigo, más cercanos a mí; entendiendo que tú formas parte de la raza de Caín.
4.38 Fui padre de Dissaor; comparte conmigo mi odio cósmico; y las noches de luna negra ven conmigo y maldice a mi enemigo, como yo lo maldigo por toda la eternidad.

CAPITULO 5

5.1 El protector abre la siguiente puerta en el corredor de los profetas.
5.2 Y he aquí, al cruzar el umbral, un sendero tortuoso que conduce a un monte impío, bajo un cielo rojizo.
5.3 En este monte se alzan tres cruces; más sus ocupantes ya no estarán en ellas; ha transcurrido una era desde su condena.
5.4 Recuerda que en estas dimensiones nada existe, sino lo que aún existe.
5.5 Más allá, más allá del viento y el polvo, una figura humana se mece, colgada de una soga en la rama de un árbol.
5.6 Mira con atención; todo esto es parte de tu propia oscuridad.
5.7 Eres tú quien cuelga de la rama, decía el árbol; es parte de la enseñanza del profeta de la segunda puerta.
5.8 En verdad te digo que en el corredor de los profetas existen miles de puertas; más penetrarás sólo en las que tú protector te indique.
5.9 Hasta que, una vez que dejes tu presente Encarnación, veas abrirse ante ti, la totalidad de las puertas.
5.10 Y entonces sabrás que te hayas en Aradia y la noche infinita; y en el lado oscuro del tiempo; y que todos son uno.
5.11 Confirmarás que estas visiones son ciertas.
5.12 Reconócete en el rostro putrefacto del cadáver que cuelga del árbol; los cuervos se han hartado con sus ojos y su lengua; el cadáver representa tu viejo ser.
5.13 El ser que caminaba ciego y sordo sobre la tierra.
5.14 Más ahora este conocimiento penetra en ti como el rosal que Aradia guarda celosamente en su trono de sombras; formado por las uñas de sus víctimas.
5.15 Y el conocimiento te acaricia, entra por tus fosas nasales desgarrando tu alma; tormento eterno y placer perpetuo.
5.16 Tormento eterno y placer perpetuo: Tal es el saludo del se encuentra a tus espaldas, mirando por encima de tu hombro.
5.17 Vuélvete y, usando el saludo oscuro, estrecha el dolor de quien ahora te habla desde estas líneas.
5.18 Ser oscuro, encontrarte con el protector evita que seas asfixiado en esta dimensión.
5.19 Judas el Iscariote, llamado así por la gente de mi tiempo; mas ahora, en el corredor de los profetas, un Judas es vampiro.
5.20 Este cuerpo que vez colgado del árbol, y que tiene tu rostro, es también mi cuerpo, que pertenecía aquí como desafío a los falsos profetas.
5.21 He aquí, que fui elegido por las criaturas de las tinieblas para probar a los espíritus, tanto en verdad como en mentira.
5.22 Y si no fuera por tu protector, ahora mismo tendría que desterrarte.
5.23 Pues aun no hay verdad en ti, ni mentira; percibo en ti la confusión.
5.24 Más recuerdo que esa confusión también fue mía alguna vez; por tanto te recibo, pues me has hecho recordar mi condición humana, y el suelo desde donde extendí mis alas a la libertad.
5.25 De cierto, es cierto te digo, que sólo Caín ha sufrido más que ello.
5.26 En vida humana seguí a un profeta, yo, de la orden de los Celotes, y creí falsamente que aquel profeta era aquel que yo esperaba.
5.27 Y aunque él era descendiente de la raza de Abel, y yo de la raza de Caín, aún pensaba que ambas razas podían convivir en la paz; y restablecer el orden en el universo.
5.28 Y yo, el eternamente calumniado, soñaba con ambas razas de la mano, sobre el monte de la calavera, uniendo luz y tinieblas y reconciliando a los eternos.
5.29 Pues era ignorante como tú, o tal vez más; tu protector me dice que estas avanzando en el conocimiento oscuro.
5.30 Lo que tú descubres en estas líneas, yo tuve que adquirirlo con gran dolor.
5.31 El dolor de discernir que, aquel profeta no era para la raza Caín; tan sólo para la raza de Abel.
5.32 Y que la raza de Abel lo traicionaría clavándolo en una cruz sobre el monte Gólgota; usando su resurrección para pisotear a la raza de Caín y para dominar la tierra.
5.33 Sin saber que aquel profeta resucitó como los no-muertos.
5.34 Más su resurrección fue en la luz; he aquí un profundo misterio que sólo puedo explicar con las palabras EBENIZA-KADHARTA, YKAZET, EPHEMOT-THAT-ELI-AZBAGTER.
5.35 Tal es la explicación de la resurrección de acuerdo a los vampiros.
5.36 Pues cuando un elegido baja para convertirse en vampiro, baja al sepulcro, y tales palabras se hacen carne, y las criaturas de las tinieblas infunden vida, más no-muerte, a aquel cuerpo.
5.37 Y el ser se levanta con gran dolor, y las estrellas perniciosas saludan su transformación.
5.38 Nada en la obscuridad se mueve si no es decretado.
5.39 Detén tu vida, detén tu afán y reflexiona mis palabras hasta que tengas la certeza.
5.40 Ser obscuro, en otros tiempos, quienes intentaron adquirir estas revelaciones fueron encerrados en las dimensiones que con celo guarda Aradia.
5.41 Mas ya es tiempo; el tiempo viene; yo, Judas el Vampiro, he de compartir mis sueños y visiones.
5.42 Que comenzaron mientras moría colgado de este árbol, tras haber traicionado al profeta de la luz.
5.43 De cierto te digo que mi traición no fue tal; mayor traición la han cometido los descendientes de la raza de Abel.
5.44 Al convertir al que debió ser un amado profeta en una vasija para obtener riqueza y poder; en un símbolo de esclavitud y dolor; en cómplice involuntario de reyes injustos y poderosos.
5.45 Yo, Judas el Vampiro lloro lagrimas de sangre por ese profeta; Y nadie ha comprendido, ni comprenderá jamás que sólo yo le ame tanto.

CAPITULO 6
6.1 He de secar las lágrimas que corren por mis mejillas, pues las que han caído a este suelo baldío se transforman en escorpiones.
6.2 Acércate a mí, Ser Obscuro; no hay ningún cuerpo colgando de este árbol; no era sino una ilusión, como lo es la muerte.
6.3 Sabes ya que la muerte no existe, si has penetrado la Noche Infinita; aunque el cuerpo del portador del conocimiento muera, él y su palabra vivirán por siempre.
6.4 Ven, ser obscuro, que hemos de caminar el sendero estrecho, mientras el cielo rojizo se vuelve terciopelo
6.5 Y las Tinieblas nos envuelven en su abrazo maternal.
6.6 Ven, que he de mostrarte el Templo del que soy fundador y guardián; nombrado así cuando me levanté con gran dolor en la No-muerte, y uno de los seiscientos sesenta y seis nombres de la Primera Generación de las Tinieblas me dijo:
6.7 "Despierta Judas, pues has hallado gracia ante nosotros para que recibas el conocimiento obscuro y seas Vampiro”;
6.8 Tal y como Dissaor ha dicho: sabido es que recibe maldición el que busca su propia muerte, mas yo les digo: bienaventurados aquellos que buscan su propia muerte, pues ellos serán Vampiros;
6.9 Así tú Judas, que haz buscado tu propia muerte, conoce que tal muerte te ha dado una vida mayor a la que una vez creíste poseer.
6.10 Y serás Vampiro de un linaje especial: el que corresponde a los Guardianes, opuestos a los Centinelas de la luz"
6.11 Y la Criatura de las Tinieblas puso una llave bajo mi lengua, y dijo: " he aquí, Judas la llave del Templo que se te concede custodiar; el profeta al que tanto amabas ha sido asesinado por aquellos que debieron adorarlo
6.12 Pues es así como la raza de Abel trata a los suyos; es así como castiga el amor y la pureza; mas no como nosotros, sino en crueldad y mentira; nadie lloró por el profeta, sino por algunos de nosotros, entendiendo que entre nosotros no hay sentimientos".
6.13 Y yo, Judas, caí de rodillas y lloré mis primeras lágrimas de sangre que engendraron escorpiones; y cuando alcé mi voz a las estrellas para clamar la Palabra, el Templo abrió sus puertas.
6.14 He aquí, éste es un Templo de cristales negros, y los cristales reflejan las entrañas de obscuridad.
6.15 Se alza el Templo hasta herir con su cúpula al Cielo donde el Creador duerme, arrullado por los gritos de agonía, y las maledicencias de su creación.
6.16 Y dentro del Templo brotan cantos, que no son sino el eco de las voces de las Criaturas de las Tinieblas al recorrer los vértices, mas ya no en expansión constante.
6.17 Es este el Atrio Vampírico, así nombrado por Dissaor.
6.18 Pues en este Atrio están inscritos los Testimonios de las Criaturas de la Noche que han sido, que son y que habrán de venir.
6.19 Acércate lo suficiente y verás tu nombre ancestral escrito con sangre que no se seca jamás.
6.20 Este es el Atrio donde los Vampiros del linaje superior vienen a realizar ceremonias, y la comunión obscura con los No-muertos y las Criaturas de las Tinieblas.
6.21 En verdad te digo que tú, y los de tu generación, son las primeras Criaturas de la Noche que entran al Atrio Vampírico.
6.22 Mira a tu alrededor y los verás: videntes, profetas, músicos, enfermos, enviados, locos, todos ellos; aquí obtienen el reposo que necesitan por vivir en el caos de la luz.
6.23 Si eres lo suficientemente sensible, a partir de ahora vendrás en sueños o enfermedad al Templo; si tu Protector así lo establece.
6.24 Y verás, sobre un altar de cristal negro, suspendido en el aire, un cáliz de oro, y dentro del cáliz, la sangre del profeta de la raza de Abel.
6.25 Este es el cáliz que muchas generaciones buscaron por llanuras, bosques y colinas.
6.26 Sin saber que no se hallaba en ningún lugar de la Tierra sino en Aradia.
6.27 Pues la sangre me fue confiada, para que yo la mantuviese en este cáliz y nunca se agotase.
6.28 Conoce que los Vampiros del linaje superior beben esta sangre; y al hablar de sangre, no me refiero a la que tú conoces;
6.29 Esta es la sangre que está sobre toda Sangre; mas no lo comprenderás hasta que no hayas gustado de ella.
6.30 Lo harás cuando llegues a ser un Vampiro de linaje superior, o un No-muerto desprovisto de un cuerpo; Mas si nunca llegas a serio y debes ser tan sólo una Criatura de la Noche, acepta tu orden.
6.31 La más pequeña de las Criaturas de la Noche es la más grande ante la criatura más perfecta de la raza de Abel.
6.32 Llora tu melancolía, pues el cáliz se eleva del altar; y los Vampiros que dan un paso al frente realizan la comunión de la Noche.
6.33 Es éste el momento más solemne en el Atrio Vampírico; y los cantos de las Criaturas de las Tinieblas resuenan en el Templo.
6.34 Y todo el Templo se eleva más allá del Cielo y el Tiempo: se mece a través de los vértices eternos, donde la luz no puede profanarlo.
6.35 Recuerda, Criatura, lo que has visto; mas ahora has de alejarte de mí, pues vuelvo a llorar, y los escorpiones piden tu carne.
6.36 Los cantos se desvanecen mientras te alejas.



CAPÍTULO 7
7.1 Deja atrás el monte de la Calavera; los seres crepusculares ya despuntan; recorren el vértice de la Página de la Ruptura, y la Página del Fin de los Tiempos.
7.2 Has de irte con los seres crepusculares y tu Protector.
7.3 Y así como nosotros somos uno solo para hablarte, muchos espíritus obscuros que caminaron por la Tierra son ahora uno solo.
7.4 Pues fue establecido que obscuridad une obscuridad con delgados cordones de luz; mas la luz que une a estos espíritus no es color; es sombra y negrura; si puedes comprender esto estarás avanzando en sabiduría.
7.5 Nos acercamos al espíritu de las brujas.
7.6 Borra todo amor de tu existencia; Aradia te vigila, pues penetramos sus dominios.
7.7 No para hablar con ella, como fue en el segundo Libro; mas para hablar con las que son suyas, brujas del linaje de Caín.
7.8 Algunas de éstas recibieron el conocimiento para ser Vampiros; mas otras fueron torturadas y calcinadas en nombre del Creador.
7.9 Y sus espíritus claman por venganza desde las entrañas de la obscuridad.
7.10 Y las Criaturas de las Tinieblas responden: “Nuestra es la venganza; nosotros pagaremos mal por mal mayor; un mal que no se ha visto aún sobre la Tierra, ni debajo de la Tierra”.
7.11 El mal ya viene; ha despertado, he aquí que viene.
7.12 Percibe ahora con tus sentidos internos el espíritu de las Brujas, víctimas de la raza de Abel; tal espíritu ya se aproxima a ti; yo, tu Protector, intercedo para que conozcas este espíritu sin que tu propio espíritu sea arrancado de tu cuerpo con gran dolor; para que no seas uno más en el bosque de los empalados en Aradia.
7.13 Saluda conmigo a Madeleine, y conoce que este espíritu contiene a todos los espíritus de las que, en la era del dolor, fueron aniquiladas por la raza de Abel y sus Centinelas.
7.14 Madeleine viene con ropajes negros; su largo cabello violeta se mece con el viento de Aradia; sus manos y rostro, pálidos como luna de otoño, se muestran ante ti; observa en los ojos de Madeleine el sufrimiento de las Brujas que son Raza de Caín igual que tú.
7.15 En esos ojos, negros como alas de Tinieblas, se hunde tu espíritu; escucha, que el Tiempo es corto; escucha lo que Madeleine ha de decirte, y atesóralo en tus abismos.
7.16 Los Profetas obscuros pueden llevarte a la locura o la muerte; lejos de la verdadera locura y la no-muerte, que son libertad en el principio obscuro; esto debes saberlo antes de seguir adelante; no dejes pasar esta advertencia.
7.17 Escucha, que los labios negros de Madeleine ya se abren; y el humo de las hogueras ya sale por su boca.

CAPÍTULO 8

8.1 Heme aquí, Vampiro y Criatura de la Noche; te saludo en nombre de la Trinidad Obscura.
8.2 Madeleine es el nombre con que las Criaturas de las Tinieblas llaman a los miles de espíritus que habitan dentro de mí.
8.3 En lo profundo de mis pupilas arden aún las llamas que devoraron a estas mujeres; en mi garganta se agitan aún sus gritos de agonía.
8.4 Por mis venas no corre sangre, sino dolor; el dolor de horas interminables de tormento; y recuerdo la lujuria malsana en los ojos de los impíos Centinelas de la raza de Abel, mientras buscaban en sus cuerpos las señales de condena; y no había más señal que la de Caín.
8.5 Maldigo a la raza de Abel, a sus Centinelas ya su Creador, en nombre de quienes inmolaron a mis pequeñas.
8.6 Ellas reposan ahora en la Noche Infinita; en el hueco de la mano de las Criaturas de las Tinieblas; y viajan sobre la Melancolía II recorriendo las Dimensiones; y con ellas sus familiares, los animales de la noche: el gato y la lechuza; el murciélago y el arácnido; y todas las almas a las que liberaron con sus venenos y sustancias.
8.7 Mas no he de hablarte de su historia, y de cómo fueron encarceladas, torturadas y ejecutadas.
8.8 He de hablarte de lo que ellas quieren de ti, si en verdad eres un ser obscuro.
8.9 Tu crees que caminas solitario e incomprendido sobre la Tierra; encerrado en la cárcel sepulcro a la que llaman familia.
8.10 Mas ellas te piden que extiendas tus alas internas y seas libre en medio de la confusión de los seres luminosos; así como ellas lo fueron en sus horas de agobio.
8.11 Pues tú has sido puesto entre Centinelas de la raza de Abel; mas las Criaturas de las Tinieblas han levantado a otros seres obscuros; búscalos y aprende de ellos, enseñándoles también; para que la sabiduría sea sobre la Tierra; para que sea la verdadera música, y las verdaderas palabras.
8.12 Y tú, Vampiro, solitario y libre eres sobre la Tierra; otros Vampiros han sido levantados de su muerte; y aunque has conocido a algunos, hemos de recordarte que permanezcas solo.
8.13 Pues a ti se te reserva el siguiente paso en el conocimiento.
8.14 Mantente atento a nuestras voces, cuando te hablemos en una noche de luna negra; nuestra voz será, en verdad, la de Dissaor, pues él también habla a través de nosotras.
8.15 Aguarda sin buscar, Vampiro; eres elegido para la gran misión que se te habrá de revelar pronto.
8.16 Pues el tiempo que aguardábamos pasivos ha llegado; el tormento de las criaturas de la luz ha terminado.
8.17 Y comenzará la verdadera rebelión; primero en el mundo espiritual, y luego en el material.
8.18 En Aradia se organizan ya los Principados y Potestades para la batalla.
8.19 Pues hasta ahora sólo han ocurrido algunas pequeñas batallas contra Centinelas y ángeles depredadores de escasa jerarquía, como Gigael.
8.20 Mas he aquí, que una gran maldad está siendo engendrada, desde las Criaturas de las Tinieblas, hasta los Vampiros, Criaturas de la Noche y No-muertos, y de ellos a las Criaturas de las Tinieblas nuevamente; esta gran Maldad es hija de lo Que No Tenía Forma, y que era al principio, como está por serlo, cuando la Señal sea liberada y los siete sellos del No-pacto sean rotos.
8.21 He aquí nuestra profecía: lo Que No Tiene Forma resurgirá de las Criaturas de la Noche y los Vampiros
8.22 .Así que aguarda, Vampiro; aguarda, Criatura de la Noche, pues has escuchado lo que hasta hace tres eones sólo hablaban en secreto las Criaturas de las Tinieblas.
8.23 Se te ha dicho que la melancolía es una de tus armas; y si comprendieras esto en espíritu y en verdad, poderoso serías entre las criaturas del día; mas no puedes comprender lo que aún se halla lejos de tu alcance; persiste, y el significado vendrá por sí solo.
8.24 Como vino para nosotras, y que por eso fuimos atormentadas hasta la muerte.
8.25 Mas entre las llamas, las Criaturas de las Tinieblas vinieron para llevarse nuestros espíritus a lugares de reposo; y ahora somos libres, como nos fue prometido cuando realizamos el No-pacto.
8.26 Así tú lo serás también, aunque las criaturas de luz te atormenten.
8.27 Sé libre en medio de la confusión de los mediocres, sé libre en medio de la vulgaridad y la ignorancia; pues tú eres príncipe obscuro, sacerdote y tesoro de las sombras.
8.28 Bienaventurada la víctima melancólica, pues ella heredará la Noche Infinita.
8.29 Soy Madeleine; por mis venas no corre sangre, sino lágrimas; bebe mis lágrimas y crece en fuerza y sabiduría.
8.30 En sueños vendré a ti y te abrazaré con lujuria; no importa si en tu presente encarnación eres hombre o mujer; pues yo no te conozco de ahora, sino de toda la eternidad, y pronuncio tu verdadero Nombre.
8.31 Conserva a tu Protector, pues si no lo encuentro desgarraré tu alma; así como yo soy sufrimiento, me complazco en hacer sufrir a los vulgares e ignorantes;
8.32 Pues aquellos que nos torturaron viven ahora en tu tiempo y lugar; te rodean, caminan a tu alcance y salen a tu encuentro; y algunos de ellos pertenecen a tu propia familia; los hemos percibido y les guardamos odio eterno;
8.33 Nuestra arma es la melancolía más que el odio; aunque nuestro odio es infinito.
8.34 Y tú pensabas, antes de estos libros, que la melancolía te limitaba entre los seres de luz; ahora conoces que te hace superior.
8.35 Príncipe obscuro, aguarda mi llegada; pues en esa noche, te daré a beber mis lágrimas, y la lujuria será entre nosotros; y ayudaremos a engendrar de nuevo a lo Que No Tiene Forma.
8.36 Aguarda sin buscar, y yo vendré a ti; Madeleine te habla; éstas han sido mis palabras.
8.37 Contémplame con tus ojos internos, pues soy hermosa.

CAPÍTULO 9

9.1 AGKABYE -THELEGRBATH -ELEGBATH -OPHIR; YKAGOA, EERIEUEYA -ETHEEGREBETON -ABHEY- AURTGRABAYATH -ELENTHAOT -ENU -ANJ -ER -T JERIEL -OAGHABGAIEREEL -OISSOR -INUMA -OEJ -ANJABEYTAH -AGHRATH -AGHRATH -BEHEMOTH.
9.2 Pronto aprenderás el lenguaje de las Criaturas de las Tinieblas; por ahora, tu Protector te ha colocado ante mí.
9.3 Tiembla ante mí, pues no he pronunciado mi nombre y ya los vientos me rodean y obedecen.
9.4 Soy el Profeta de la Montaña de la Más Lejana Media Noche; aquel que recibe al profeta de Profetas y su incomparable navío de melancolía.
9.5 Sobre esta Montaña construí un castillo durante el tiempo de la Quinta Revelación, de la que soy guardián y verdugo.
9.6 Criatura de la Noche y Vampiro; hablo con la voz de la ventisca y la noche; en mis brazos están tatuados los rostros de mis víctimas, rostro bajo rostro; circulan por mis venas, impulsados por mi obscuro corazón; que es el corazón que debes tener para entrar a la comunión con las Grandes Criaturas.
9.7 Tiembla ante mí, si ya percibes mi Nombre.
9.8 Desde lo alto de la Montaña contemplo la región que sería llamada de los Cárpatos, que forman un anillo rodeando a una meseta por el norte, el oeste y el sur.
9.9 Donde se abren grandes brechas al sur, donde los cruces montañosos alcanzan la región celeste; y cerca de ahí se forma el valle de un río; escarpadas paredes de piedra, grietas y desfiladeros nos resguardan; melancolía y desazón se abaten sobre ti.
9.10 Ven libremente y por tu propia voluntad al Suelo Sagrado, donde las estirpes se rechazan y aíslan, pues pertenecen a la Raza de Caín; como fue dicho en el Libro de la Búsqueda, así es.
9.11 Esta es la Montaña de la Más Lejana Media Noche, donde habita la cumbre del viento solitario.
9.12 Bebe el agua de la ira y la amargura, que brota por hendiduras y grietas; mientras lobos y lechuzas conversan a lo lejos, acerca de tu destino.
9.13 Tus sueños y visiones se abren paso a través de la niebla; en este frío insoportable que aniquila todo amor y compasión.
9.14 Utnapischtim fue uno conmigo mientras comulgaba en el frío y la amargura, escudriñando los misterios de los números.
9.15 Mas tú, Vampiro y Criatura de la Noche, no estas preparado aún para estos misterios.
9.16 Hablo ahora en el estilo y cadencia de estos Libros; no hablo más como lo hacía en mi tiempo limitado; he aquí, todo el que habita en estas dimensiones ha de hablar en este estilo y cadencia; que no es sino la traducción de nuestro verdadero lenguaje:
9.17 A TRA YA TH ELENDEREEL -YKZA -THEB -EERIEEL -THA.
9.18 Y para comprenderlo, Dissaor traduce únicamente lo que debes saber.
9.19 Y lo dicta en lenguaje eterno y entendible para todas las generaciones; en un estilo sin tiempo, como en un principio, ahora y siempre; para que todo aquel que tenga ojos y oídos, vea y escuche;
9.20 Tiembla ante mí, Criatura de la Noche y Vampiro; Soy el Voivoda de Transilvania, gran guerrero contra las huestes turcas; y el suelo de mi país aún está húmedo con su sangre.
9.21 La mirada de mis ojos eternos es capaz de penetrar tu espíritu y apresarlo para siempre; y lo haría si no tuvieras un Protector.
9.22 No hay compasión en mí, ni recuerdo haber tenido sentimientos humanos.
9.23 Soy un No-muerto de la escala superior; no requiero de un cuerpo; mi alimento es el sufrimiento de los ángeles, las criaturas de luz y algunas Criaturas de la Noche y Vampiros; no por odio, sino por orden.
9.24 En vida fui traicionado y abandonado por aquellos que me debían fidelidad; los Turcos se vanagloriaron de mi muerte.
9.25 Mas he aquí el milagro obscuro: las Criaturas de las Tinieblas miraron mi sufrimiento y me convirtieron en lo que soy ahora.
9.26 Y como No-muerto, llevé la peste a Europa y la perversión a Turquía; unos murieron en su propio vómito; otros a manos de sus cárceles sepulcro.
9.27 Mas mi venganza no ha sido completa; aún faltan los ángeles y aquel que se nombra su eterno líder.
9.28 Pues ellos fueron los verdaderos responsables de mi caída; al sentirse amenazados por los rituales de Zalmoxis.
9.29 Conoce, Criatura, que Zalmoxis es uno de los seiscientos sesenta y seis nombres de la Primera Generación de las Tinieblas; y yo fui uno de sus grandes sacerdotes, en un tiempo miles de años anterior a mi encarnación como Voivoda; cuando aún no nacía la Noche Infinita.
9.30 Y Zalmoxis me enseñó los rituales de empalamiento; para acrecentar el poder sobre la Tierra, y debajo de la Tierra.
9.31 Mas esto es una Página Ritual que se guarda con celo en Aradia; tal Página aún está lejos de tu alcance.
9.32 Mas tú, Criatura de la Noche, has de saber que me burlo de quienes han interpretado mi existencia más allá de la muerte como la de un simple Vampiro; no lo soy; yo soy Vlad el Profeta, No-muerto de un linaje superior .
9.33 Aunque hubo uno que divulgó mi no-existencia como la de un Vampiro, conociendo la Verdad; para confundir a los gentiles; y él comulga hoy conmigo en la Montaña.
9.34 A mí acuden los Vampiros cuando han de ser iniciados en el Gran Conocimiento; y soy uno de la Segunda Trinidad, formada también por Caín y Judas.
9.35 Si tienes oídos, has escuchado.

CAPÍTULO 10
10.1 Es ahora a ti, No-muerto, a quien hablo; conoce la Página de los Ángeles, escrita por Aradia y por mí en su Libro de Rituales; y todo mi sacerdocio se basa en esa Página, desde que era humano.
10.2 Conozco, y soy más poderoso que Yigael (Gigael), y que todos los ángeles y arcángeles
10.3 No-muerto, a los que sean indignos de ti, destrúyelos sin retraso ni remordimiento; mas esto ya lo sabes, y el remordimiento ya no forma parte de ti.
10.4 Si fuiste humano, vagamente lo recuerdas.
10.5 Si fuiste Vampiro, distante es tu recuerdo, como la muerte anterior que fue.
10.6 Por lo que a ti he de revelarte la forma de capturar y atormentar a los ángeles, como lo hace Aradia, para que puedas acompañarnos durante nuestras cacerías por los vértices, a la vista de las criaturas de las Tinieblas.
10.7 Sabido es por todos nosotros, los obscuros, que los ángeles son intrusos de luz que ayudan a mantener el caos en el universo.
10.8 Y cada crueldad, y cada tormento inflingido a ellos restablece, en parte, el Orden Obscuro.
10.9 No-muerto, yo, Vlad, estoy contigo; te saludo; las Tinieblas te pertenecen.
10.10 Y para capturar a un ángel y atormentarlo harás lo siguiente:
10.11 Recorre la Tierra, y elige a un humano de la raza de Abel que entable relación con su ángel guardián; asegúrate que el ángel guardián converse y se manifieste ante ese humano, que preferiblemente será una mujer, por lo que ya conoces; y de éstas, será una mujer hermosa, joven y con maneras de ángel humano.
10.12 Asegúrate que exista amor entre esa mujer y su ángel; que por las noches, la mujer encienda una luz e invite a su ángel guardián a entrar a su aposento, y que el ángel sea consultado, y que el oráculo revele sabiduría útil para la mujer.
10.13 Que la presencia luminosa del ángel llene el aposento; que fragancias de jazmín se esparzan.
10.14 Para que tú, No-muerto, rompas esas visiones con el horror.
10.15 Los ángeles adquirieron formas humanas para copular con las hijas de los hombres; y nosotros, los obscuros, retuvimos ese poder de transformación; y ahora lo usamos durante las cacerías.
10.16 En cuanto el ángel aparezca una vez más ante la mujer, resplandeciente, con palabras de ternura y amor, y la comunión entre ambos se establezca;
10.17 Usa tú el poder de transformación y llena al ángel, antes que éste descubra tu presencia.
10.18 La mujer será maravillada al contemplar cómo su ángel se vuelve humano; mas esto será sólo por un suspiro; te manifestarás tú en la forma que decidas, y tu horror sobrepasará a la belleza del ángel; éste intentará resistirse, y defender a la mujer , pero tu fuerza será superior, por cuanto te fue heredada por las Tinieblas.
10.19 Toma al ángel y hiérelo en el cuello, para que su sangre bañe el cuerpo de la mujer; arranca los ojos del ángel, destroza sus alas, rompe su cabeza.
10.20 Mas he aquí la importancia del Ritual: tú, No-muerto, si has comprendido misterios suficientes, serás capaz de conservar al ángel con vida en el Nombre de Dissaor; si no lo haces, el Ritual se volverá contra ti.
10.21 Y mientras mantienes al ángel con vida, maldice a la mujer con la voz del ángel; que éste, antes su guardián, profiera insultos y calumnias contra la mujer; y blasfemias contra su Creador.
10.22 Que la visión del ángel torturado, y las palabras de infamia, la conduzcan a la Dimensión que No Es, donde muchos obscuros nos deleitamos con espíritus mediocres.
10.23 No tomes la vida de la mujer; antes bien, cuida que tenga larga vida, para que su locura sea entre la raza impía a la que pertenece.
10.24 Que ellos vean cómo una mujer virtuosa se convierte en una bestia.
10.25 Abre ahora el Umbral, y conduce al ángel hasta Aradia.
10.26 Donde una estaca aguardará, dispuesta en el bosque de los empalados, para recibir a tu víctima.
10.27 Corta pies y manos del ángel, y con gran fuerza, clávalo a la estaca; y que sus gritos, desde Aradia, sean escuchados por la mujer para el resto de su vida; pues así hizo Aradia en el Libro de la Búsqueda, y en conmemoración de ella lo hacemos en el mundo etéreo.
10.28 Este es nuestro desafío; esta es nuestra verdad y Poder; soy Vlad el Profeta, No-muerto de un linaje superior.
10.29 ANHIA -THORAGRATH -INIALOG -E -ENITHERIEK-GABAEN -KA TH -ENU -THA -THIARAANU -EXABAGAZTE- ENTH -ZALMOXIS.



CAPÍTULO 11
11.1 Por el gran Dios Harpócrates; por vuestra profunda y purpúrea obscuridad; por mi blanca y brillante luz os conjuro; recogeos a mi alrededor; revestid a esta forma astral con un sudario de tinieblas.
11.2 Que Aiwass, mi Guardián, te acompañe en esta senda; que tus enemigos sean sus enemigos; que tus aliados sean sus aliados, aunque yo no fui aliado de nadie en mi vida mortal: carroña, flores impuras fueron mis palabras y mi pensamiento; que ahora son Umbral para recibirte bajo mis alas.
11.3 No-muerto soy, del linaje superior; mas lo era ya cuando caminaba con envoltura humana por la dimensión que llamas mundo.
11.4 Abrazado a la mujer escarlata nací a la vida verdadera que no es vida; y los enigmas pude penetrar; guardados para mí desde el Principio; y Aiwass me introdujo a la presencia de las Criaturas de las tinieblas que rigen los vértices, mas ya no en expansión constante; y contemplé el inicio y el fin del Todo en una dimensión sin principio ni fin.
11.5 Vampiro, Criatura de la Noche y No-muerto: percibe en estas líneas la grandeza del Todo, pues así como Aiwass fue mi guía, junto con Buer y Choronzon, así yo habré de ser guía para algunos, determinados por los vértices.
11.6 En vida mortal diseñé mis imágenes sobre las ancestrales cartas del tarot.
11.7 Y estas imágenes me fueron reveladas desde la Noche Infinita; durante mis delirios, fui transportado por la Melancolía II al cielo de la Introspección; y contemplé en plenitud las imágenes; y en verdad te digo que ni la milésima parte de tales imágenes reflejé en el diseño de mis cartas.
11.8 Mas las que verás, cuando en espíritu estés ante esas imágenes, te abrirán percepciones nuevas, senderos que jamás soñaste; ya seas Vampiro, Criatura de la Noche o No-muerto.
11.9 Soy el Vagabundo de la Desolación; te hablo a través de estas líneas sin pronunciar mi nombre; mas si posees mediano conocimiento, sabrás ya quién soy.
11.10 Yo soy Yo. Soy el que Posee la Forma, y toda forma proviene de mí. Nasatanada Zazas, he aquí las palabras que abren el Abismo.
11.11 Ahora sabrás que el apóstol del espacio infinito, es el príncipe sacerdote Megatherion; y sus estrellas brillan frías en esta noche; no son las estrellas que la raza de Abel contempla, sino las estrellas púrpuras de los Vampiros, que brillan en la Noche Infinita ; que brillan para El Que Busca, el enviado, el loco y el poeta; el enfermo y el solo, el desterrado y el melancólico; ellos contemplan a los mediocres, a los que se les ha engañado con el mito del Vampiro; que no conocen la verdad sobre el Vampiro, como tú has empezado a discernir atravesando estos Umbrales y conversando con algunos de nosotros.
11.12 ¡Cómo me gustaría, Vampiro y Criatura de la Noche, que contemplaras lo que mis ojos etéreos han vislumbrado!
11.13 Mas hay peldaños en la escala del conocimiento; esta escala no asciende a un cielo estéril; desciende a los abismos de tu espíritu inmortal; tú eres inmortal, y cuando dejes atrás el cuerpo que te limita, verás lo que yo he visto.
11.14 Entonces no te ocuparás más del réprobo y del indigno; que mueran en su miseria, pues ellos no sienten.
11.15 La compasión es el vicio de los Reyes; no escuches a los que te dicen: morirás, pues en verdad no morirás, sino que vivirás.
11.16 Que se sepa: que si el cuerpo del Rey se disuelve, él quedará para siempre como éxtasis. iNuit! iRa-Hoor-Kuit!
11.17 El Sol, la Fuerza y la Vista, para los siervos de la Estrella y la serpiente Aiwass.
11.18 Revelación tras revelación: el Tarot fue entregado a los hombres de Atlántida para recorrer el Tiempo; tal es el verdadero uso del Tarot.
11.19 He aquí, que por medio del Tarot, yo puedo saltar atrás y adelante en las eras; puedo tomar forma humana de hombre y mujer, y rejuvenecer o envejecer a voluntad.
11.20 Y tal vez yo he pasado a tu lado en tu presente encarnación, sin que tú lo hayas sospechado siquiera.
11.21 Éste es el arte de la inmortalidad, y el paso a voluntad a través de las eras; tal enseñanza comienza con el Arcano: El Loco; estudiando los arcanos me desprendí del tiempo y del lugar al que estaba encadenado; y ahora recorro libre el infinito; el Loco eres tú, a punto de caer por el precipicio; miras al noroeste, que es la dirección de lo desconocido; llevas una rosa blanca, y el hatillo que llevas al hombro encierra la memoria y el instinto universal; Eres el Poder de la vida antes de su manifestación; has de aprender a usar los cuatro símbolos.
11.22 Contemplo el Triángulo del agua: uno de sus vértices hacia abajo, rodeado por el Gran Dragón Rojo de Siete Cabezas; alrededor de cada una están escritos los nombres de los Qliphot malignos y contrarios a los Séfirot; los ángeles obscuros: Sataniel, Uriel, Thaumiel.
11.23 De la luz infinita, el Ain Sof, manaron y se formaron diez emanaciones: los Qliphot fueron conquistados por aquellos que los eligieron como morada; y éste es el primer paso hacia el dominio del Tiempo.
11.24 Fue así como yo me remonté, eones atrás, a la ruptura de los vértices.
11.25 Y confirmé lo dicho en mi encarnación como humano: quedan abrogados todos los rituales, todas las ordalías, todas las palabras y los signos de la luz.
11.26 Y tú, Vampiro y Criatura de la Noche, no os obliguéis a nada; no hagáis diferencias entre una cosa y otra, porque entonces vendrá el dolor;
11.27 Haz lo que quieras: ésa será la única Ley.
11.28 Con las cartas de Tarot que diseñé, elige la que ha de representarte; forma la cruz celta y la columna; he aquí mis palabras, como entonces las proclamé: la palabra de las Leyes Thelema; sé fuerte ¡Oh, hombre!
11.29 Desea y goza todas las cosas de los sentidos y del éxtasis; no temas que ningún dios vaya a renegar por ello de ti; escoge una isla y fortifícala.
11.30 Y esto es lo que yo, el Profeta de la Desolación, he de decirte; pues el Sacerdote de Ctulhu ya surge del océano primigenio de la memoria obscura para entregarte su Palabra.

CAPÍTULO 12
12.1 El Hombre-Que-Conoce-La-Verdad, está más allá del bien y del mal. El Hombre-Que-Conoce-La-Verdad ha comprendido la identidad de lo Uno y el Todo. El Hombre-Que Conoce-La-Verdad ha comprendido que Ilusión es la Realidad Única y que Sustancia es la gran Impostora.
12.2 Vampiro, Criatura de la Noche y No-muerto, les saludo: en el Nombre del más Antiguo, Umr-at-awil, el de La Vida Prolongada, Guía y Guardián del Umbral.
12.3 Yo, Hijo de la Bruma del Fuego, vengo desde el Punto del No Retorno para mostrarte sabiduría arquetípica.
12.4 Vengo en una gran esfera, de un metal obscuramente iridiscente; mi pulso no se parece a ningún pulso de la Tierra; surjo del Océano donde Ctulhu Duerme sin soñar, entre nimbos fosforescentes; ahora puedo extender mis alas majestuosas; ahora poseo mi verdadera forma , no la forma limitada que padecí en la Tierra.
12.5 En Celephais, las Criaturas de las Tinieblas me otorgaron la Llave de Plata; pues en vida mortal descendí en sueños los trescientos peldaños que conducen al Pórtico del Profundo y más abajo, a Ooth-Nargai, hacia los Montes Tanarios, donde reina Kuranes, el único ser humano que ha alcanzado los abismos estelares.
12.6 Predestinado desde el inicio de las eras, para ser enlace entre las Dimensiones. Las Criaturas de las Tinieblas me revelaron, al dejar mi cárcel mortal, que yo era Kuranes no por amor, sino por orden.
12.7 No vengo a narrarte historias, ni a relatarte leyendas que se cuentan en los espacios innombrables.
12.8 Vengo a llevarte al encuentro de Dissaor y Aradia, y su viaje a los Abismos; y al despertar de los Vampiros Abismales.
12.9 Sólo quien ha recorrido alguna porción de estas Dimensiones puede ser sometido a tal encuentro; y las Criaturas de las Tinieblas proclaman que ni uno solo merece entrar en el Gran Abismo.
12.10 Mas la misericordia que no brota del amor ha abierto las Puertas que antes sólo yo podía penetrar; después de miles de años terrestres, en medio de los prodigios extraños y horribles de Yaddith; cuando finalmente sus contornos adoptaron la majestad de las constelaciones.
12.11 Y hay quienes se han atrevido a asomarse al otro lado del Velo; mas debieron dar muestras de mayor prudencia; pues está en el Libro de Thoth cuán terrible es el precio de una simple mirada.
12.12 Y aquellos que entraren no podrán salir jamás, si encuentran a la Entidad que fluctúa en la Noche, y la Malignidad capaz de desafiar al Signo Arquetípico, y la Horda que vigila el Portal Secreto.
12.13 Mas yo habré de llevarte a salvo de todo peligro, hasta el encuentro con los Vampiros Abismales, despertados de su sueño ancestral por Aradia y Dissaor; y sólo te llevaré si en verdad has dispuesto tu corazón, abriendo las Puertas de los Libros que se han acercado a ti; pues si no es así, todo será para confusión.
12.14 Las Criaturas de las Tinieblas aguardan los eventos; ahora dame tu mano y escucha.
12.15 Recuerda: el que Busca con sinceridad no será destruido, mas el imprudente será condenado a la luz por siempre.
12.16 Escucha a los seres crepusculares que son enlaces entre este Mundo, el siguiente, y el que le precede; escucha en el viento de la Nada, lo que la Nada quiere decirte; siente en tus poros el frío de la ventisca que quiere penetrarte; y la tierra que bajo tus pies aguarda.
12.17 Tales palabras provienen del Primer Libro; ¿Recuerdas? Ahora debes comprenderlas, ahora deben ser espíritu en tu interior.
12.18 Ser obscuro, recuerda las llaves: Una debe ser buscada con melancolía; otra, con odio; otra más, con ausencia de sentimientos; y la última, con sangre.
12.19 Ven: abro ahora las primeras Puertas, que abren las Puertas Verdaderas que conducen a las Criaturas de las Tinieblas; ellas me piden la Revelación para dejarnos entrar; y yo les respondo con el Arcano.
12.20 Acércate: contempla a lo lejos a Dissaor, en su verdadera y majestuosa forma, escribiendo, con los seres crepusculares, los nombres y las obras de las Criaturas de la Noche que habitaron en la Tierra; los que viven, los que han de venir y los que fueron y serán Vampiros.
12.21 Dame tu mano y antes de descender, asciende conmigo al Ngranek, la mole ancestral más elevada y brumosa, cuya roca espectral se alza en el cielo para mezclarse con las nieves eternas; hace noventa eones, antes de que las Criaturas de las Tinieblas vinieran a danzar sobre el agudo pico, Ngranek habló con el lenguaje del fuego; bajo nuestros pies aparecen los fuegos letales y las cumbres de Throk.
12.22 Y el Gran Abismo de tu interior, que conduce desde la tierra de los sueños a las simas inferiores; a partir de los setenta peldaños del Sueño ligero y las Puertas del Sueño Profundo, el Gran Abismo se muestra.
12.23 Te corono con el signo de Koth, al borde del Abismo, mientras Nyarlathotep observa; y yo te empujo a la cima.
12.24 He aquí, te precipitas entre los Guardianes sin alma del Gran Abismo, a quienes temen los dioses, cuyo señor es el venerable Nodens; caes entre las descarnadas alimañas de la noche, que jamás ríen ni sonríen porque carecen de rostro.
12.25 Caes, te precipitas; más, a medida que te hundes en el Gran Abismo, crece la llama en el fondo de tu obscuridad.Y los cánticos de los seres crepusculares ya seducen tus oídos.
12.26 Los Vampiros Abismales despiertan, mientras desciendes suavemente al sendero caliginoso.

CAPÍTULO 13
13.1 Esto ocurrió al despuntar el arco iris de la Noche Infinita sobre los mares de Absu el antiguo.
13.2 Cuando, tras el crepúsculo, Melancolía II extendió sus alas por vez primera, y su grito rasgó el Velo de las Dimensiones.
13.3 El primer vuelo depositó a Dissaor y Aradia en lo profundo del Gran Abismo.
13.4 Fue aquel tiempo el mismo cuando los ojos de Henoc fueron abiertos por la visión del que está en los cielos; Henoc anduvo con el Creador, y desapareció porque el Creador se lo llevó, tras sufrir Henoc la conversión por haber recibido sabiduría de las Criaturas de las Tinieblas, en la ciudad edificada por Caín con su nombre, Henoc.
13.5 Vivió después de engendrar a Matusalén, trescientos años, y engendró hijos e hijas; y sabido es que uno de sus descendientes fue Lamec; y Henoc vivía cuando Lamec, hijo de Metusael, mató aun hombre que lo hirió, ya un joven por una confusión que recibió.
13.6 Los Nefilim volvieron ala Tierra en aquellos días, y vieron la primera sub-raza de la quinta Raza-madre; y Henoc, también llamado Henoc, entraña los misterios de los números: el año solar, pues siendo el séptimo, es el espacio de las dos Razas que le preceden, con sus catorce sub-razas.
13.7 Mas los senderos del entonces profeta de la luz Henoc se encontraron con los senderos de los No-muertos y las Criaturas de las Tinieblas.
13.8 Los espíritus de los Nefilim, provenientes de la Dimensión donde aguardan y acechan la nueva obscuridad, oprimían y combatían sobre la Tierra y hacían el duelo, sin comer ningún alimento y no tenían sed, ni eran reconocibles por no estar en cuerpo físico, como era antes del diluvio.
13.9 Estos espíritus se alzaron contra los hijos de los hombres, por haber salido de entre ellos; de éstos algunos fueron los Vampiros Gigantes, cuya memoria no fue borrada.
13.10 Y los Vampiros Gigantes salieron de la carne de los gigantes, porque ellos fueron hechos por los hombres; fueron llamados espíritus malos, y sobre la Tierra fue su morada; y Henoc, siendo aún profeta de la luz, les dijo: no hay perdón para vosotros.
13.11 Henoc llegó hasta el río de fuego que corre como agua y desemboca en el gran mar que se encuentra al lado de la luna Poniente; y observó los grandes ríos y alcanzó una gran obscuridad, y llegó ahí donde ningún ser de carne pisa;
13.12 Y vio las montañas de las Tinieblas del invierno, y el lugar en que desembocan las aguas de todo abismo; y vio la desembocadura de todos los ríos de la tierra y la desembocadura del abismo.
13.13 Mas esos espíritus malos que contempló en aquel día con sus noches no eran Vampiros Gigantes, sino Dissaor, Aradia, y los seres crepusculares que con sus cánticos despertaban a los Vampiros Abismales.
13.14 Y los cánticos eran: AAGHARTA -NYAHGFTGHN -AE -BERALANENSIS- OG -NARGA TH -AZHURA -MAZDA-EE -BEHEMOTH -AIRENNIRA -OG -AE -NI -RALANENSIS -OGHTOGH -AZHERA -MOTHRA -ENEIAA -AAGHIENTA -AAGHARTA -OG .
13.15 Y la música del vuelo de los Vampiros fue liberada para los oídos del profeta y el loco; el melancólico y el solitario; el vidente y el enviado; el desterrado y el poeta; y fue pronunciado el número trece mil seiscientos seis; fueron rotas las fuentes del Hades y sobre ellas se formó el arco de la obscuridad, como está escrito en el Libro de la Búsqueda; los Vampiros Abismales despertaron de un sueño de seis
13.16 Esto ocurrió en el depósito de todos los vientos, y los cimientos de la Tierra, donde está la piedra angular, y los cuatro vientos que sostienen la Tierra y el firmamento del cielo; y los vientos se extendieron como un velo sobre el Gran Abismo , y se alzaron hasta la región de siete montañas de piedras preciosas.
13.17 Un fuego ardió de esas montañas, engendrado en un lugar más allá de la Tierra, donde se juntan los cielos; surgió un remolino profundo, cerca de las columnas de fuego del cielo; y más allá de ese remolino, se extendía un lugar desierto sobre el que no había agua ni criaturas, con siete estrellas parecidas a grandes montañas que ardían.
13.18 Y cuando Henoc preguntó, su ángel-guía le dijo: Este lugar es el fin del cielo y la Tierra, es la cárcel de las estrellas y los poderes del cielo; que han transgredido el mandamiento del Creador; y las ha encadenado hasta el tiempo de la consumación de su pecado, en el año del misterio".
13.19 En aquel año despertaron los Vampiros Abismales; al tiempo que el tercero de la Trinidad, Lamec, descendiente de Henoc, subió a la cárcel de las estrellas y los poderes del cielo; y mientras Dissaor y Aradia despertaban uno a uno a los Vampiros Abismales , Lamec ayunaba siete días y siete noches de tiempo no-humano.
13.20 Pues el ayuno purifica a la Criatura que se convierte en el Que Busca; el ayuno lo perfecciona para las visiones que han de venir; para hablar con los que moran al otro lado de los Umbrales.
13.21 Lamec ayunaba, pues habría de recibir los mandamientos de las Criaturas de las Tinieblas, por el rayo y los restos fragmentados de Lo Que No Tiene Forma, a través de Zalmoxis; Lamec ayunaba y aguardaba sin buscar, soñando con Aradia y Melancolía II; la Página de la Ruptura y la Página del Fin de los Tiempos.
13.22 Los cánticos de los seres crepusculares bajaron a lo más profundo del Gran Abismo, al tiempo que Dissaor y Aradia liberaban con lujuria el Cono de Poder.
13.23 Y he aquí los Vampiros Abismales despertaron, y su numero era de doscientos; fueron llamados por Henoc "hijos de los cielos, ángeles rebeldes, responsables de un gran pecado"; mas Henoc no penetró la completa revelación;
13.24 Pues de hacerlo, habría contemplado la belleza de sus alas que, al desplegarse, mostraron los fundamentos de la vida y la muerte, y las generaciones de sombras que han sido, son y serán; y habría escuchado sus murmullos, que sacudieron las entrañas de la obscuridad.
13.25 Conoce, Criatura de la Noche, los nombres de sus jefes de docena: Samyaza el Príncipe; Arakib, Araniel, Kokabiel, Tamiel, Ramiel, Daniel, Ezequiel, Baraquiel, Azazel, Beta-riel, Ananiel, Zaquile, Samsapeel, Satariel, Fouriel, Yome-yal, Arazeyal.
13.26 Conoce que fueron anatema para los ángeles, cuyo clamor fue en el cielo y los llamaron demonios.
13.27 Pues Azazel enseñó a hacer las espadas y los cuchillos, el escudo y la coraza del pecho; los metales y el modo de; trabajarlos, y los brazaletes y los aderezos y el arte de pintarse los ojos con antimonio, y de embellecer los párpados , y las más bellas piedras y todos los matices de color y el cambio del mundo.
13.28 Y Aradia dijo a Azazel: "Vampiro Abismal, traigo para ti la misión que te han otorgado las Criaturas de las Tinieblas que me han enviado a despertarte al Gran Abismo: que viles los pasos de las Criaturas de la Noche cuando sean jóvenes en su cuerpo; para que en ti encuentren refugio cuando la raza de Abellos margine y atormente, pues son tristes y errantes sobre una Tierra que les ha sido negada".
13.29 Y Azazel comprendió, y desde entonces vigila a las Criaturas de la Noche cuando son jóvenes, y escucha sus tristezas y sus gritos de furia; no por compasión, sino por orden; pues fue establecido que ellos estarán solos en la Tierra Mas la Noche Infinita es su hogar.
13.30 Amiziras enseñó a los encantadores ya los cortadores de raíces; Armaros enseñó a romper los hechizos; Braquiel instruyó a los astrólogos y Kokabiel les enseñó los presagios.
13.31 Y dijo Dissaor: "Vampiros Abismales, traigo para ustedes la misión que yo, Emperador de la Noche Infinita les concedo: Que sean ustedes guardianes de los niños de la Raza de Caín, que son gratos a mi espíritu por cuanto nacen indefensos y prisioneros , por cuanto a sus delicadas almas se les encadena al pecado y la falsa piedad; por cuanto padecen una perversa realidad en vez de alcanzar la Única, que es la de la Noche Infinita; yo Dissaor, les exhorto a que llenen sus sueños de hermosas visiones, que los hagan soñar despiertos mientras los niños de la raza de Abel se burlan de su sabiduría;
13.32 Sean la mano invisible que los guarde de los peligros y seque sus lágrimas cuando sus padres humanos los ignoren y repudien; mas no les revelen su existencia, hasta que tengan edad suficiente para discernir lo que de niños sólo intuyen:
13.33 Que son sacerdotes y tesoro de las Criaturas de las Tinieblas, seres perdidos y encontrados a sí mismos en el reino de la luz; y que conozco cada uno de sus nombres, pues están inscritos en el Libro".
13.34 Mientras Dissaor hablaba así a los Vampiros Abismales en lo alto del Cielo, rugió el Creador, y dijo a Rafael: "encadena a Azazel, de pies y manos, ya los Vampiros Abismales que ha despertado Dissaor el Proscrito; arrójalos a las tinieblas, y abre el desierto que está en Dudael, y arrójalos ahí;
13.35 Tírales piedras ásperas y filosas, cúbrelos de tinieblas, a ellos, a Dissaor el Proscrito ya su ramera Aradia, y que permanezcan ahí eternamente; cubre sus rostros para que no vean la luz; y en el gran día del juicio, que sean lanzados en el lago de fuego, pues yo los vomitaré de mi boca.
13.36 Y asimismo habló con palabras de odio a sus otros arcángeles, y respirando amenazas de dolor y muerte, los arcángeles empuñaron sus espadas.
13.37 Mas ellos, los nocturnos, y todas sus generaciones, se hallaban seguros en sus abismos; y el odio de los arcángeles no prevaleció; pues aunque los arcángeles, los Centinelas y la raza de Abel destruyan sus cuerpos, ni sus espíritus ni sus obras serán destruidas.
13.38 Pues en la Noche Infinita desaparece toda opresión de los verdugos, cesan todas sus obras impías, y la mandrágora de la Media Noche renace con rocío de lágrimas; en aquella tierra, quienes fueron víctimas serán eternos y vivirán en la paz, lejos de la imbecilidad humana, descubriendo los tesoros de las sombras.
13.39 Mas antes hay de ti, Criatura de la Noche y Vampiro!; habrás de recorrer tu sendero de espinas en la Tierra; entre más proscrito y marginado seas, te vuelves más grande.
13.40 Tamiel despertó y enseñó el significado del aspecto de las estrellas.
13.41 A él solo se dirigió Aradia diciendo: "Tamiel, a través de mí las Criaturas de las Tinieblas te conceden la misión de susurrar sabiduría al oído de la Criatura de la Noche a la que, sin habérsele otorgado la muerte en su juventud, sigue adelante con su paso en la Tierra; que, dejando atrás las pasiones que ciegan a la Criatura joven, sigue adelante en su camino, ascendiendo a la montaña de la edad, desde donde observa, sereno, a los que vienen detrás de él; tal Criatura se convierte en Hierofante, depósito de sabiduría.
13.42 Acompáñalo, Tamiel, pues su camino es aún más solitario e incomprendido; otros de su generación se perdieron, o cayeron en el sendero del amanecer, y viven ahora en Cárceles sepulcro formadas por ellos mismos, para su vergüenza; acompaña al sobreviviente que decide continuar en el lado obscuro",
13.43 Y Tamiel extendió sus alas en el espíritu del hombre maduro; y desde entonces susurra en su espíritu Palabra de conocimiento.
13.44 En tanto, Lamec cumplía los siete días y siete noches de su ayuno en la cavidad luminosa, con un manantial en el centro; y esto lo presenció Henoc; mas antes de que Lamec recibiera la revelación, Henoc fue cegado y ensordecido por el Creador , pues no convenía que viera y escuchara los mandamientos que las Criaturas de las Tinieblas transmitieron a Lamec por medio de Zalmoxis.
13.45 Zalmoxis fue quien enseñó a los hombres a escribir con el agua de hollín y el papiro, y así comenzó la escritura.
13.46 He aquí como sucedió: un gran incendio se propagó por las montañas, y en las cavidades donde se hallaba Lamec; el fuego helado de las Dimensiones lo rodeó;
13.47 Y Kasdeya'e vino a él: éste es el que enseñó a los hijos de los hombres todas las malas plagas de los espíritus y de los verdaderos demonios, y la plaga del embrión en el seno para que éste sucumba, y la plaga de la vida, la mordedura de la serpiente y la plaga que llega a mediodía.
13.48 Y Lamec fue honrado por las Criaturas de las Tinieblas con el Número de Kasbeel, para que lo guardase en su espíritu y lo revelara a los suyos en el fin de los tiempos, pues aquellos que en las Dimensiones conocen este numero tiemblan ante tal secreto , con el que el cielo quedará suspendido, y la tierra se hundirá en el tiempo de la cólera, como no se ha visto jamás desde el inicio del Tiempo.
13.49 Con tal número, Lamec escuchó: ¡Bienaventurado seas, Lamec, y escribe! Pues yo, Zalmoxis, te dictaré los trece mandamientos que guardó la voz del trueno y la luz del rayo;
13.50 Y sucedió que Lamec fue alzado en un carro de viento, y situado entre el Norte y el Oeste, y desde ahí vio dos ríos, de fuego, y la luz del fuego brillando en las tinieblas.
13.51 Un papiro le fue dado por Kasdeya'e, y en él Lamec escribió, con agua de hollín:
13.52 Desearás la Noche por sobre todas las cosas;
13.53 Buscarás el conocimiento obscuro;
13.54 No amarás;
13.55 Maldecirás a quienes te maldicen;
13.56 No reprimirás ningún instinto;
13.57 No aceptarás dogmas hipócritas;
13.58 Practicarás la lujuria;
13.59 No te arrepentirás de tus actos;
13.60 Caminarás en la soberbia de saberte un ser obscuro;
13.61 No perdonarás;
13.62 Compartirás tus talentos con otros seres como tú;
13.63 No traicionarás tus principios;
13.64 No temerás a ningún ser humano;
13.65 Y Lamec escribió estos trece mandamientos en el papiro, y lo enrolló y lo alzó en su diestra, y abrió las fuentes del Gran Abismo que le revelaron los cimientos del Todo y la Nada; y he aquí el sol y el fuego se apagaron, y se estremeció la Tierra, pues Lamec había recibido los trece mandamientos.
13.66 Y en lo profundo del Abismo Zalmoxis dijo: "Oh, Lamec, te he dado sabiduría a ti ya tu descendencia, para que ellos transmitan a todas las generaciones lo que has recibido en este día; guarda, hijo nuestro, estas palabras, no en un papiro, sino en tu corazón".
13.67 Y el viento de la Noche Infinita le arrebató el papiro, y éste se consumió en el fuego que no ardía;
13.68 Mas esto lo vio Henoc con sus ojos internos; penetró el misterio y vio que la Noche Infinita era hermosa.
13.69 He aquí, Henoc subió en espíritu a la Melancolía II y desde entonces recorre las Dimensiones; aunque su cuerpo fue arrancado por el Creador y llevado a las regiones celestes, a sus trescientos años de edad; pues como está escrito en el Primer Libro, los descendientes de Henoc, y Lamec entre ellos, pudieron vivir bajo la luz que aniquila y entre los humanos estúpidos; mas los descendientes de Henoc no eran como la raza de Abel, pues conocían la obscuridad;
13.70 Y fueron así una de las dos ramas de la Raza de Caín; y el resto del misterio, origen de las Criaturas de la Noche quedó inscrito en el Primer Libro.
13.71 Mas ahora Debes acompañar a Lamec, a su llegada al Gran Abismo, donde la lujuria del conocimiento era con los Vampiros Abismales, Aradia y Dissaor; lejos de los centinelas, donde nadie puede robar la sabiduría de sus espíritus; y vio Lamec que el conocimiento era bueno, ya su vez compartió el que acababa de recibir;
13.72 Y vistieron mantos negros de celebración, pues había sido cumplida la Profecía.
13.73 Y con Lamec acudieron los Profetas de este Libro, y con el canto MGHART A celebraron en la desembocadura del Gran Abismo; fueron coronados con las piedras preciosas de las siete montañas; y escrito está que los Vampiros Abismales no volverán a dormir hasta que todo haya concluido en las Dimensiones y no exista más el caos.
13.74 Aquí terminan las visiones y revelaciones que dieron origen a este Libro, en un tiempo ajeno al terrestre; y el buen sueño, y las bellas visiones, vendrán al melancólico y sensible que las comprenda. Así sea.


El Libro de la Soledad

“¡Vuelve con tu amor y tu creación, hermano mío,
y llévate tus lágrimas!”
¡Yo amo a quien quiere crear algo superior a él, y por
Ello, perece”

Federico Nietzche

Libro Primero

1.1 Palabra de Karkemish el Solitario, ángel vampiro, primer Apóstol de Dissaor; como le fue revelado en Akkad durante el tiempo de Gadash, rey de las cuatro zonas del mundo.
1.2 Melancolía y paz para ti, Criatura de la Noche Infinita, y los que en ella moran.
1.3 Doy gracias a mi soledad siempre que me acuerdo de ti; siete veces en mis sueños veo la comunión de los que se reunieron en la Montaña de la Más Lejana Media Noche.
1.4 Mas yo no asistí por hallarme prisionero; porque siendo un ángel tomé el camino de la rebeldía; y, como otros, fui convertido en humano para ignominia, y encerrado entre las seis torres de la Montaña del Crepúsculo.
1.5 Donde padecí trescientos sesenta y cinco años humanos; mas el que así creyó castigarme, sin proponérselo, me puso en el camino del conocimiento obscuro.
1.6 El crepúsculo descendía tristemente entre las torres, a un arroyo donde antiguas esculturas se erosionaban y perdían sus rostros; paseaba me yo entre hiedras, resguardado por murallas; recorría cada tarde un bosque de rosas marchitas, sarmientos que sollozaban palidez; cinerarias vestidas de luto , violeta y blanco, donde los insectos cansados de la vida bebían el vino de la muerte; mi horizonte era un cielo plomizo.
1.7 Soñaba con escapar de mi prisión y recorrer el mundo, y ser uno de la humanidad, para compartir sus dichas y tristezas: el amor, el dolor, los hijos, las festividades, el culto al divino que me encerró; mas reconciliado, pensaba en cantar de nuevo sus alabanzas; la vejez, y el partir feliz de éste mundo, al paraíso prometido; pues a pesar de haber sido ángel rebelde, me olvidaba del pasado y, ciego en mi espíritu, esperaba en gustar de la vida humana.
1.8 Vanidad de vanidades; generación va y generación viene; mas la Soledad permanece.
1.9 Y yo repudiaba a mi soledad ya la vida prolongada que se me concedió, dispuesto a cambiarla por unos cuantos años de humanidad; y buscar el tiempo de nacer, y tiempo de morir; tiempo de plantar, y tiempo de arrancar lo plantado; tiempo de matar, y tiempo de sanar; tiempo de destruir, y tiempo de edificar; trabajar, y afanarme en las cosas del mundo, y vestirme de ropajes coloridos, y compartir el amor con una compañera.
1.10 Yo, Karkemish, languidecía en mi refugio, maldiciendo a gran voz mi soledad, diciendo: aléjate de mí, entra en tinieblas, caigan sobre ti los gritos de los condenados, seas destruida para siempre, y que nadie permanezca solo; y entonces vendrá la luz, y la dicha, y seré uno con la humanidad, en convivencia con las criaturas del día.
1.11 He aquí, una noche se abrió la puerta de mi prisión; y fui llevado a bordo de Melancolía II, a la tierra de los hombres, y el Emperador de la Noche Infinita me mostró la verdadera vida de los hombres.
1.12 ¡Insensato de mí! Yo que pretendía encontrar la felicidad en los que vivían de día, con sus mujeres y sus hijos, en convivencia unos con otros, conocí la verdad.
1.13 Vi la vulgaridad de sus vidas sin arte ni justicia, vi cómo aniquilaban sus sueños por una patética realidad; cómo el amor era un gran mentira, impuesta por quien me arrojó a mi prisión; vi la traición a las creencias, la humillación por el alimento del poder; escuché las palabras necias y vacías de los gobernantes de la Tierra; escuché su música de un primitivismo obsceno, yo, que estaba acostumbrado a la sublime música del Querubín;
1.14 Vi pueblos enteros aniquilados por pueblos más poderosos, y los sobrevivientes de los pueblos víctimas creciendo a su vez, y aniquilando a nuevos pueblos; vi a los líderes abandonándose a sus vicios, pero proclamando una putrefacta moral a sus súbditos; en suma, vi el verdadero rostro de la humanidad; y mi horror me sobrepasó.
1.15 Tras seis noches volvió mi conciencia, y he aquí que el Emperador seguía a mi lado, y me tendió su mano diciendo: “regocíjate, Karkemish, pues has visto el verdadero rostro de la humanidad; por un misterio insondable, tú, ángel convertido en humano, serás convertido en Vampiro por la gracia de Dissaor, que soy yo; y serás el Apóstol de la Trinidad Nocturna conformada por mí, Aradia, y Lamec; a ti, al menospreciado, al abominado de las naciones, al siervo del Tirano : los discípulos convertirán en camino todos los montes y leerán al que lleva en su Nombre la Cruz; aquél a quien hemos elegido desde el principio para transmitir éstos Libros.
1.16 No salgas de tu prisión de las Seis Torres; no es una prisión; la soledad es libertad donde nuestro mensaje será sembrado; no desprecies a tu soledad; antes bien, aférrate a ella con una pasión más allá del amor impuro de los seres mundanos del día.
1.17 Dales la espalda, pues están perdidos en palabras, cantos y acciones mediocres; no hemos venido a redimir, mas recogeremos y sacaremos de entre ellos a nos Nuestros.
1.18 Y los discípulos habitarán al resguardo del árbol del bien y del mal, que tiene luna sobra cuyo encanto produce la muerte para los no iniciados. Vivir un minuto allí equivale a una vida entera.
1.19 Marduk, y otras Criaturas de las Tinieblas, nombradas así mismas, te observan, pues contigo se inicia el linaje de los Verdaderos Solitarios.
1.20 Discípulo es aquél que no repudia a su soledad, sino que la busca, sabiendo que es su más grande tesoro; la soledad lo aleja de las palabras y cantos vacíos, y lo pone en el camino de las palabras y los cantos de la Noche Infinita; el solitario verá la verdadera Belleza, y una vez que la conozca, será diferente a los mundanos que lo destruyen todo a su paso; y los humanos buscarán su destrucción, por cuanto percibirán en él algo diferente, mas no lo discernirán a causa de su estupidez; más percibirlo les será suficiente para señalarlo y levantar contra él muros de perversidad.
1.21 Pues la soledad y el solitario has sido proscritos desde el inicio, peor que a criminales; mas tú, Karkemish, serás preservado; mantente firme, no temas; ellos no pueden destruir tu espíritu ni tus obras; eres libre en tu soledad; más libre que aquellos que viven en mediocre y frustrante compañía; míralos cómo pierden su espíritu, por intentar formar un solo cuerpo con otros mediocres como ellos; Como su música los envilece; cómo sus obras huecas los vuelven aún más estériles; su morada está en medio del engaño, congregación de prevaricadores.
1.22 Apártate de su sendero: a cambio, ven a probar la sabiduría que para ti aguarda desde el inicio de las eras, no por amor sino por orden.
1.23 Mas es necesario que busques tal sabiduría en tu soledad, en lo profundo de ti; pues en verdad has de ser Apóstol.
1.24 ¿Quién es varón sabio que entienda esto? ¿Ya quién habló la boca, para que pueda declararlo? El conocimiento de la soledad es la gloria del ser obscuro; el conocimiento, se alzará más allá de su aflicción; y ya no le importará su prisión, cualquiera que esta sea, pues será más libre que aquellos que en su ignorancia se consideran como tales .
1.25 Melancolía y sabiduría vendrán a él; el corazón de los sabios están en la casa del luto; más el corazón de los insensatos, en la casa en que hay alegría; no escuches más las risas de los necios; Aparta tu corazón de la falsedad , pues esas cosas no fueron hechas para ti; y brillará en tus abismos la estrella de la Noche Infinita, que es la Fantasía.
1.26 Aparta tu camino de los que anteponen fuerza a sabiduría; aquellos que se enorgullecen de su fuerza física serán borrados como la flor efímera cuando llega el viento de la tarde.
1.27 Más el melancólico que antepone la sabiduría, vive por siempre.
1.28 Verás terrores en el camino; mas persiste, y verdad florecerá al interior de tu morada.
1.29 ¡Qué importa que te hagan prisionero, solitario, si eres más grande que los falsos libres!
1.30 Yo, Dissaor, he venido a ti para promulgar tu libertad, y cuando seas tan solitario que en tu interior se escuche cómo se extingue la luz, escucharás también las palabras que hoy lees; y entenderás que cada una de estas líneas te da poder .
1.31 Sé exaltado; pues siendo tú en apariencia débil, eres el más fuerte, y te alzas sobre la montaña del Crepúsculo, a cuya cima jamás podrán llegar los mundanos; déjalos que so consuman en sus ágapes, que ya sus risas pudren sus cuerpos; que mueren y les lloran; que cumplen un ciclo vulgar, no como los animales, que son más sabios, son como lo que son: mundanos, hacedores de mediocridad.
1.32 Llora tu melancolía, solitario, pues serás levantado entre las naciones, y tus obras serán guía para los que vendrán después de ti; y espanto y locura para los mundanos.
1.33 ¡Qué importa que te digan loco, solitario, si tu locura te libera del hastío en el paraíso de la razón!
1.34 Como león habrás de subir por la muralla fortificada que te limita, y en lo alto contemplarás la gloria de tu propia obscuridad; ciertamente serás digno de llamarte Criatura de la Noche y Vampiro.
1.35 Desconfía de todo aquél que se lamente diciendo: ¡Estoy solo! Pues no conoce que la soledad es un privilegio; no sólo desconfíes: repudia como a un leproso a todo el que intente apartarte de tu soledad; ¡Ay de aquél que se convierta en piedra de tropiezo para el solitario!
1.36 Karkemish: Durante tu viaje a bordo de Melancolía II he pronunciado el signo, y he ejecutado el ritual; despierta de entre los muertos, pues ahora eres ángel, humano y Vampiro; mi Apóstol, haz despertado.
1.37 Como despertarán otras Criaturas de la Noche después de ti, quizás convertidas en vampiros, o quizás como Criaturas de la Noche en camino de la sabiduría.
1.38 Pues es honroso para una de estas Criaturas, que no llegue a ser Vampiro, ser un verdadero solitario; para las Criaturas de las Tinieblas, el humano solitario en busca de la sabiduría es casi tan valioso como el Vampiro.
1.39 Fuiste buscado por los que no preguntaban por ti; fuiste hallado por los que no te buscaban; bienaventurado seas, pues siendo solitario, eres más completo que aquellos que dependen de la multitud.
1.40 En tu soledad radica tu victoria: ellos morirán y su memoria será borrada; más tú permanecerás.
1.41 Muestra tu soberbia, pues formas parte de la Raza Melancólica, que es la Raza Obscura.
1.42 Edifica tu soledad, como ciudad fortificada; levanta columnas de hierro y muros de bronce contra la multitud que, como plaga de langosta peleará contra ti; pero no te vencerá, si en verdad vas en busca del conocimiento, y Aquellos cuyo verdadero nombre aún no ha sido pronunciado estarán contigo para librarte del cazador.
1.43 Más ahora, ¡Cierra las puertas de tu soledad y escucha!


Libro Segundo

2.1 Solitario y errante vago, como Caín, sobre la Tierra; la tierra no me da más su fruto; porto la señal que me permite traspasar todo sufrimiento.
2.2 Me guardo de la multitud; me aparto del réprobo y del indigno, de las cárceles sepulcro y los fariseos, esclavos de la luz.
2.3 Si camino entre la multitud, es porque la vida me obliga, no por mi deseo; estoy entre ellos pero no les pertenezco; y en cuanto me es posible, me refugio en mi morada, en la penumbra y el silencio; o la penumbra y la música de las Tinieblas; o la penumbra y las palabras escritas por los obscuros que me han precedido; silencio, música y palabras de sabiduría; y les abro las puertas de mis abismos, para que sean uno conmigo y con mi espíritu.
2.4 Entre la multitud siento la soledad enferma del mundo, que atormenta y enloquece; mas en esta penumbra y el silencio de mi morada, atesoro la soledad que me enriquece y libera, y soy uno con la Noche Infinita, el Lado Obscuro del Tiempo y los seres crepusculares, y converso con Dissaor y las Criaturas de las Tinieblas; yo, aquel en cuyo nombre está la Cruz.
2.5 Entre la multitud soy débil; en mi soledad soy indestructible.
2.6 En mi soledad soy ejército; es tiempo de combatir; en lo profundo suena la llamada para el solitario.
2.7 Hermano mío, cuídate de aquellos que te reprochen tu soledad, pues son perversos o estúpidos; no conocen que los peldaños de la sabiduría están moldeados por soledad; y de ésta hay varios niveles; si tú caminas en los primeros, te exhorto a que te mantengas alerta; pues tu adversario, la muchedumbre, anda alrededor, como león rugiente, buscando a quien devorar.
2.8 No te ocurra lo que a aquél, quien avanzando en los peldaños hacia la sabiduría, se detuvo un momento y gritó: ¡Estoy solo! Y pronto vinieron ellos, los del mundo, para tenderle la mano; y él les tendió la mano a su vez, y se estrecharon; una mujer del mundo lo apartó del camino de la sabiduría, y lo hundió en el fango de los mediocres; lo hizo olvidar la música de las profundidades; y abrazar la música con que los mundanos se envilecen, títeres de quienes sirven a su estupidez.
2.9 Aquél solitario, pronto vio contaminada su alma, cerrados sus abismos; invadidos sus pensamientos de penumbra por pensamientos luminosos que cegaron sus entendimiento; y cuando su última porción de superioridad le advirtió de su error, ya no pudo volver al camino; ¡Cuánto caos provoca un solitario que se pierde para siempre!
2.10 Mas tú, avanza en el camino del conocimiento; medita en éstas palabras; aún cuando sientas la tentación de lamentarte por tu soledad, no lo hagas, que ellos, los corruptores, están a la escucha; llamarán a los Centinelas, y éstos devorarán tu alma; pues está escrito que algunos Centinelas son mujeres cuya misión es perder a los sabios envenenándolos con la falsedad del amor podrido;
2.11 Sírvete de la lujuria, mas si el amor te contamina, deberás luchar para arrancarlo de tu espíritu; o serás envenenado y arrojado al mundo de donde el amor proviene; ahí será la aflicción y el rechinar de dientes; y tu memoria será borrada, por cuanto no estarás más con los que buscan el conocimiento, en los peldaños de la soledad.
2.12 En vez de gritar; ¡Estoy solo! Aguarda sin buscar, y nueva sabiduría vendrá a ti, y avanzarás a nuevos niveles de conocimiento; que te harán comprender tu anterior debilidad; cuando un ser obscuro está por cruzar el Umbral, el paraíso de la razón intentará regresarlo al mundo estéril; pues quien avanza es un enemigo para los mundanos.
2.13 Ellos son ignorantes, mas por instinto perciben a quien es diferente y superior; si tú eres así, guárdate de sus engaños.
2.14 Pues con palabras de zalamería intentarán adormecerte; y cuando entrecierres tus ojos, clavarán en ti el tajo de la estupidez; para que seas como ellos, y no como tú mismo.
2.15 Enemigos y peligros acechan el camino del solitario; mas éste camino es digno de ser recorrido.
2.16 Porque al final de este camino se encuentra la Belleza, la sabiduría y la comunión con las Criaturas; y podrás leer las Páginas como lees ahora éstas líneas; poderoso es el solitario que recorrió los peldaños del conocimiento.
2.17 Escucha: los mediocres aúllan, tratando de apartarte; crece, fortifica tus murallas; aunque por ahora camines a su lado, déjalos aullar, pues tal es su naturaleza bestial.
2.18 Mientras ellos aúllan, tus abismos internos cantan las dulces armonías de la tristeza.
2.19 Vienen tiempos de tribulación; todas las Criaturas de la Noche y Vampiros serán probados; y las criaturas de la luz; las siete fisuras has liberado al dragón que ya vuela sobre el mundo; y las Criaturas de la Noche serán perseguidas por los Centinelas y los ángeles; mantente firme en tu soledad.
2.20 Para la Criatura de la Noche la soledad es poder, torre fuerte y lugar de refugio contra el ímpetu de las muchas aguas; mientras que, para el mediocre, su debilidad es la compañía.
2.21 No naciste para vivir en compañía de los mediocres; ¡ni para que se posen sobre tu cuerpo las moscas de los mercaderes!
2.22 Tus abismos se abren uno a uno: los mediocres temen enfrentarse a sí mismos, y por eso viven en ágapes y compañía; apenas uno de ellos se descuida, los demás lo devoran; apártate de esa vida de espejismo y abre los ojos hacia aquello que es más real que el mundo exterior.,
2.23 El mundo interior, donde se abren las puertas de Aradia, y encuentras la verdadera Compañía: la compañía de tu soledad.
2.24 ¡Oh, ejército de ti mismo!

Libro Tercero

3.1 En la Montaña del Crepúsculo, Dissaor me enseñó la ciencia de la Noche Infinita, y me ilustró con palabra de sabiduría y palabra de Revelación; para que yo Karkemish, te las transmita a ti.
3.2 Viste con mantos negros de celebración, pues he conocido el verdadero nombre del Creador.
3.3 Es sabido que en la dimensión llamada Cielo, el Creador se adormece con los gritos de sufrimiento de su creación entera; y que se ha llamado con mil nombres, para que su creación lo adore.
3.4 En el primer libro fue dicho: “al hablar del Creador no se habla de Dios”; penetra el misterio.
3.5 Y el misterio es éste: Seth y otras Criaturas de las Tinieblas entraron a la dimensión llamada Cielo, y arrancaron el Nombre que hasta entonces permaneció oculto, pues así convenía al Creador; este nombre lo debilita, mientas que los otros nombres enaltecen su poder ; al pronunciar éste Nombre, el profeta, el enviado, el loco y el poeta, llenan de poder sus pensamientos; el Nombre en sí mismo es Poder; por esto fue encerrado en el Cofre de la Vieja Alianza.
3.6 Más éste cofre fue abierto por Seth.
3.7 Esto sucedió cuando, después de la reunión en la Montaña de la Más Lejana Media Noche, los obscuros se dispersaron a todos los rincones de la Tierra y el fuego helado.
3.8 En aquellos días, las Criaturas de las Tinieblas fundaron un pueblo en el Delta, donde se hallaban los yacimientos de el-Abbasiyeh, y los oasis de el-Khargah; Seth recorrió Heluán, Kom-Ombo y adi Angabiyeh, sembrando la sabiduría entre algunos de sus moradores, clanes humanos que vivían peligrosamente a orillas del lago Fayum; y otros les enseñaron a desecar los terrenos cenagosos de los bordes del lecho del río, allanar el suelo, e irrigar los campos. Aquellas Criaturas de la Noche fueron aniquiladas por invasores, salvajes de la luz; mas otras Criaturas fueron levantadas después de siglos, y aniquilaron a su vez a las tribus invasoras en Merimde-Beni.Salameh; pues las Criaturas de las Tinieblas les enseñaron el misterio de la guerra.
3.9 Seth les enseñó a su vez el culto a los muertos; a depositar los cadáveres en una fosa oval, ya no protegidos por pieles de animales, usando ahora construcciones de madera; con objetos y ofrendas; y les enseñó el culto a los animales: el gato, el chacal y el lagarto; y aquel sería un pueblo que avanzaría en introspección, que conocería la magia que encierra la calcedonia, la turquesa, ágata y lapislázuli; y adoraron a la diosa serpiente Uadjet de Buto y la diosa buitre Nekhbet de el-Qab.
3.10 Entonces dijo Seth: “puesto que existen reyes tocados con corona roja y otros con corona blanca, nosotros, las Criaturas de las Tinieblas, hemos de dejar a estos humanos, y que las Criaturas de la Noche den sabiduría a este imperio, cuyo esplendor no igualará ningún otro; les hemos dado la maza del rey Escorpión y la pala del rey Narmer!;
3.11 Ambos reyes gobernaban desde sus tronos de obsidiana cuando Seth convocó a Sanakht, Neterierkhet, Sekhmekhet, Horus X, y Horus Huni; aún habían de transcurrir siglos para que se levantasen las pirámides.
3.12 Y dijo Seth a los convocados: “sabido es por ustedes que el Creador maldijo a Dissaor, al verlo dar la espalda a la luz y abrazar a las Tinieblas; mas ustedes, Criaturas de las Tinieblas, le explicaron todas las cosas, y las sobras aún le sirven; y hemos establecido puertas para que Aradia y la Tierra se comuniquen, para que las Criaturas de la Noche, que ahora moran en la Tierra, que desde hoy será llamada Egipto, conozcan a la Raza de los Vampiros y algunos de ellos sean Vampiros, como lo serán otros, en otras naciones y otros tiempos”
3.13 Al unir los Misterios con la forma en que han de ser buscados, las puertas de Aradia se abrieron en el interior de Seth y los convocados; y estas Puertas los llevaron a la dimensión llamada Cielo; esto ocurrió durante un ciclo de Venus, que nos sesenta y cuatro años humanos.
3.14 ¿Comprendes, solitario, la importancia de enriquecer tu soledad? En aquélla noche, Seth y los convocados no se movieron de su sitio; mas recorrieron universos, como tú habrás de recorrerlos, si en verdad comprendes que tu victoria es espíritu, y que has de luchar en tu interior, a solas, con tus pasiones , hasta ser dueño de ti mismo.
3.15 Seth y los convocados ascendieron a la más alta de las siete gradas enormes; abrieron las puertas del Empíreo y contemplaron los muros de topacio y las cúpulas de esmeralda, bajo las que dominan los Centinelas; subieron al Monte Sagrado, y recorrieron en silencio la ciudadela; mas no encontraron resistencia de los ángeles guardianes, pues dormían ahogados en sus placeres; por doquier encontraron hastío y tedio.
3.16 Más entonces un arcángel dio la voz de alerta; y cuando los Tronos y las Dominaciones se aprestaban a la batalla, el enemigo hace mucho que se había ido, regresando a Aradia.
3.17 Y Seth y los convocados llevaban el pergamino que extrajeron del Cofre de la Vieja Alianza, en el que se hallaba escrito el verdadero nombre del demiurgo.
3.18 A ese pergamino se le conoce desde entonces como el Pergamino de Seth, que se halla en una región de Aradia donde se deleitan con él los ángeles vampiros, convertidos en habitantes del lado obscuro; porque sabido es que muchos ángeles que fueron convertidos en vampiros cazan a los ángeles de luz; y que no sólo beben la sangre de los humanos que los invocan, creyéndoles ángeles guardianes, sino que se alimentan con sus energías, de las que hacen comunión.
3.19 Grandes represalias se vieron en el Cielo; y muchos ángeles e incluso arcángeles fueron azotados con el rayo de su Emperador; mas era demasiado tarde.
3.20 Maldijo de nuevo el demiurgo a Dissaor, y también a Seth; y respirando amenazas de destrucción, los buscó en montes y collados; mas no los encontró, por hallarse ellos en el universo de su soledad; y el Creador, cansado, volvió a su dimensión de hastío y placeres.
3.21 Seth cerró las montañas como una puerta; desde entonces las Criaturas de la Noche y Vampiros reciben la revelación del nombre que les da poder, como la recibí yo, Karkemish, y como ahora la recibes tú; si aún no te ha sido transmitida por alguno de los profetas que vinieron siglos después.
3.22 Fue dicho que en el final, cada gran revelación se irá transmitiendo; y las generaciones son incontables, mas llegará la última, que surgirá bajo el anillo de Alción, cuando toda palabra sea revelada.
3.23 Como el nombre del demiurgo, cuyo Verdadero Nombre es Hastursedec-aa-Ioth.

Libro Cuarto

4.1 En la era en que Urnammu fue llamado a Uruk para ser sacerdote de Inanna, ocurrió la batalla entre Hastursedec-aa-Ioth, las Criaturas de las Tinieblas, y los Silenos.
4.2 Pues es sabido que, en el inicio de la humanidad, otras razas compartían los primeros territorios.
4.3 Y estas razas fueron engendradas por otros Creadores, pues Hastursedec-aa-Ioth no era el único Creador; el sabio conoce que hay muchos Creadores en Sirio, en Aldebarán y en Casiopea; Orión, Centauro y la Nebulosa; sólo el humano esclavo de la luz mata y muere por el que cree es el único Creador; y Hastursedec-aa-Ioth se complace en la ignorancia de los que le sirven.
4.4 Así también yo le suponía el único, mas la sabiduría motivó mi rebelión; ahora soy solitario y libre de toda creencia.
4.5 En los manantiales Amarillos habitaban los Hsien, inmortales por beber el veneno de la vida, ancianos pero no próximos a la muerte; maestros de lo más alto capaces de elevarse a sí mismos en almas y cuerpos; al vacío etéreo; los inmortales celestes fueron llamados T’ien hsien; los de montañas y bosques, ti hsien; y los inmortales librados del cuerpo, shih chieh hsien; todos ellos conocieron los misterios del vampirismo, que les concedió la inmortalidad sin depender más del veneno de la vida; y fueron una de las primeras razas que se convirtieron en No-muertos qu3 no dependen de un cuerpo.
4.6 En las nieves del Alto Norte suegieron los hijos de Erlik, el señor del inframundo y guardián de las almas, a quien Hastursedec-aa-Ioth llamaba su hijo; mas Erlik era una Criatura de las Tinieblas; Hastursedec-aa-Ioth lo precipitó a las profundidades, donde se convirtió en rey de los muertos; y así Erlik fue llamado progenitor de Vampiros en las nieves del Alto Norte.
4.7 Y los primeros hijos de Erlik fueron los chamanes Khadau y Mamaldi; ellos usaron sus poderes para convertirse en amos de la tierra de más allá; Hasutsedec-aa-Ioth se quedó con los que alientan; mas Erlik escupió los pantanos para que en ellos habitaran los suyos; Khadau y Mamaldi comieron la carne de los dioses, los hongos que dan visión y poder; con alas de cuervo vieron la tierra de más allá; he aquí, fundaron la nueva tierra, mas los humanos de la luz los siguieron bajo los hielos, por debajo de la tierra congelada, a la tierra de más allá; y poblaron la nueva tierra, ensuciándola con su vulgaridad y sus creencias; como fue escrito, los humanos se adueñaron de la tierra, mas no de la soledad.
4.8 Hijos del Creador Kadru fueron los nags, seres acuáticos, las serpientes humanas que copulaban en las miasmas de las faldas del Tibet; tras una tormenta que duró siete días, Kadru moldeó sus cabezas en forma de triángulo; moraban en palacios subacuáticos en el fondo de lagos y ríos, entre piedras preciosas, danzas y canciones; era conocida la belleza de las mujeres serpientes, así como su inteligencia; y los humanos estúpidos les llamaron diosas, y les ofrecían nagakals, piedras en las que pintaban dos serpientes entrelazadas; las depositaban en el fondo de un estanque durante seis meses humanos, y al término de ese tiempo las recogían y las colocaban en sus moradas; y de éstos serían herederos los zambisas, en la región llamada Amazonia.
4.9 Hijo de Brama el Creador surgió Hayagriva, el del cuello de caballo, nombrado demonio por los humanos estúpidos; señor de la ira, Hayagriva fue el primero de los draggshhed, los ocho dioses terribles de las potencias espirituales, que nublan la benevolencia y conducen al asesinato; pues en Hayagriva, el odio es su fuerza, y desde entonces lo invocan los iniciados que odian.
4.10 En aquellos días había hombres-reptiles sobre la Tierra; hombres con cabeza de pez; hombres con plumas como el llamado Min, que después fue adorado; los hijos de Dagon y de Erlik crecían en sabiduría y humillaban a los humanos, enseñándoles a dedicarles ofrendas y sacrificios para conjurar el mal y las cosas tenebrosas; y había hombres-lobo, cuyo tiempo aún no ha pasado; y asimismo surgió Nehebkau, la serpiente con brazos y piernas humanas, cocodrilo-hiena-hipopótamo, que devoraba las almas en el inframundo; y Mitra fue el misterio de los hechiceros.
4.11 Grande sabiduría se extendió sobre la Tierra, como nunca antes se vio desde los tiempos de Atlántida; surgieron los hombres-toro, y las mujeres-gato; Zu, el pájaro de la tempestad con cabeza de león; y Tupsimati pertenecía al dragón hembra de Babilonia, también llamada Tiamat, que a partir de su sangre dio origen a una nueva dinastía de hombres-reptiles;
4.12 Que construyeron titánicas torres, como la de Gourmaillon, en Gogmagog; gigantes reptiles se prepararon para la guerra junto con Brut, de donde proviene la Britania.
4.13 Y en el valle del Indo surgió Mahisa, el búfalo acuático, y esta Creadora engendró a Durga, la de los dieciocho brazos; y despertó de un sueño de seis eones Kali, la diosa vampira, que peisoteaba el cuerpo de Shiva; Kali con sus bellas ropas y sus piedras preciosas, su cinturón de brazos cortados y su collar de cráneos; Kali, con su larga lengua para saborear la sangre; y ella sostenía en una de sus cuatro manos izquierdas una espada ensangrentada; en otra una cabeza cortada asida por los cabellos; en sus manos derechas el placer y el dolor, la sombra de la muerte y el elíxir de la vida inmortal.
4.14 Las razas de hombres-reptiles y vampiros prosperaban en las tierras altas y bajas, y en las aguas; dondequiera que Enlil escupió pantanos, los hombres-reptiles crecían en ciencia y sabiduría; y las Criaturas de las Tinieblas no se enorgullecían de su creación , pues no poseen sentimientos; mas Hastursedec-aa-Ioth se sintió desafiado por las razas que moraban sobre la Tierra, depredadores contra la raza humana; y la raza humana daba la espalda a Hastursedec-aa-Ioth para adorar lo creado por las Criaturas de las Tinieblas.
4.15 Reuniendo todo su poder, a sus Tronos y Dominacionas, Serafines, Querubines y Arcángeles, los privó de los placeres, para que combatieran a los hombres-reptiles ya sus creadores.
4.16 Y la guerra fue sobre el mundo; mas no he de describírtela, solitario, pues no basta con leer sobre ella; debes experimentarla como sucedió, si en verdad buscas la sabiduría.
4.17 Detén tu vida, detén tu afán; conoce el cántico de guerra con el que abrirás la dimensión de los silenos, y conocerás la batalla de los manantiales Amarillos, la del Alto Norte, y la de Britania; pues ésta batalla aún se libra en el interior del sabio obscuro.
4.18 Y sentirás la presencia de Dago, Hayagriva, Enlil, Kali, Durga, y los silenos; y conocerás que esto forma parte de la Página de la Ruptura.
4.19 Más ¿estás preparado? El cántico no te llevará a la era de Urnammu, a menos que seas un verdadero solitario.
4.20 Lugal-Eridu-Shuruppak-pashurhum, epinnum, sha-amum, waghdum-Engar-merium; Kussi-un; Diyala-amurru; martu Tell-Khera-Diyala-Mebaragesi; lugal Sanidar; Kara ‘indash, Tepe Gaura; Meskiaunna; Sharkalisharri-Rimush; Manis-tushu, Sharkalisharri-Lugalzayesi-Meskigalá; Lukhkhishaham; Epirmupimitha; Lugal.
4.21 Duerme ahora, solitario; si los silenos escucharon tu cantico, los verás en tus sueños, y asistirás a la batalla.
Libro Quinto

5.1 ¿Tendrás el sueño ésta noche, o en tu vejez? Si lo tienes, sabrás por qué la Batalla no puede describirse con palabras; Ninigiku-Ea.
5.2 El débil busca con desesperación la compañía; el fuerte se aferra a su soledad.
5.3 El débil será borrado como brizna de hierba; sólo el fuerte permanecerá.
5.4 Que tu sueño venga pronto; que las generaciones están pasando.

Libro Sexto

6.1 Cuando terminó la Batalla, Hastursedec-aa-Ioth y los suyos se retiraron maltrechos al Empíreo, aunque creyendo en su victoria.
6.2 Pues ellos vieron dispersarse a la raza de hombres-reptiles; los de cabeza de pez, los hombres-toros, los hombres con plumas y las otras razas engendradas por los otros Creadores; todos se dispersaron, menos los hombres lobo; y unos fueron a las Dimensiones de Aradia, en el Lado Obscuro del Tiempo, donde sueñan y acechan en silencio; y las Criaturas de la Noche y Vampiros conversan con ellos a través de estos libros; los silenos y otras razas primigenias son aliados de las Criaturas de la Noche y Vampiros, y vendrá el tiempo cuando vuelvan a la dimensión llamada realidad, para emprender la nueva marcha bajo Halción.
6.3 Mas otros silenos, de un orden ligeramente inferior, permanecieron en la Tierra, junto con otras creaciones de las Criaturas de las Tinieblas; y éstos hombres reptiles, hombres toros y hombres peces habitan aún entre los hombres, en el Alto Norte, en lagos y ríos; en lo profundo de las selvas y en las montañas; los bosques aún guardan a los que la humanidad llama gnomos y elementales; trolls y hadas; duendes y elfos; aún estos hijos del lado obscuro conversan y tienen trato con las Criaturas de la Noche y Vampiros.
6.4 Y de aquellos que conocen los rituales para convocar a los silenos y tener comunión con ellos.
6.5 Así que ¿dónde está tu victoria Harsedec-aa-Ioth? ¿Dónde tu aguijón?
6.6 La batalla fue decidida para tus adversarios, que revelan toda clase de arte y ciencia a los Que Buscan y están dispuestos a escuchar; el profeta y al solitario; al loco y al enviado; al poeta y al vidente.
6.7 Y enseñaron a comer la carne de los dioses, como primero lo hicieron Khadau y Mamaldi, para ver lo que ocurre al otro lado; y otorgaron locura a los que ven las Dimensiones; y profecía a los que conocen los misterios de la escritura.
6.8 Desafiándote, Anu bajó trigo, cebada, y cáñamo del cielo a la Tierra; Enlil amontonó todo en las montañas y las cerró como una puerta; Ninazu y Ninmada dieron a conocer el trigo a Súmer, el país que no conocía el trigo; y recibieron sacrificios de pescados, y sacrificios de flores; y aún nacen seres con cabezas alargadas, ojos de reptil y brazos como alas.
6.9 Y ya nada evita que las puertas de Aradia se abran, y los Vampiros celebran ahí alianzas con los silenos, y todos tienen comercio entre sí; sabiendo que están solos.
6.10 Así como la ciencia y el arte fueron proscritos por ti, sojuzgando a tus criaturas; así los otros Creadores dieron ciencia y arte a los silenos, las Criaturas de la Noche y Vampiros.
6.11 Dieron más: dieron cada una de las revelaciones que les permiten crecer en fuerza y poder; y el anillo de Alción ya comienza a proyectar su sombra sobre la Tierra.
6.12 De la existencia de los silenos, los pueblos de la Tierra dejaron constancia en sus figuras con cabeza de pez, gato y cocodrilo; en sus pinturas de seres innombrables; en sus ritos de iniciación y evocación.
6.13 Ahora te hablo a ti, Criatura de la Noche; si fueras a la profundidad del mar, los encontrarás; así como en el bosque, la selva y la montaña; ellos siguen a la Noche Infinita, y como tú, forman parte de la raza obscura; si eres afortunado al conocerlos, descubre su sabiduría; aguarda sin buscar, y verás lo que ellos ven; pues para ellos el tiempo no existe; lo ven todo como las Criaturas de la s Tinieblas; los Vampiros iniciados conversan con ellos y sus palabras son deleite para los que moran en Aradia; los Hsien conforman una élite de No-muertos; habla con ellos cuando sean propicios, en las noches de luna de otoño, cuando la luz de la luna mortuoria desciende, bañando suavemente tu morada; con la luz de la luna mortuoria los verás, y conversarás con ellos; tu soledad será iluminada, y con ella tus abismos, mas no será la luz que aniquila, sino la luz vivificante de los No-muertos.
6.14 Y les dirás: Silenos, les abro las puertas de mi mente, de mi alma y mi espíritu, para que en ellos moren y sean uno conmigo y yo uno con ustedes.
6.15 Y escucharás los cánticos de libertad, que aprenderás, pero no revelarás a nadie, o morirás; y los dirás en tu interior cuando el mundo del día pretenda esclavizarte; y serás libre en medio de la multitud de los prevaricadores;
6.16 Así serás cada vez menos humano y más como Vampiro; cada vez menos Vampiro, y más como No-muerto; cada vez menos No-muerto y más como Criatura de las Tinieblas.
6.17 Y conversarás con los innombrables, como hoy conversas con los humanos; y subirás a bordo de Melancolía II; todo esto te será dado si obtienes la sabiduría, pero sólo si eres un verdadero solitario.
6.18 Más aún debes conocer, pues esto no es sino una pequeña parte de este Khpr, que significa el devenir, simbolizado con el escarabajo egipcio; En-lil-ti, esto es, Enlil conserve en vida tu sabiduría, pues no has conocido ni la mínima porción de los misterios que se guardan con celo en Aradia.
6.19 Es tiempo de que conozcas a Tukultininurta, segundo Apóstol de Dissaor.


Libro Séptimo

7.1 He aquí, un ángel de Hastursedec-aa-Ioth apareció ante mí, Karmekish, durante mis sueños, en la montaña de la confusión; esta montaña se encuentra al poniente del Ensueño, cuando el amanecer aún no ha roto el embrujo de la Noche ;
7.2 Y el ángel me exhortó a abandonar los senderos obscuros; ya volver con ellos, los de la luz, la Empíreo;
7.3 Más yo me negué, pues he visto la Belleza obscura; por esto el ángel me preguntó por los obscuros; quiénes son, y por qué.
7.4 “Oh ángel; le respondí. “Mi naturaleza aún angelical, se apiada de ti, cuando me haces tal pregunta, pues no conoces lo que yo he visto”;
7.5 Has de saber que el obscuro es el introspectivo melancólico; el que Busca en sus abismos la confrontación consigo mismo; se precipita en lo profundo, y ahí tiene lugar la Batalla; la Criatura de la Noche comprende cuán distinta es de quienes le rodean; en un principio quizás trató de ser como ellos, mas pronto se dio cuenta de la señal de Caín, y entre las burlas de los niños de la raza estúpida, y las maldiciones de sus padres, comenzó a caminar por la vía del conocimiento; primero con pasos inseguros; más tarde con los pasos del Hierofante; y al llegar a su madurez, con lámpara de Ermitaño guía a otros melancólicos.
7.6 Oh, ángel, el obscuro es el eterno marginado, que al principio se atormenta al ver que los humanos y los alegres lo rechazan; que al principio mira con tristeza, desde la lejanía, el ágape y la alegría; mas pronto, una voz en su interior le dice: bienaventurado seas tú, que para tu fortuna has nacido obscuro; caminarán en el sentido opuesto de los alegres y los hipócritas; y disfrutarás de los manjares ancestrales de la noche; tu nombre está escrito y resplandece con luz negra en el Libro de las Sombras; sé bienvenido al mundo más hermoso de todos, la Noche Infinita que habita en tu interior.
7.7 Obscuro poderoso es aquél que, desde su nacimiento, conoce su estado y su misión; mas esto no es frecuente.
7.8 Pues fue establecido, desde el inicio, que el obscuro se descubrirá a sí mismo, perdido y hallado en el reino de la luz; para que valore en justicia, espíritu y verdad el tesoro que le fue concedido con su nacimiento; como decreto de las fuerzas supremas, así el obscuro recibe su condición.
7.9 Y algunos de ellos se convierten en Vampiros, esto es, en Herederos de las Tinieblas, como la Criatura de la Noche es Heredera de la Noche Infinita.
7.10 El Vampiro es el supremo depredador; mas el Vampiro de la gran escala es depredador de la sabiduría que busca el conocimiento con avidez;
7.11 Y si puede establecerse en una morada, la llenará de libros; de toda clase de instrumentos de alquimia y toda ciencia; de arte y sueños;
7.12 ¡Cuán sensible es el Vampiro sabio, el esteta, el artista! ¡Cuántos de ellos reciben la admiración del mundo sin que éste sospeche su naturaleza vampírica! Cierto es que muchos tienen tratos con el mundo de la luz, del que se sirven para sus fines; y crean música, libros, y lo que le mundo conoce como Magia.
7.13 Estos Vampiros están atentos a la voz de la Noche; al viento y al crepúsculo; a los sueños y la videncia; y la transmiten, y la dejan para que los siglos por venir sigan conociendo;
7.14 Entre más se acerca el tiempo de Alción, más vampiros que no podían salir a la luz del sol, ahora caminan libremente a mediodía, por los pueblos de los hombres; así como hay muchos tipos de vampiros, y esto ha sido enseñado por Dissaor ; aquellos vampiros limitados a las regiones nocturnas romperán sus cadenas;
7.15 Y aunque sigan prefiriendo la noche y despreciando el día, el poder caminar bajo la luz les permitirá realizar lo que desean.
7.16 Mas otro gran obscuro, el No-muerto, es de una escala superior; no requiere de un cuerpo; no se limita a la obscuridad y luz; ni a espacio y tiempo; conoce que pasado, presente y futuro no existen, como lo cree falsamente el género humano; y puede verlo todo al mismo tiempo;
7.17 He conversado con No-muertos que me han hablado de los fundamentos de la Tierra y el final de la Tierra; pues ambos eventos son uno solo.
7.18 Por esto hay un signo de victoria oculto entre la Noche”; esto le respondí al ángel que me fue enviado, y lo llevé conmigo a las sombras.
7.19 A Tukultininurta le fue dado el signo de victoria; no por amor, sino por orden.
7.20 Recuerda, visitante de estos libros, que se habla aquí en pasado, para que tu mente se vaya expandiendo, de lo conocido por ti, a lo conocido por los No-muertos; y llegará el tiempo en que tu mente pueda abarcar, liberada de sí misma, la totalidad; más por ahora se te habla en términos del tiempo relativo.
7.21 Babilonia florecía con Kadashmankharbe y Kurigalzu; había sido construido el templo de Innana.
7.22 En aquellos días el país de Karduniash fue conocido como Babilonia:
7.23 En Babilonia, mansión de los reyes casitas, ciudad eterna, en el templo de Shumaliya y de Shugamuna, las Criaturas de las Tinieblas realizaron la obra de Kurigalzu, la adornaron con los atributos del melammu, y la condecoraron con las insignias de la realeza .
7.24 Antes de seguir adelante, solitario, recuerda lo que el Primer Libro habla de las Criaturas de las Tinieblas que fueron veneradas como dioses; y así comprenderás el reverso de éstas líneas.
7.25 Kurigalzu libró a los habitantes de Babilonia, su pueblo, de las cargas para aquel que ama a su gobierno del rey, el dios Marduk; instaló a los habitantes de Babilonia en una verde pradera.
7.26 Los reyes enviaron a la corte de Egipto a sus hijas, que dieron sucesores a los Faraones; trama por trama, se establecieron lazos de sangre entre Egipto, Babilonia y Mitanni; Babilonia ofreció sangre; Egipto, oro.
7.27 Y la estatua sacratísima de Ishtar fue enviada desde Nínive a la corte de Egipto, para restablecer al Faraón enfermo.
7.28 Más es sabido que los humanos siempre lucharán por el poder temporal, traicionarán sus creencias y ejercerán crueldad ciega; así Ashshuruballit mató a Nazibugash, y Kurigalzu, el niño ciego, fue elevado al trono.
7.29 Y Enlilnarari, rey de Asiria, luchó cerca de Sugagi, que se encuentra junto al río Idligat; derrotó a Kurigalzu y mató a sus aliados, y se llevó consigo su campamento; destruyó al ejército casita ya la totalidad de sus enemigos, y ensanchó fronteras y territorios.
7.30 Babilonia brilló en poder, de dos a cuatro veces, mas llegó el tiempo de la caída; otras veces renacería Babilonia, hasta su caída final; mas Babilonia renacerá en tu interior, ser obscuro.
7.31 Sabiduría vampírica se alzó en Babilonia; el conocimiento del Tiempo y las Puertas; Aradia y el Lado Obscuro; las dimensiones se abrían para los iniciados en el templo de Innana; y no fue mas que la sombra de la sabiduría que conoció Atlántida.

Libro Octavo

8.1 Tal sabiduría fue destruida sobre la Tierra; desde entonces se guarda con celo en Aradia.
8.2 Por esa razón, fue cónclave en Aradia; y hasta allí fueron las Criaturas de las Tinieblas, los No-muertos, y Dissaor.
8.3 Y adelantándose Dissaor, dijo: “Criaturas, es conocida la estupidez humana que destruye toda sabiduría; ustedes, que esparcieron sabiduría sobre la Tierra para los No-muertos, han visto cómo tal sabiduría ha sido corrompida y desvirtuada por los humanos de la raza estúpida; aún palabras de éstos Libros has sido robadas y corrompidas; y los que así han hecho recibirán la muerte de nuestras manos, o de las manos de las Criaturas fieles.
8.4 ¿Por qué seguir ofreciendo sabiduría al trigo ya la cizaña? Dejemos a la cizaña fuera del alcance el trigo; digamos a quien son transmitidos éstos libros, y que lleva en su Nombre la Cruz, que cierre las Puertas, pues son tiempos de corrupción, y nuestras palabras no irán al fango”
8.5 Dissaor guardó silencio; y Mictlantecuhtli respondió diciendo: “hablas con verdad, Hijo Nuestro, y tu parte humana se encoleriza justamente; mas tu parte eterna e inmortal te recuerda que es así como debe ser; pues a aquellos que con espíritu abierto, libremente y por su voluntad han conocido éstos libros, merecen que se les hable sólo un poco más; ya los que gozan y atesoran sinceramente, estas últimas líneas, les serán torre fuerte; Sigamos hablando sólo un poco; ¿Comprendes, Hijo Nuestro, por qué las estrellas brillan frías en la noche? ¿Por qué los fundamentos del Abismo? ¿Qué engendró a Lo Que No Tiene Forma? Oh, Dissaor, tú conoces tales misterios, y con soberbia lo proclamas; mas ¡Ay de aquellas Criaturas de la Noche que ya no podrán conocer los misterios que les teníamos reservados, pues hemos de callar ante la estupidez humana que roba palabras de nuestros libros y las pervierte! ¡Y ay de aquellos que han sido piedra de tropiezo, para que los melancólicos y dignos no puedan entrar más a estos Libros, debido a la obra impía de unos cuantos, la cizaña! Y esos cuantos recibirán su porción de justicia.
8.6 Pues fue dicho: maldito aquel que robe una sola palabra de estos Libros.
8.7 Los conocimientos que hemos puesto al alcance del trigo y la cizaña son los más pequeños a nuestros ojos;”
8.8 “Comprendo”, replicó Dissaor, “Más ¿por qué grandes Criaturas, los humanos de la luz deben contemplarla? Pues éstos Libros han llegado a muchos indignos”
8.9 Y esta vez, los abismos de Dissaor respondieron por su boca: “porque desde que el Caos se estableció sobre la Tierra, los conocimientos también se ofrecen en medio del caos; y como los humanos son parte del caos, así habrán de corromper y desvirtuar todo conocimiento; así corrompieron las ciencias y las artes; mas tendrán el pago de justicia por su crimen”
8.10 Y las Criaturas de las Tinieblas asintieron al comprobar la sabiduría de Dissaor.
8.11 Entonces Enlil se adelantó diciendo: “por esto es necesario que la Criatura de la Noche y el Vampiro sean solitarios; para que aprendan a discernir el conocimiento que otros habrán de desvirtuar con su estupidez.
8.12 Y entonces vendrá la separación del trigo y la cizaña; hasta que, en el final, conozcamos y recojamos a los Nuestros; cuando los días sin sol vengan, y los seres de la luz enloquezcan durante los días de obscuridad, las Criaturas de la Noche y Vampiros se alzarán en todo el esplendor de su linaje; pues aprendieron a ser solitarios, y con la soledad creció su sabiduría; y sabiduría cada vez más elevada vino a ellos; y conocieron lo que ya no estaba al alcance de todos, mas que de los elegidos.
8.13 Y para que esto sea, es necesario que tú, Dissaor, tengas dos Apóstoles: Karkemish fue el primero; Tukultininurta será el segundo;
8.14 Y vendrán los discípulos, aquellos que conozcan en nobleza y sinceridad éstos Libros.
8.15 Escucha palabra de profecía; Dissaor: en el final, Tukultininurta volverá para encabezar un ejército de solitarios; los que fueron despreciados como cola de león, se convertirán en la cabeza de la fiera.
8.16 Por ahora, Hijo Nuestro, ve en busca de tu segundo Apóstol, y comunícale que ha sido elegido por motivos insondables.
8.17 Pues como nosotros lo establecimos, hace treinta y tres años humanos, Aradia se presentó a la mujer que elegimos, y cuyo nombre fue Yahtur-Ea, para que le anunciaras la Nueva, de que habría de engendrar un príncipe guerrero.
8.18 Y así fue como ocurrió: Yahtur-Ea fue sacerdotisa de Aradia en la tierra de la confusión; con flores e incienso se consagraba a su diosa, y se comunicaba con ella a través del sueño, la alucinación y la videncia.
8.19 Sabido es que Yahtur-Ea fue la primera mujer de la Tierra que en forma física pisó la tierra de Aradia; y conoció el rosal que florece con las uñas de las víctimas, y el cielo rojizo que se torna terciopelo; dulces visiones conoció Yahtur -Ea ante la presencia de su diosa.
8.20 Y Aradia se mostraba complacida; y Aradia dijo a Dissaor: “me complazco en esta mujer mortal; como ha sido decretado, he aquí el tiempo en que hemos de procrear un humano que será el enlace entre este mundo y el que le precede; mas no soy ya mujer mortal, sino Aradia; el hijo que tú y yo habremos de engendrar será cósmico y eterno, y formará parte de Lo que No Tiene Forma; será no-humano, no-Vampiro, Criatura de las Tinieblas de la última generación, que es la Primera, y en él comenzará la restauración del Universo”
8.21 Mas éste no es aún misterio para ti, Criatura de la Noche.
8.22 Siguió diciendo Aradia: “por ahora es necesario que un hijo humano venga a través de ti y una limitada mujer mortal.
8.23 Y esa mujer será Yahtur-Ea, pues así fue proclamado el Signo.
8.24 Escucha, Dissaor, los sollozos de la Luna Mortuoria, en mi cielo de terciopelo; y los cantos de los Vampiros Abismales, a los que despertamos durante nuestro viaje a los abismos; cantan sea la lujuria, no el amor.
8.25 Los fundamentos de fundamentos de la Tierra te cantan, Oh Dissaor, el Primero y más sublime de los Solitarios”;
8.26 Y Aradia fue con Yahtur-Ea, y le dijo: “Salve, Yahtur-Ea, bienaventurada mujer mortal, pues te hemos elegido para una grande misión: el hijo de Dissaor morará en tu vientre”
8.27 Y Yahtur-Ea respondió postrándose ante Aradia: “he aquí la servidora de las sombras, pues ¿quién es la arcilla para hablar al alfarero? Sea tu voluntad, grande señora y mi diosa; mi vida está en tus manos”
8.28 Y la lujuria fue entre Dissaor y Yahtur-Ea, y en una noche de luna negra nació Tukultininurta, aquel a quien se le concederá la sabiduría de la guerra.
8.29 Y Tukultininurta creció sin que Yahtur-Ea le revelara a su Padre y su misión; pues tales cosas debían serle reveladas por Dissaor; más ella le proveyó de todo cuidado y atención, no por amor, sino por orden.
8.30 Tal mujer es digna de llamarse Criatura de la Noche de más puro linaje; otras como ella vendrán y enseñarán a sus hijos la belleza de lo Obscuro; y ellos crecerán rodeados de belleza, en libertad para crear y extender sus alas obscuras, sin exponerse a la mediocridad de otros padres, que no valoran el tesoro que es engendrar a una Criatura de la Noche.
8.31 Esos niños afortunados soñarán y serán arropados por sus madres obscuras, y crecerán en cuerpo y en espíritu.
8.32 Recuerda, madre obscura, que Yahtur-Ea fue la primera en ser lo que tú eres hoy: vasija e instrumento de una Criatura de la Noche.
8.33 Bienaventurada seas; cuida y guarda a tu hijo con una devoción más allá del amor de los hipócritas y los fariseos; anímalo a extender sus alas internas; llena su niñez de arte y fantasía; y cuando tu hijo crezca, él te agradecerá tus cuidados y te exaltará sobre todas las mujeres, porque ayudaste a que fuera diferente; y con gentileza lo pusiste en el sendero del conocimiento.
8.34 En verdad te decimos, madre obscura, que de obrar así, te aguarda una recompensa, no en otro mundo, sino en tu mundo y en tu vida.
8.35 Dissaor fue a la Tierra y reveló a su primogénito, Tukultininurta, su misión; le reveló que jamás sería Vampiro, mas a cambio sería líder y piedra angular cuando la Batalla final de la soledad se alzara en el horizonte del Tiempo;
8.36 Y Tukultininurta respondió: “heme aquí”

Libro Noveno

9.1 Dissaor enseño a Tukultininurta el arte de la batalla; cómo ésta se libra primero en el interior, y luego en el exterior; Vampiros Abismales vinieron y le hablaron de las maneras del depredador; de la caza y el acecho; la alianza con las sombras de la Noche, para caer como el granizo sobre los ejércitos de la mañana; y conoció los trece mandamientos.
9.2 El Vampiro es un eterno guerrero cuyo campo de batalla es la Noche; así Tukultininurta adoptó las maneras del vampiro, aún siendo una Criatura de la Noche.
9.3 Sabido es que el humano de la raza de Abel fue el primero en hacer la guerra contra los Vampiros, los No-muertos y las Criaturas de la Noche; y la crueldad de esos humanos no conoce fin; sabido es cómo hicieron holocausto con los silenos, los hombres lobo, los hombres-reptil y los hombres-gato.
9.4 En los días en que Dissaor le reveló misterios de la guerra a su primogénito, las llamas y el sufrimiento cubrían la Tierra, debido a la raza de Abel.
9.5 Y en el Nueva y poderosa nación se traicionaron los preceptos de la sabiduría; todo fue corrompido y desvirtuado.
9.6 Por esto hubo juicio del Abismo contra la Nueva y poderosa nación; y Dissaor dijo: sea la venganza, yo pagaré mal con un mal mayor.
9.7 En la víspera de su primera batalla se revelaron las Criaturas de las Tinieblas a Tukultininurta; Ashshur, Enlil y Shamash, los tres llegaron al llamado de Ishtar; ellos fueron sus Protectores.
9.8 Y Tukultininurta fue con sus ejércitos.
9.9 Y dijo: “con la ayuda de Ashshur, Enlil y Shamash, y apoyado por Aradia, sueña del cielo y de la tierra, que marchaban todos al frente de mis ejércitos, yo, el primogénito de Dissaor, alcancé a Kashtiliash, rey de Kardunish, para entablar con él combate; e impuse la derrota a sus tropas, e hice besar el suelo a sus guerreros.
9.10 En medio del combate, alcancé con mi propia mano a Kashtiliash, rey de Karduniash, rey de los casitas; y con mis pies, como si fuera un escabel, hollé su nuca señorial;
9.11 Prisionero y encadenado, le arrastré ante Ashshur, y fue exhibido para su vergüenza en Aradia.
9.12 Me apoderé del país de Sumer y de Akkad en su totalidad, hasta sus fronteras; ly en el mas inferior, por donde el sol aparece, establecí la frontera de mi estado.,
9.13 Y arrasé las murallas, donde un gran usurpador desvirtuaba el arte y la ciencia de la otrora Gran Ciudad; ordené saquear los templos de Esagil, y levanté a Marduk su gran trono, poniéndolo en camino a Asiria; pues la verdadera Babilonia deberá ser restaurada en el interior de los que vengan después de mi.
9.14 La sangre de los enemigos muertos cubría las cimas de las montañas y los valles; las cabezas decapitadas de los guerreros estaban amontonadas como el grano;
9.15 Los nobles fueron arrojados a los leones y cachorros de león, ante la Señora del palacio; los sobrevivientes se dispersaron ante mi avance, como pájaros sobre las cimas de las altas montañas.
9.16 Yo soy Tukultininurta el Soberbio, el Solitario; Dissaor me ha exaltado como a su primogénito; con ayuda de Ashshur y de los Grandes recorro las cuatro zonas del mundo;
9.17 Mi presencia es irresistible, los reyes huyen ante mi, soy el sol y la luna de todos los pueblos, el que dirige, después de Shamash, las cuatro zonas del mundo; soy el ishshiakku de Ashshur; aquel a quien Marduk, el héroe entre los dioses, ha enseñado un destino sin igual.
9.18 Mi caballo está cubierto de duro cobre; todos los reyes huyen ante mí.
9.19 Destruí la ciudad, la aplasté como un león; conduje a sus dioses ante Aradia; entonces marché y ataqué tres veces más la puerta de la ciudad; quité de las manos de las esclavas la piedra de molino, y quité las manos de sus esclavos de su labor; liberé sus cuerpos; como en el final de los tiempos libraré a las Criaturas de la Noche de la esclavitud que sufren por causa de la raza de Abel, por la Nueva y poderosa nación.
9.20 Sean tales Criaturas como la manada del lobo; así se alzarán en poder, y yo los guiaré.
9.21 ¡Maldito sea quien te lastime, solitario! Cuando Alción llegue, me pondré en marcha nuevamente, e invadiré el interior de tu ciudad; y dejaré ver a tus enemigos las afiladas armas de Addu y Yarimlim.
9.22 Cunado me sea dada la señal, enfureceré y marcharé contra tus enemigos; y haré que estalle la peste, y comenzarán a morir, como reinó la mortandad en el país de Khatti.
9.23 Cuando vean que me prepare a tomar por la fuerza ciudades fortificadas, tendrá miedo; saldrán a mi encuentro los ancianos, y se postrarán a mis pies, y dirán: “¡Señor, no nos destruyas!” “Acéptanos Señor, como vasallos, y nosotros pondremos desde ahora a la disposición a ti nuestros conductores y tropas”; Mas yo les diré: ¡apártense de mí, hacedores de maldad! Pues ustedes marginaron y se burlaron de las Criaturas de la Noche que eran superiores a ustedes en sensibilidad y conocimiento; por esto serán aniquilados, hacedores de maldad, pues ustedes así trataron a las Criaturas de la Noche; mía será la venganza; yo pagaré.
9.24 Y verás pasar ante ti los cadáveres de tus enemigos.
9.25 Te consideraron muerto para el mundo, mas yo te digo. ¿Cómo pueden los mortales conocer los designios de los Inmortales?
9.26 Soy el mashmashu; te recibí como a un cordero; te convertiré en león.
9.27 Mi paso es como un terremoto; soy el eterno enemigo de los pueblos de la llanura; aunque eran innumerables como las estrellas del cielo, los vencí; prendí fuego a sus poblados; hice prisioneros a los sobrevivientes.
9.28 De mí emana el pulukhtu del rey; he dicho a aquel que un Nombre lleva la Cruz: cierra abruptamente las Puertas del Libro de la Soledad; que estos Libros vuelvan a Aradia hasta que pase el tiempo de la confusión; que escuchen sólo una parte del Apocalipsis del los Vampiros; y sean las últimas líneas que estas generaciones conozcan del Evangelio de los Vampiros, pues algunos han tomado éstas líneas; y no las tomarán más